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Bresser Pereira diz que Lula e mercado precisam entender que ‘tudo mudou’ em 20 anos

O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira destacou em artigo publicado na Folha de São Paulo que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o mercado financeiro precisam entender que o Brasil e o mundo passou por diversas transformações nas últimas duas décadas. Por isso, Bresser pondera que o novo governo […]

7 comentários
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Imagem: Divulgação

O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira destacou em artigo publicado na Folha de São Paulo que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o mercado financeiro precisam entender que o Brasil e o mundo passou por diversas transformações nas últimas duas décadas.

Por isso, Bresser pondera que o novo governo não “adote os mesmos critérios e escolha dirigentes na área econômica simpáticos a eles. Não há razão para Lula escolher uma equipe econômica que conflite com o mercado financeiro e as elites econômicas, mas tanto o presidente quanto essas elites deverão considerar que tudo mudou nestes 20 anos”.

“O Brasil também mudou muito nestes 20 anos. O neoliberalismo fracassou aqui ainda mais radicalmente que no norte global. A economia brasileira está quase estagnada desde 1980. Só houve um momento melhor no governo Lula. As elites econômicas, porém, não perceberam que esse fracasso aconteceu tanto aqui quanto lá fora e continuam mergulhadas no seu neoliberalismo dependente”, observa o ex-ministro.

“Existe agora uma oportunidade para a retomada do desenvolvimento, que foi aberta com a mudança ocorrida no norte global. Este não será mais tão agressivo em se opor a políticas desenvolvimentistas bem pensadas e que se impõem. Lula e aqueles que o apoiam, assim como a centro-direita que o vê com reservas, deverão considerar essas mudanças, que foram profundas. Ao escolher seus ministros da área econômica, o futuro presidente estará também decidindo se o Brasil sairá da quase estagnação secular ou não”, completa.

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Comentários

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Edu

14/11/2022 - 22h35

Antes de qualquer coisa, é triste ver como a vida do filho da puta antipetista é completamente sem sentido.
Verme, otário e babaca, esses seres deprimentes não tem serventia ao Universo.
Só comparáveis a vírus de moléstias degradantes.

EdsonLuíz.

14/11/2022 - 21h19

O Argumento-Tática de certo tipo de petista, de pegar duas cestas e em uma colocar bananas, melancias, laranjas, acerolas e pêssegos e chamar tudo de mangas e na outra cesta colocar abacaxis, limões, mamões, peras e maçãs e chamar tudo de abacates, e de aplicarem esse maniqueísmo dualista por conveniência sacana: isso é completamente vergonhoso.

Mas eles nem coram para fazer isso!
▪Com eles é assim (por exemplo): Marina é humilhada entre empresários predadores, sai da reunião, deixa Lula e vai embora. Esse tipo de petista constrange, esmaga, é leviano, é sacana, chama Marina Silva de “auxiliar de não sei quem”. E coitada da pobre da Marina.
▪Mas se Marina, sei lá por qual motivo, se reaproxima, empresta seu nome mais uma vez ao lulismo, apoia Lula e o PT, eles mudam com Marina. Nesse caso, eles encontram formas de esquecerem o massacre que fizeram, não pedem desculpas, fingem não recordar que Lula negociava facilitações para predadores ambientais e foi esse o principal motivo de afastamento de Marina de Lula e do PT.

E depois, se bolsonaro ou um seu apoiador, na ora de vender as frutas, erra no troco porque não sabe ou para levar vantagem, eles batem bunbo, xingam, chamam de corrupto;…

… mas se for Lula ou um lulista que erra no troco, por não saber ou para se aproveitar, nesses casos eles ficam caladinhos ou invertem tudo para disfarçar, mas apoiam os erros dos cúmplices.

E são incansáveis nessa prática fascista!

E quanta cultura precária eles têm, ao mesmo tempo misturada a muita ignorância.

Mas melhor seria se fossem só ignorantes: cultura mal aprendida e aprendida errada é pior que não ter cultura nenhuma.

