Nesta quarta-feira, 28, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a divulgação de fake news, por parte de Jair Bolsonaro (PL), a respeito da pandemia de Covid-19 e reforçou a acusação de que o inquilino do Planalto incitou o crime por estimular as pessoas a não usarem máscaras.
Ainda segundo a PF, Bolsonaro se recusou a prestar depoimento. O relatório final foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Vale lembrar que o inquérito foi aberto a pedido da CPI da Pandemia após Bolsonaro associar, durante uma live, o uso de vacinas ao desenvolvimento da Aids.
“Pelas razões acima expostas, finalizamos a presente investigação criminal concluindo-se pela existência de elementos probatórios concretos suficientes de autoria e materialidade para se atestar que JAIR MESSIAS BOLSONARO e MAURO CESAR BARBOSA CID, em concurso de pessoas, cometeram os delitos de “provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”, previsto do art. 41 da Lei de Contravenções Penais, bem como de “incitação ao crime”, previsto no art. 286 do Código Penal Brasileiro”, sustenta a PF.