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Alckmin será o coordenador de transição para o governo Lula, anuncia Gleisi

A presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, anunciou nesta terça-feira, 1°, que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), será o coordenador de transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na entrevista coletiva que concedeu hoje, Gleisi afirmou que “ele [Alckmin] é o vice-presidente da República e tem mais […]

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Foto: Roberto Casimiro/Fotoarena/Agência O Globo

A presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, anunciou nesta terça-feira, 1°, que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), será o coordenador de transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na entrevista coletiva que concedeu hoje, Gleisi afirmou que “ele [Alckmin] é o vice-presidente da República e tem mais do que legitimidade, poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido”.

Como adiantei ontem, Lula escalou o seu vice para coordenar esse processo de transição.  No primeiro momento, Alckmin deverá se reunir com o atual ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI).

O presidente e candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL), já autorizou o início dos trabalhos. A expectativa é que esse processo ocorra dentro da normalidade, já que a maioria dos cargos de primeiro e segundo escalão do atual Governo Federal estão sendo ocupados por indicados do Centrão.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Comentários

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Paulo

01/11/2022 - 22h20

Lula, espertamente, a pretexto de prestigiar Alckmin, o coloca no olho do furacão, para intermediar a “transição”. Com Bolsonaro, tudo será boicotado, nesse interlúdio para o próximo governo…

Zulu

01/11/2022 - 19h42

A ocasiao para mandar um cabo e um soldado no STF foi no dia 7 de setembro de 2021, vacilou e agora ja era, o Foro da Sao Paulo voltou.

Uganga

01/11/2022 - 19h25

Ao invés de ira pra frente volta-se atras…?!?! Kkkkkkkkkkkk

Uma tragicomedia patetica de tao ridicula…

Fanta

01/11/2022 - 19h20

As baboseiras terceiromundistas de sempre, a exploraçào hipocrita da tragedia alheia.

Mesmo com uma pandemia que caiu como uma bomba num pais ja fragil o Brasil tinha tudo a favor no Congresso e nos numeros da economia para se sair bem nos proximos anos. 3 anos foram perdidos correndo atràs de prejuizos causados pela pandemia e guerra mas jà em 2019 os sinais de recuperaçào apòs a passagem da desgraça petistoide eram claros.

Foi uma ocasiao jogada fora para continuar fazendo algo diferente da mesmice retrograda terceiromundista de sempre mas os brasileiros sao como crinçinhas que vivem o momento sem pensar nas consequencias do que dizem ou fazem e nao possuem os meios para olhar além da ponta do proprio nariz (por isso sao constantemente explorados por 4 canalhas FDP).

O novo governo vai achar contas em dia e poderà surfar nos mesmos numeros por todo o 2023 pelo menos ou até começarem a meter as maos a moda populistoide bananeira e fazer merda.

Lula nunca passou fome pois se tivesse passado nao teria assaltado o bolso e brincado com a cara dos brasileiros dia e noite por decadas…quem està pagando a conta e vai continuar pagando por anos a imundicia que estes animais fizeram sao os brasileiros que acordam as 5 da manhà para ganhar 2.000 R$ por més. Um Presidente da Republica quem mete a mao no dinheiro dos outros deve apodrecer na cadeia e quem faz o que estes vermes fizeram num pais como o Brasil deve ser enforcado em praça publica. E’ um elemento rasterio, um canastrao de quinta categoria, perfeito para o que a Globo precisa…

A infestaçào ideologica que ainda corre solta nessa plantaçào de bananas da America Latina é um cancer, todos os paises que se entregam a terceirizaçào de responsabilidades e promessas infantocarnavalescas se lascam altamente mas parece que a ignorancia endemica da America Latina nao deixa que as pessoas aprendam facilmente a liçào do dia a dia.

DESCONFIAR ou melhor ainda PASSAR LONGE de quem precisa a cada 2 minutos se autorpoclamar como detentor e distribuidor da Democracia nesses paisecos sem pé nem cabeça…exemplos que deram em merda nao faltam.

