O professor especialista em China, Elias Jabbour, classificou como “irresponsável” a reportagem de Jamil Chade, no UOL, sobre “delegacias ‘clandestinas'” da China no Brasil.
“Cadê as delegacias, Jamil Chade?”, questiona Elias no Twitter. “Uma das matérias mais irresponsáveis do jornalismo recente. Nenhuma evidência ou prova. O nome disso é ‘jornalismo de guerra’. Um servilismo ao circuito Elizabeth. Um desserviço ao país. Uma vergonha”, prosseguiu.
A “reportagem” de Chade diz que “um levantamento realizado pela entidade Safeguard Defenders revela que as autoridades chinesas mantêm três delegacias supostamente clandestinas em solo brasileiro”.
“A acusação feita pelo grupo de ativistas é de que tais centros sirvam para monitorar e intimidar chineses no exterior, além de obrigar dissidentes em determinados casos a embarcar de volta ao país”, prossegue.
“O estudo agora mostra que existem mais de 100 delegacias de polícia mantidas pela China, em 53 países. O documento está sendo publicado nesta segunda-feira e foi primeiro revelado pelo jornal The Guardian”, afirma em outro trecho.
“O governo chinês explicou ao diário britânico que tais locais servem apenas para prestar serviços aos chineses no exterior, incluindo procedimentos burocráticos como renovação de passaporte ou carteira de motorista. Mas, para a Safeguard Defenders, tais centros são usados para ‘assediar, ameaçar, intimidar e forçar’ chineses a retornar ao país para serem processados”, completa.
Manoel
06/12/2022 - 15h09
Está correto o Professor .
Emerre
05/12/2022 - 20h24
Das 700 bases militares estadounidenses espalhadas pelo mundo, com 500 mil soldados ninguém aqui comenta. Conveniente, não é ?
Paulo
05/12/2022 - 19h14
O que eu sei é que há máfias chinesas atuando no país para extorquir chineses e sino-brasileiros aqui residentes (até vi recentemente uma reportagem sobre uma senhora chinesa resgatada pela PM de uma tentativa de sequestro dos mafiosos). Se obedecem a qualquer comando de Pequim ou não eu não sei. Mas também não duvido…
Marcelo Marques
05/12/2022 - 13h13
Você é que é um cretino.
Nelson
05/12/2022 - 13h10
Já faz mais de 10 anos que o Sistema de Poder que domina os Estados Unidos vem matando Julian Assange “a conta gotas”. O crime do editor de Wikileaks: divulgar, para o mundo conhecer, uma fração da monumental podridão que vige nesse sistema sob a aura de democracia com a qual os EUA costumam se mostrar à humanidade toda.
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Defensores ferrenhos da liberdade de imprensa – “da boca para fora” – os governos dos EUA de tudo fazem para calar as vozes que “apertam seus calos”. Uma vez que também se apresentam como dotados dessa virtude, os órgãos da mídia hegemônica deveriam estar a denunciar, diária e contumazmente, essa postura ditatorial dos governos dos EUA.
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Mas, como são “cós e calça” com esse governo e não defendem liberdade de imprensa coisa nenhuma, optam pelo mutismo. A liberdade de imprensa que defendem é o direito de dizerem e publicarem o que bem entenderem, ainda que sejam mentiras, de forma totalmente impune, contra quem quiserem. Desde que autorizados pelos EUA, é preciso frisar.
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Então, eu pergunto. Cadê o movimento dessa mídia – incluindo o senhor Chade – exigindo dos governos dos EUA a libertação imediata de Julian Assange? Falo de ações diárias e contundentes de pressão para que Assange escape à tortura que vem sofrendo há muitos anos.
Tony
05/12/2022 - 13h03
Irresponsavél é esse cretino fazer apologia da ditadura Chinesa dia e noite…mas o esquerdismo a moda bananeira nao passa disso.
Venezuela, Nicaragua, Honduras, a lendaria Cuba…nao passa sa apologia dessas aberraçoes.
Paulo Werneck
05/12/2022 - 10h54
Além de não apresentar nenhuma evidência, esqueceu de dizer quem está por trás dos Safeguard Defenders. Seria a CIA, o M16, o Steve Bannon?