Ainda era final da tarde desta quarta-feira (7) quando Dina Boluarte foi empossada como a nova presidente do Peru. A transferência de poder foi oficializada após a destituição e prisão de Pedro Castillo pela tentativa de golpe, por meio da dissolução do Congresso e a implantação de um “governo de exceção”.
Com rejeição de 70% da população, segundo pesquisas recentes de opinião pública, a destituição de Pedro Castillo foi aprovada por 101 votos dos 130 parlamentares que formam a Casa Legislativa Nacional. Vale lembrar que o próprio Congresso é dono de uma exorbitante rejeição de 86%.
Em sua primeira ação como governante máxima, Dina Boluarte pediu trégua a oposição liderada pelo grupo fujimorista para colocar fim ao impasse político e a crise institucional. Nessas primeiras horas, a presidente vai formar e anunciar o novo gabinete ministerial.
Como Boluarte pretende terminar o mandato, que vai até julho de 2026, a avaliação é que a principal tarefa do novo governo será de buscar a sobrevivência em meio a hostilidade política que se instaurou dentro do Parlamento peruano. A tarefa não será fácil e não se descarta a possibilidade de renúncia da nova presidente e consequentemente, novas eleições.
Tanto é que em seu primeiro discurso, a chefe de estado destacou a necessidade de “unidade nacional” e disse que, no momento, os partidos devem deixar de lado suas divergências para reconstruir o país assolado pela crise. “Faço um pedido muito concreto à representação nacional, solicito uma trégua política para instalar um governo de unidade nacional”.
Nas entrelinhas, Dina deixa claro que não tem interesse na continuidade do confronto político, que marcou os 16 meses do governo de Pedro Castillo e o Congresso, formado majoritariamente por políticos de direita. Após sua destituição, Castillo foi detido e levado para a sede da prefeitura de Lima e, na sequência, transferido para uma base policial.
Além das denúncias de corrupção e as investigações em curso, o agora ex-presidente peruano foi acusado em flagrante pelo crime de rebelião. Vale lembrar que no Peru, existe uma operação semelhante a Lava Jato, que também é liderada pelo Ministério Público, e que acusa Castillo de comandar suposta organização criminosa.
Zulu
08/12/2022 - 13h07
Uma coisa é certa… dessas republiquetas da america latrina ninguem tem nada a aprender, sò palhaçadas , bananices, ladroagem…sò folclorde quarta serie, percas de tempo e nada de util.