Crime organizado em festa, Foro de Sao Paulo em Festa, Faria Lima em festa, Globo em festa…

Pobre Pindorama…

    Nelson

    01/11/2022 - 23h44

    Pô, meu chapa. Ao que parece tu acreditas que os que acessam o sítio do Rosário são todos uns tansos.

    Se tivesses real preocupação com “os brasileiros que acordam às 5 da manhã para ganhar R$ 2.000 por mês”, não estarias aqui a lamentar e chorar a derrota de Bolsonaro, mas a festejar a vitória de Lula.

    Em quatro anos de governo, Bolsonaro não concedeu sequer um centavo acima da inflação de reajuste ao salário mínimo. Não bastasse isso, já estava a preparar legislação para dar o cano nos que vivem de salários, mais fortemente nos que dependem do salário mínimo, trabalhadores da ativa e aposentados. E lançou ainda várias MPs com o objetivo de rapar ainda mais os já parcos direitos da classe trabalhadora.

Sá Pinho

01/11/2022 - 18h51

Para os esperneantes em exercício permanente e acelerado, na vã esperança do terceiro turno que não virá, por impossível, em tempo que o Brasil atingiu o ápice rumo ao ‘Coração das Trevas’, considerando-se a extrema dificuldade que essa ‘gente de bem’ e ‘pais de família’ demonstram em relação a intelecção de textos, compreendam que esse post informa iniciar-se com a transição sob comando do vice-presidente democraticamente eleito, Geraldo Alckmin, a tão ansiada por todos brasileiros civilizados, ‘cerimônia do adeus’ a mediocridade e aos medíocres que assolaram o país.

Quando 2023 chegar, o Brasil estará novamente pronto a respirar a normalidade civilizatória, sem xucros solavancos e barracos, feliz.

Alexandre Neres

01/11/2022 - 17h15

Extraído do Portal Metrópoles do blog do Noblat

Só Lula (por Tânia Fusco)
Só Lula, seu carisma e sua história teriam força e prestígio para trazer para um centro comum gente de polos opostos
Guga Noblat
01/11/2022 13:00, atualizado 01/11/2022 1:55

Lula não venceu – nem venceria – sozinho. Mas só ele seria capaz da façanha de reunir frente plural e real a favor da democracia no sentido mais amplo e precioso do termo. A vitória – apertada em números e gigante em significados – ensina, até pra incrédulos, que, à beira do abismo, nada é irreconciliável.

Depois de tanto sufoco, deu bom nas urnas. Bem vinda de volta, sua majestade a Democracia.

Ganhou o Brasil dos brasileiros que compreenderam a ameaça de um segundo governo dos que pretendiam refazer o país segundo sua cartilha de costumes antagônicos aos bons costumes – de respeito às leis e às diversidades todas e, principalmente, de intolerância a distancia social que permite a uns poucos comer à vontade, dormir em cama boa, trabalhar e descansar, estudar e aprender, pensar e sonhar com futuro, enquanto, nas calçadas da sua vizinhança, milhares catam descartes de ossos para aplacar um pouco da fome diária, cotidiana, renitente.

Em 20 anos o Brasil viu envelhecer, morrer, ser sufocada, desmilinguir-se ou desfazer-se grandes lideranças da política nacional. Sem substitutos. Entre outras vitórias, a campanha de Lula tem também o mérito de revelar sangue novo no fundamental cenário da política nacional – Simone Tebet é a mais evidente dessas revelações.

Mais do que menção como uma revelação, Simone merece reconhecimento pelo seu corajoso timing de, derrotada nas urnas, dizer a que veio. Ao fim do primeiro turno, foi clara e contundente: “Eu tenho lado”. Respeitosamente, demarcou tempo de decisão ao seu partido – 48 horas. Não deixou dúvida. Com ou sem seu PMDB, faria parte da Frente de luta contra um ameaçador obscurantismo nunca vivido no país.