Eu fico matutando o que o filósofo Giorgio Agambém pensaria dessa gente!

●Se você denuncia tudo, aí começam desqualificações fajutas, constrangimentos, agressões…

Sempre, sempre, sempre, suas atitudes fascistas. E mesmo assim querem ser minions de tipo superior aos bolsominions ou nem querem ser minions!

Alexandre Neres

14/11/2022 - 20h02

Pantaleão, como de praxe, está emendando uma patranha na outra. Vou me abster de comentar sobre a peroração nonsense.Raramente teceu alguma crítica ao desgoverno que está nos seus estertores. Seu alvo sempre foi Lula e o PT, sob ataque cerrado. Agora o velhaco está anunciado aos quatro ventos que irá combater o desgoverno que já bateu em retirada.

Os ratos sempre abandonam o barco quando se dão conta que o navio está afundando.

É bom diferenciar os minions desta triste figura. Os minions lamentam no muro, trepam no caminhão, comemoram efusivamente a prisão de Alexandre de Moraes, mas não são tão hipócritas quanto esse quinta-coluna. Ele agora está defendendo os minions, mas é bom separar o joio do trigo.

Este papel de linha auxiliar do concorrente derrotado, sempre o poupando de críticas contundentes, muita vez passando pano descaradamente para o mitômano, ao tempo que direcionou todas as baterias para o presidente eleito, depois de tudo que vivenciamos nestes 4 últimos anos, colocam este fanfarrão na posição de hors concours: o maior pelassaco deste blogue!

EdsonLuíz.

14/11/2022 - 19h16

Alguém repostando em outro post que não mais localizei, não importando no momento o nome do repostador, aborda coisas da macroeconomia, cita o bastante bom pensador heterodoxo em economia André Lara Resende, que é realmente muito bom pensador e é melhor provocador ainda, e arrisca fazer identificação de “minions”.

●Sobre identificar minions, o repostador identifica errado.

Oras! É tão fácil identificar minions, e nem isso ele faz bem. Será que outras coisas que ele cita têm propriedade, já que sequer sabe identificar minions?

■Se ele busca identificar minions (não sei para quê!), minions políticos há duas espécies no Brasil, com práticas e cognições bastante assemelhadas, mas de sinal invertido.
▪Há o minion tipo “bolsominion”;
▪Há o minion tipo “lulaminion”
*Ele, o repostador identificador de minions, ele mesmo é um minion, um mínion do tipo “lulominion”.

Eu combato Lula e coisas assemelhadas; e combato jair bolsonaro e coisas assemelhadas. Tenho meu motivos para combatê-los e as suas ideias econômicas, seus apoios a autoritarismos diversos mundo afora e seus populismos são pontos comuns aos dois que tenho como motivos importantes para combatê-los. Mas não combato minions. Minions têm direito de ser minions, se quiserem ser, e não cabe combatê-los.

As coisas que combato, o faço porque tenho que essas coisas, em suas consequências na sociedade, são venais em prejuízo de todos nós.

●Sobre macroeconomia, André Lara Rezende e suas ideias e provocações, não sei se o repostador sabe exatamente o significado disso, e não o desautorizo ou desqualifico. Não faço desqualificações exatamente por eu não ser um mínion, como ele é, e porque penso que ele e qualquer um, conhecendo ou não sobre o que fala, se ele se abstrair de misturar seus juízos sobre economia, teorias econômicas e pessoas, pode dar a opinião que quiser, inclusive sobre o que não sabe ou não entende.

■André Lara Resende.
▪André Lara é muito bom pensador em economia (do que Pérsio Arida é gênio). E André Lara é melhor provocador ainda do que é bom pensador em economia (ser bom operador é outra cousa e pode exigir muitas outras considerações).

André Lara tem pensado e feito provocações sobre a recente, muito pouco conhecida e nunca aplicada (que eu saiba) Teoria Monetária Moderna (MMT).

