Neste sábado, 5, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, ordenou a Procuradoria-Geral da República (PGR) que colha de forma “imediata” o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por causa da perseguição armada contra o jornalista negro Luan Araújo na véspera da eleição.
O caso ocorreu pelas ruas próximas a avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Gilmar atendeu a uma investigação preliminar da própria PGR, antes de decidir sobre o início de uma investigação.
“Ainda que tal depoimento já tenha sido prestado em primeiro grau, a reinquirição da parlamentar pelo promotor natural do caso constitui medida útil ao regular desenvolvimento das investigações, razão pela qual deverá ser imediatamente realizada pela PGR, tendo em vista inclusive a relevância do caso e a necessidade de se imprimir um ritmo adequado a este procedimento investigativo, em observância à dimensão objetiva do princípio da razoável duração do processo”.
Vale lembrar que Zambelli fugiu para os EUA, mas Gilmar lembrou que o depoimento imediato pode ser feito por videoconferência. Caso a PGR não cumpra a ordem da Justiça, o ministro garantiu que o inquérito será aberto à revelia.
Paulo
06/11/2022 - 11h21
GM, o “justiceiro”. Ele se situa no núcleo dos que beneficiaram Lula, na Lava-Jato, permitindo que se livrasse solto e voltasse ao Poder…Embora, verdade seja dita, o núcleo bolsonarista do STF nada fez para impedir isso, obedecendo ao chefe que queria Lula na disputa, para polarizar e impedir os não binários de ter candidato viável…