A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobrás no Paraná (Fafen-PR), em Araucária, que estava no plano de desinvestimento da empresa, continuará sob comando da companhia. O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira, 19.
Fechada desde março de 2020, a Fafen-PR era responsável pela produção de 30% do mercado brasileiro de ureia e amônia e de 65% do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32), aditivo para veículos de grande porte que atua na redução de emissões atmosféricas.
O Brasil é o quarto maior produtor de grãos do mundo e o segundo maior exportador. Essa produção exige a utilização de fertilizantes e hoje 85% desses produtos são comprados no mercado internacional, sendo a Rússia um dos maiores fornecedores do insumo para o agronegócio brasileiro.
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), comemorou o encerramento do processo de venda. “Dependemos da importação de fertilizantes que antes a Petrobrás produzia em Sergipe, Bahia e Paraná, da mesma forma que a privatização e subutilização de nossas refinarias vêm tornando o país dependente da importação de derivados do petróleo”.
Bacelar observou que o consumidor e o mercado interno perceberam que privatizar setores estratégicos do Estado tem impacto direto na soberania nacional. “Perdemos ativos importantes no governo Bolsonaro, agora precisamos reconstruir o que foi destruído nos últimos anos”, disse o dirigente.
Gerson Castellano, petroquímico e diretor de relações internacionais da Federação, lembra que a FUP, desde 2015, fala sobre o risco de o Brasil ficar na dependência externa. “A Petrobrás arrendou a Fafen da Bahia e do Sergipe para a Unigel, que vem priorizando exportações de amônia para produzir ureia no país. A produção de fertilizantes é estratégica. Comer é algo que independe de crenças. Quando falamos de agricultura, estamos falando de uma questão de segurança nacional. A questão alimentar extrapola ideologias”, lembra Castellano.
A saída definitiva da Petrobrás do setor de fertilizantes foi anunciada pelo governo Bolsonaro em 2019. Nos últimos anos, o Brasil aumentou sua dependência de importação para suprir o mercado doméstico, enquanto suas unidades de fertilizantes permanecem desativadas. Segundo dados da balança comercial brasileira, da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pela área econômica da FUP, no ano de 2021, o Brasil gastou US$ 15,2 bilhões em importações de adubos e fertilizantes químicos.
O valor é 90% maior do que o gasto em 2020. Foi o produto mais importado entre os itens da categoria “indústria de transformação”. O país adquiriu no exterior 41,5 milhões de toneladas de fertilizantes – incremento de 22% nas quantidades –, a preço médio de US$ 364,34 por tonelada, 56% acima dos valores pagos em 2020.
A Fafen-BA – cujos principais produtos são amônia, uréia, gás carbônico e Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) –, foi hibernada em 2018 e arrendada à Proquigel, subsidiária da Unigel, em 2020, assim como a Fafen-SE, produtora de ureia fertilizante, ureia para uso industrial, amônia, gás carbônico e sulfato de amônio (também usado como fertilizante).
Nelson
21/12/2022 - 18h06
Perdeste, brother. Então, aceites que dói menos. Relaxes e gozes, pois, a continuares com esse azedume vais acabar roendo teu fígado.
Sá Pinho
21/12/2022 - 12h46
Os vermes esperneantes, sabidamente ‘molegatos’ e portanto rastejantes e sem cabeça, entendem de Geopolítica, Estratégia, Segurança, Amazônia Azul, Dissuasão, Clima, Economia, enfim, de Soberania, tanto quanto o desgoverno do Verme Mor, o ‘minto muito & faço nada’, pelo qual esperneiam e piram.
Afinal:
‘Estoque regulador de alimentos, pra que, se lá parados só aumentam os custos à espera do possível, que pode não acontecer, não é mesmo?’
‘Indústrias, do petróleo, naval e nuclear, de insumos e materiais médicos (luvas, respiradores, máscaras, etc.), de fertilizantes, de semicondutores, para que se podemos comprar mais em conta da China, Índia, Taiwan, Rússia, etc., não é mesmo?’
