Nesta terça-feira, 22, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reiterou sua confiança no sistema eleitoral brasileiro após o PL, partido de Bolsonaro, pedir ao TSE que invalide os votos computados em 279 mil urnas no segundo turno da eleição presidencial.
Caso o pedido fosse atendido, o inquilino do Planalto venceria o pleito. Além disso, Pacheco disse que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é algo inquestionável.
“Eu não consegui acompanhar o pronunciamento [do PL], então não tenho informações precisas em relação a isso”, declarou o presidente do Congresso.
“O que eu tenho é o conhecimento nacional de que o resultado e o relatório de urnas válidos são os do dia 30 de outubro, quando houve abertura das urnas e foi dada a vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Eu considero que este fato é inquestionável”, prosseguiu.
Ainda de acordo com Pacheco, “temos de ter responsabilidade de compreender e diagnosticar o que está sendo dito, para ter uma conclusão”. Ele ainda afirmou que buscaria “conhecer quais são os argumentos [do PL] para poder, eventualmente, responder”.
Vale lembrar que após o PL ter protocolado a ação no TSE, o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, lembrou em seu despacho que “as urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022”.
Moraes prosseguiu dizendo que “sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas”.