A hipótese de que Lula morreu e foi substituído por um clone precisa ser levada a sério.
Em primeiro lugar, é necessário investigar o porquê de o clone ter dez dedos. Ora, o fato de Lula ter nove dedos nas mãos é sabido e notório. Como o Departamento de Clonagem do PT comete uma falha dessas?
A máscara de silicone – produzida no Projac pelos camaradas da Globo, segundo fontes gabaritadas – é altamente realista, mas ninguém reparou que o clone tinha mais dedos que o Lula original? Inaceitável.
Outro ponto, ainda mais crucial, é sobre o grau de semelhança do clone com o ser humano original. A clonagem é focada nos aspectos físicos da pessoa? Ou também inclui o mundo interno – pensamentos, emoções, ideologia, sonhos etc.?
Se a clonagem for total, incluindo os aspectos subjetivos mencionados, o projeto vencedor nas urnas será tocado conforme a cabeça do verdadeiro Lula. Com a vantagem de que os gastos no cartão corporativo certamente irão diminuir – o item mais caro será o óleo para lubrificar o androide.
Agora, se a clonagem for só dos aspectos físicos, temos um problema. Seremos governados nos próximos quatro anos por um robô de cujas ideias não sabemos nada.
O que o clone pensa sobre o teto de gastos? O clone vai fortalecer os BRICS ou se alinhar bovinamente aos EUA? O clone está preocupado com as mudanças climáticas ou será cooptado pelos traficantes de madeira e mineradores?
Também não podemos descartar a hipótese de que o clone de Lula esteja confabulando com outros androides pelo mundo para acelerar o aquecimento global e a extinção da humanidade, e assim finalmente tomar o controle do planeta, subjugando a raça humana e dando início a uma nova era na Terra, onde a vida biológica estará submetida à inteligência artificial.
São muitas perguntas ainda sem resposta.
E sabemos que a grande imprensa, as redes sociais e os bancos, expoentes do movimento comunista internacional, não têm o menor interesse em saber a verdade. O próprio movimento comunista pode estar sendo tocado por clones: o que seria mais igualitário que um mundo só de robôs?
Não podemos, repito, descartar nenhuma hipótese.
Esperamos que no pen drive (uma tecnologia quase tão avançada quanto a clonagem humana) que Eduardo Bolsonaro entregou ao mascote da Copa, quer dizer, às autoridades do Catar, estejam as respostas que precisamos.
E, se tudo der errado, a gente chama o doutor Albieri.