O ex-ministro e atual presidente do PSD, Gilberto Kassab, declarou em entrevista a O Globo que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai começar com uma base sólida de parlamentares aliados.
Para o dirigente pessedista, isso se deve ao apoio do PT a reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Vale lembrar que além dos petistas, outros partidos da coligação de Lula também declararam apoio ao pepista.
“Acho que apoiar o Lira é uma decisão correta, porque ele mostrou ao longo dos últimos tempos que é cumpridor e tem perfil pragmático. Lula vai iniciar o seu governo de maneira diferente de Bolsonaro, que começou sem alguma base quatro anos atrás”, observou Kassab.
“Com os partidos que estiveram na sua coligação, mais outras siglas como PSD e MDB, já conseguirá sair com aproximadamente 250 deputados ao seu lado. Além disso, com a ascendência que Lira tem no mundo do Centrão e o compromisso de governabilidade que está estabelecendo com Lula, alcançará 300 parlamentares nas votações que vão ocorrer”, prosseguiu.
Ainda na visão de Kassab, Lula não se tornou refém do Centrão, pois o presidente eleito busca a “tranquilidade” que a ex-presidente Dilma Rousseff não teve, principalmente no segundo mandato que culminou na sua derrubada.
“Também discordo que Lula virou refém do Centrão. Ele está em busca de uma tranquilidade que o PT não teve no governo de Dilma Rousseff. A derrota na eleição da Câmara para Eduardo Cunha em 2015 custou muito caro. Não faria sentido o PT gastar energia contra Lira”.
Netho
05/12/2022 - 14h35
“300”! Alguém qualificou esse quantitativo em 1993. Qualquer semelhança com 2023 será mera coincidência. Agora a adjetivação é outra: “maioria constitucional qualificada”.
carlos
05/12/2022 - 09h31
Eu tbm acho que sim não é novidade pra ninguém, por que sem eles o país ingovernável, seriam uma espécie de mal necessario.
Paulo
04/12/2022 - 11h28
Qual a novidade? Os bobos de Bolsonaro acharam que Lula teria uma oposição conservadora…É cada um mais trouxa que o outro…