E pensar que, no desgoverno do ‘minto muito & faço nada’, só pra contrariar, tivemos, a pandemia da Covid, a inflação dos alimentos, a guerra na Ucrânia…
E saber que, só pra confirmar, não tínhamos então, os insumos para vacinas, as máscaras, luvas e respiradores, à prevenção e atendimento aos infectados, levando-nos a quase 700 mil mortos, os fertilizantes para plantar e colher os alimentos necessários, as refinarias necessárias ao refinamento do petróleo bruto disponível, e por aí segue o desplanejamento estratégico em que atolaram o Brasil, pela simples razão de quererem-no eternamente colonial e consequentemente atado à dependência e ao atraso.
Eis então que Lula retoma a presidência, para desespero dos vermes em desassossego, miúdos e graúdo$.
E Viva a Vida!
Edu
21/12/2022 - 11h40
O segredo seria exportar… exportar os antipetistas imprestaveis, mandá-los para a casa do caralho já que não servem pra porra nenhuma, esses estúpidos.
E antes que eu esqueça:
PERDEEEEEEEEEUUUUUUU OTÁÁÁRIO !!!!!!
hahahahahhahahaja
Tomou no cuuuuuuuuuuuu !!!!!!!
hahahahahahaha
Bandoleiro
21/12/2022 - 11h18
Edu Pondé,
sim, importar fertilizante é mais barato que produzir no Brasil pois onde os brasileiros metem as maos fazem desastres, o mesmo vale para o diesel.
Nao hà como correr dos fatos, tanto é que essa fabrica està produzindo dividas e nada mais.
Nelson
21/12/2022 - 17h58
Onde brasileiros como Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e tantos outros privatistas-entreguistas, vendilhões da pátria, metem a mão, “fazem desastres” mesmo. Onde esses criminosos entreguistas metem a mão destroem o futuro do povo brasileiro.
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Por óbvio, esse pendor entreguista não é gratuito, pois vai garantir gordíssimos lucros para um ínfimo grupo de grandes grupos econômicos. E, é claro, a privatização do patrimônio e riquezas que pertencem ao coletivo, ao povo como um todo, vai render aos entreguistas suculentas prebendas.
Edu Pondé
21/12/2022 - 10h46
O Brasil é um grande produtor de alimentos pois possui terras férteis e precisa alimentar seu povo. A agricultura precisa de fertilizantes (também exporta alimentos para o mundo), portanto precisa de muito fertilizante. A Petrobrás pode produzir. O empresário brasileiro não tem capital, tecnologia, interesse ou peito para encarar esta empreitada logo resta a Petrobrás. Se formos importar pagaremos caro porque dependemos do câmbio favorável, que o país exportador não cobre muito imposto (ele cobrará o que quiser), fatores externos como a guerra da Ucrânia, interferem no fornecimento, no transporte e no preço do produto. Não fica barato! A solução então é fechar/vender nossas fábricas e importar o produto? Vamos raciocinar camaradas, ao invés de dizer bobagens!!
Edu
21/12/2022 - 09h45
O antipetista é um tremendo de um filho de uma puta, cuja lógica é não ter lógica. São conversinhas escrotas sem pé nem cabeça. Só os safados como eles acham graça
carlos
21/12/2022 - 07h36
Engraçado esse rebanho de gado, qdo ele apoiava as pecs do malandro vcs não diziam nada, agora nada é nada e tudo é tudo. Seus porcos .
Vieira
20/12/2022 - 16h47
Dois babacas cheios de convicção e nenhum compromisso. Certamente o maior produtor de grãos do mundo NÃO precisa de fabrica de fertilizantes e nem precisa produzir ureia para a agricultuta. Tapados e mal intencionados!!!
Saulo
20/12/2022 - 16h21
Outra fábrica de prejuízos aos brasileiros, conseguiram se livrar dessa desgraça anos atras e a mongolóide a comprou de novo sabendo que dá prejuízos.
O futuros 4 anos serão novamente nesse padrão de imbecilidade.
Kleiton
20/12/2022 - 16h19
Ninguém quer essa porcaria, outro dinheiro dos brasileiros jogado fora pelo petralhume durante os governos da estocadora de asneiras.