O Partido dos Trabalhadores (PT) escalou dois nomes que serão decisivos para que a PEC da Transição seja votada e aprovada nesta terça-feira, 20. Um desses nomes foi do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que se reuniu na noite de ontem com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Na conversa com o pepista, Haddad reforçou a tese de que não há motivos para que a votação e aprovação sejam barradas pelo Parlamento. O futuro ministro também lembrou a Lira que, o fato do STF ter decretado a inconstitucionalidade do Orçamento Secreto, não impacta na análise da PEC.
“Vamos falar com os líderes, explicar os conceitos da PEC e o que vamos fazer com o RP9 (nome técnico do orçamento secreto), que vai continuar no Orçamento, e definir a destinação desses recursos para melhorar as obras de infraestrutura e concluir obras que estão paradas”, disse Haddad após reunião.
Outro nome que foi escalado pela cúpula do PT para destravar a votação da proposta foi do deputado federal José Guimarães (PT-CE), cotado para ser líder do futuro governo na Câmara. Com bastante trânsito entre os parlamentares, Guimarães foi escalado por Lula e o PT para “negociar na planície”, ou seja, de conversar com cada deputado para aprovar a PEC, sem sustos.