Simone entrou pequena e desconhecida no processo eleitoral deste 2022, sai grande, conhecida e respeitada. Participando ou não do governo Lula – e será um desperdício não incluí-la -, está posta como forte nova liderança – feminina e pra além disso – da política nacional.

Hora de tirar o chapéu também pro Geraldo Alckmin e pra Marina Silva. Geraldo tem histórico de respeito e lealdade aos seus pares, como fez com Mario Covas, por exemplo. Mostrou-se parça, resistente até aos narizes tortos das internas do PT, que não foram poucos. Discreto, o futuro morador do Palácio Jaburu, foi relevante na construção da vitória, será também na construção da governabilidade para Lula.

Marina, diferente de Ciro Gomes, deixando rancores de lado, não fez figuração, mas participação efetiva na campanha da Frente-Lula. Retoma seu lugar de respeitosa e venerável figura da esquerda brasileira, fiadora das causas de proteção e boa convivência com a natureza do planeta, que vão para além da defesa do meio ambiente.

Visíveis ou invisíveis, linha de frente ou suporte, a campanha vencedora de Lula foi construída por muitos, tijolo a tijolo, contra a SS nazi do Jair – agressiva, violenta, sem pudores nem limites de grana e de ética. Foi guerra. Como os bons comandantes, Lula cresce na adversidade.

Sobreviventes do terra arrasada promovida na política brasileira pela Lavajato e seus demônios, Lula e seus apoiadores marcaram nesta campanha a importância da luta política no campo democrático.

Política não é religião de prática cega. Política é exercício de achar convergências entre divergentes. Convergências de propósitos e de princípios. Se nem sempre é assim, não significa que não deva ser assim. Sem idealização, a Frente que elegeu Lula foi assim. Juntou brasileiros e seus votos na convergência de propósitos e princípios.

Só Lula, seu carisma e sua história teriam força e prestígio para, com os tais princípios e propósitos, trazer para um centro comum gente de polos opostos. Adversários não são inimigos. Assim, em determinados momentos e circunstâncias históricas, devem estar juntos. Sempre dá certo.

“A política se baseia no fato da pluralidade humana. Deus criou o homem, mas os homens são um produto humano, terreno, um produto da natureza humana”. A definição é de Hannah Arendt, na abertura de um ensaio sobre “O que é a política”. (Passeia sobre diferenças que marcam religião, filosofia, teologia, biologia, zoologia e, claro, política. Leitura boa para os dias de hoje).

Suportando trancos, superando barrancos, o bom senso venceu a eleição mais importante da História da República brasileira. Não é pouco, não foi fácil. O país – ufa! – deve retomar o caminho de consolidar a paz e a democracia – desde 2014, tão atropeladas.

Fazendo política, na seara da política, começamos a refazer o caminho quase desandado da via democrática. Só a via política é capaz de expor coragem, corretas condutas, e revelar lideranças políticas. Simone Tebet, de voz firme e pensamento claro, hoje, espelha isso.

Lula credita a vitória ao povo brasileiro. Promete trabalhar, sem pausas, para levar comida aos pratos dos milhares de brasileiros famintos. Lula conhece de muito perto a indignidade da fome. Passou por ela.

Depois de reunir tantos, de superar barbaridades na sua vida pessoal, de driblar e derrotar demônios, em seu terceiro governo, se só conseguir reduzir a fome e encurtar (um pouco) nossas tenebrosas distâncias sociais, já valeu a luta, o choro, o sufoco. Vencemos!

Ensaios de Golpe.

Sobre caminhoneiros e a chefia da PRF. Dá um Google. Nos idos de 1955/56, milicos rebelados e seus comparsas de sempre fizeram um-de-tudo para impedir a posse de JK. O legalista General Lott, na autoridade moral, prendeu, botou pra correr e desmontou o golpe. Será Xandão o Lott de agora?

Tânia Fusco é jornalista


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