A MMT preconiza expansão de gastos para reativação da economia. A MMT é uma teoria que provoca muito debate na internet, mas, como teoria, não conta com muitos apoiadores entre economistas com maior experiência aplicada a políticas públicas.

A Teoria Econômica Moderna, no atual estágio, é um exercício de atualização do keinezianismo… com um viés (…). Sobre a MMT sequer pode-se dizer que seja experimental, já que nunca foi aplicada.

Mas, sendo o Lara Rezende o que mais tem abordado a possibilidade de adaptação e aplicação da MMT no Brasil, vou observar uma polêmica em economia que ocorreu faz não tanto tempo e que teve o Lara Rezende como polemista.

O professor Jhon Cochrane, acho que da Universidade Cornel (a mesma em que José Serra é professor, se ainda é), começou a pensar uma abordagem sobre juros concebendo –apenas como exercício mental– que:
▪”Para combater a taxa de inflação era necessário COMBATER a taxa de juros.

Pode ficar bem complexo aprofundar aqui. Não vou fazer isso. Mas a premissa em (▪, acima) deixa claro que se trata de uma abordagem sobre combate à inflação bem disruptiva em relação à Teoria Econômica Monetária mais ortodoxa e experimentada.

Pois bem!
André Lara passou a discutir e polemizar para chamar atenção para a abordagem de combater os juros como forma de combater a inflação (e não o contrário, como a teoria mais antiga e bem testada recomenda).

O professor Cochrane foi consultado quanto à aplicação no Brasil de seu exercício mental sobre juros e inflação.

O exercício do professor, também este, como a MMT, era menos que experimental: tratava-se apenas de um “paper” para discussão.

A resposta do professor Jhon Cochrane sobre aplicar no Brasil sua especulação teórica, que André Lara Rezende defendia:

●”Não façam isso!”.
●”NÃO façam isso!”.

Foi a resposta do autor da especulação teórica defendida por André Lara, em resposta após ser informado sobre a situação fiscal, a situação de taxa de inflação e a taxa de juros do Brasil à época.

Depois, imediatamente passou a fazer considerações àqueles economistas ligeiros em adotar ideias disruptivas em políticas públicas.

E mais!

■O professor Jhon Cochrane falou que, pelas taxas de inflação e juros que o Brasil apresentava, o Brasil precisava era de “uma política sólida como um mineral”*.
*Tradução minha, que pode não ser tão exata.

Pois é bom prestar muita atenção, antes de adotar experimentos econômicos não testados em um Brasil tão pobre e com economia tão maltratada: a situação fiscal, a taxa de inflação e a taxa de juros hoje estão piores que a situação em que o professor Jhon Cochrane desaconselhou experimentos assim.

Edson Luiz Pianca.

EdsonLuíz.

14/11/2022 - 12h52

Após nominar bolsonaro e Paulo Guedes nessa fala escrita abaixo, vou fazer coro com ela.

alex

14/11/2022 - 12h11

Idiotas como Lula que vivem de uma ideologia troglodita de decadas atras nao fazem ideia do que seja o mundo hoje.

O que manda nesses elementos anacronisticos é a ideologia pre embalada pronta para fazer desastres e que nao muda nunca…é sempre a mesma ladainha com tudo qualquer assunto.

Para o Brasil virar uma Argentina de hoje demora 6 meses, para virar Venezuela um ano e meio….

    Nelson

    14/11/2022 - 20h55

    Aquele que tu consideras um “idiota” ganhou daquele que tu consideras um super, hiper, ultra, o suprassumo.
    E o teu “mito” foi derrotado ainda que tenha roubado às escâncaras para ganhar a eleição. Uma vergonheira total.

    Portanto, o melhor que tu tens a fazer é aparecer por aqui para apresentar algum argumento consequente. Caso contrário, enfies a viola no saco e “vazes”, pois, de baixíssima qualidade, teus comentários em nada contribuem.


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