Por Altamiro Borges
O site Observatório dos Famosos informa que finalmente a Justiça do Rio de Janeiro decidiu punir o deputado federal Eduardo Bolsonaro, carinhosamente apelidado de Dudu Bananinha, pelo uso indevido da música Roda Vida, de Chico Buarque de Holanda. O 6º Juizado Especial Cível da Comarca da Lagoa determinou que o filhote 03 do “capetão” retire a canção de uma postagem no Instagram e fixou multa diária de R$ 1 mil pelo descumprimento da sentença.
A decisão tardia foi tomada pelo juiz Fernando Rocha Lovisi. Anteriormente, o pedido do artista tinha sido indeferido pela juíza substituta Monica Ribeiro Teixeira, que afirmou que não havia comprovação de que a famosa música fosse de Chico Buarque. Esse absurdo – típica provocação de magistrado fascistoide – agora foi anulado.
Como lembra o site, “Roda Viva, composta em 1967, foi apresentada ao público no III Festival da Música Popular Brasileira, que só permitia obras originais e inéditas, e se tornou uma das canções que marcaram o período da ditadura militar (1964-1985)”. João Tancredo, advogado de Chico Buarque, ainda pediu uma indenização no valor de R$ 48 mil e a publicação da sentença condenatória no perfil do filhote mimado do presidente cessante.
A semelhança com o paizão vagabundo
Dudu Bananinha se parece muito com o paizão fascista. Entre outras semelhanças, ele não gosta muito de trabalhar – para não dizer que é um vagabundo. Neste domingo (18), o site Metrópoles informou que o “filho 03 do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) seguiu o exemplo do pai no quesito projetos aprovados na Câmara. O parlamentar paulista aprovou apenas um projeto ao longo dos últimos quatro anos”.
“A solitária proposta, no caso, foi um projeto de resolução assinado em conjunto com outros três deputados. O texto propôs a criação do grupo parlamentar Brasil-Bahrein. A matéria foi aprovada no plenário da Câmara em 29 de agosto deste ano. Nos 28 anos em que foi deputado federal, Jair Bolsonaro conseguiu aprovar dez propostas, incluindo projetos de lei e PECs, o que dá menos de uma matéria legislativa por ano, em média”.