Enquanto o Brasil todo assistia a passividade e complacência de policiais militares de todo o país com hordas de extremistas fechando rodovias de todo o país, inclusive na cidade e no estado de São Paulo, o oposto ocorrida na capital paulista.
A Prefeitura de São Paulo não se furtou de agir com “violência física e psicológica” contra os moradores da ocupação do prédio da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab), na Avenida São João, no centro da cidade.
Precisou que uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) no sábado (5), proibisse que o tratamento dispensado aos golpistas e extremistas nas rodovias fosse o mesmo dado por pessoas que não impediam o direito de ir e vir de qualquer cidadão, estavam apenas defendendo o direito de terem um teto para morar.
Nos últimos dias, a Guarda Civil Municipal (GCM) entrou em confronto com os moradores da ocupação. Segundo a Frente de Moradia Popular, coletivo formado por movimentos autônomos para conquistar projetos habitacionais, há medidas de restrição de acesso ao prédio e mesmo assim os guardas impedem a entrada de homens na ocupação, permitindo apenas mulheres e crianças.
Os manifestantes informaram ainda, por meio do perfil Frente de Moradia Popular no Instagram, que a Guarda Civil Metropolitana estava impedindo a entrada de água para as pessoas que ocupam o prédio da Cohab.
Ao mesmo tempo em que manifestações por todo o país são fartamente patrocinadas e abastecidas por empresários que não possuem qualquer compromisso com o estado Democrático de Direito e a República brasileira.
Conforme decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), firmada pelo juiz Renato Augusto Pereira Maia, os agentes de segurança pública de São Paulo estão proibidos de causar quaisquer atos de violência física e ou psicológica aos ocupantes da ocupação.
Precisou a justiça agir para que cidadãos que lutam por direitos fossem tratados como terroristas que fecham rodovias em prol de um atentado contra o Estado brasileiro.