DCM– A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) sacou uma arma no meio da rua e perseguiu um homem negro em São Paulo neste sábado (29). No vídeo, é possível ver um homem fugindo para dentro de um bar e logo depois a deputada vindo atrás com uma pistola apontada para ele.
Nas imagens não é possível dizer como começou a confusão, mas o que parecem ser apoiadores de Zambelli tentam acalmar a deputada e demovê-la de perseguir ou atirar no homem. A filmagem acaba na hora em que ela aponta a arma para um home dentro do bar e mandar as pessoas deitarem no chão, enquanto passantes tentam fugir desesperados.
Após o caso, ela justificou a cena aterradora de violência dizendo que “militantes de Lula” a “cercaram e agrediram quando saía do restaurante”.
Zambelli não é agente de segurança pública e não poderia perseguir um homem, independentemente de qualquer motivo, com a arma em punho no meio da rua. Em um outro vídeo que está viralizando nas redes sociais, é possível ver que a candidata e sua equipe tentam espancar um homem negro enquanto o perseguem. Um dos homens que acompanha a bolsonarista chega a dar um tiro, não fica claro se na direção do homem ou para o alto.
De acordo com o advogado criminalista Fernando Augusto Fernandes, o que Zambelli fez pode ser enquadrado no artigo 15 do Código Penal. O TSE também proibiu que colecionadores, atiradores e caçadores portem armas no dia das eleições e nas 24 horas que antecedem as eleições. O descumprimento acarreta em prisão por flagrante por porte ilegal de arma.
Mais tarde, a candidata publicou um video nas suas redes sociais dizendo que foi atacada e empurrada. “Usaram um homem negro”, afirmou sobre o suposto agressor.
Um terceiro vídeo mostra, no entanto, que ela não é empurrada e cai sozinha no meio da discussão, sem ser agredida, enquanto o homem foge. As imagens foram compartilhadas pelo deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG).
Nelson
30/10/2022 - 19h13
Não te faças de tanso senhor Ronei, não desvies do assunto na tentativa de defender o que é indefensável.
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O fato é que uma deputada federal cometeu pelo menos dois crimes. Infringiu a lei eleitoral que proíbe o porte de arma no dia da eleição e nas 24 horas anteriores e posteriores ao mesmo dia. Apontou uma arma para um sem número de pessoas, colocando-as em sério risco de morte ou de lesão por disparo.
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Na verdade, infringir a lei não é novidade em se tratando de bolsonaristas. Mais adiante, a mesma deputada tentou criar um fato político com o fim de amealhar votos para a corja que defende, mentindo que fora agredida por um militante do PT.
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O que ela não sabia é que o episódio foi gravado e o vídeo mostra que o militante não tocou nela e nem sequer se aproximou a menos de um metro, mais ou menos, dela. As machucaduras que a deputada alegou terem sido resultado da agressão foram obtidas por meio de um tombo. Detalhe que ficou claro: ela caiu sozinha, quando tentava perseguir o militante.
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A partir daí, de sangue quente e como boa bolsonarista, resolveu que teria chegado a hora de partir para o extremismo e sacou de uma arma. O vídeo só veio confirmar o que se havia constatado em outros episódios: a deputada não tem um pingo de vergonha na cara.
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Para terminar, senhor Ronei, a tua verborragia, recheada de ofensas, também uma característica inconfundível do bolsonariado, só revela a tua incapacidade de elaborar algum argumento minimamente convincente.
Galinze
30/10/2022 - 16h48
Tem vídeos dessa mulher sendo xingada e ameaçada.
Alexandre Neres
30/10/2022 - 14h51
Meu caro Paulo, a emenda foi pior do que o soneto. Querem transformar o nosso país no velho oeste, com bang-bang e tudo mais. Deputada e cupincha apontando pistola pra cidadão em véspera de eleição em pleno Jardins à luz do dia. Independentemente de quem começou a discussão, nada justifica tamanha violência por causa de questões eleitorais, aliás, a deputada deveria dar o exemplo. É muito grotesco. Jefferson de um bunker lançando granada e atirando em policiais federais. PRF impedindo o eleitor nordestino de votar, com o diretor-geral declarando voto em Bolsonaro nas redes sociais, em mais uma interferência eleitoral bizarra.
Eu compreendo que para um brasileiro médio e para a elite do atraso é normal que uma mulher branca sempre tenha razão quando aponte sua arma para um negro (fujão?), alguma ele deve ter aprontado, não é mesmo? Este é um retrato cuspido e escarrado de 500 anos de mazelas em nosso país. O culpado já foi apontado de antemão e quem quiser pode descer o cacete, pois não acontecerá nada, como você mesmo afirmou. A comparação com o caso Adélio também é surreal, mostra que tem perto de si alguma rede permeada de fake news.
Paulo
30/10/2022 - 16h05
Eu não justifiquei em momento algum a atitude de CZ, Alexandre Néres. Seria ótimo se cada um, ela e o “homem negro periférico”, pagasse pelo que fez, mas, como disse, não vai rolar. Eu, quando muito, expliquei o que imagino ter ocorrido. O resto é narrativa…
Ronei
30/10/2022 - 12h58
É óbvio que ninguém saca uma arma do nada e corre atrás de alguém.
Esse petralhume sabe muito bem que teve algo que levou a isso mas pulam para frente, não querem que se saiba mas pulam pra cima da narrativa para fazer barulho.
O fato que esse gordinho pouse de vítima porque é preto e da favela já diz tudo, é o padrão Globo de fazer informação.
É tudo um joguinho idiota de quinta categoria para tentar empurrar uma.narrativa sem que as pessoas pensem com a própria cabeça….que no caso dos brasileiros não com quase nada.
São vermes, são canalhas e nada mais….lixo.
Pobre Pindorama na mão de Dirceu e Cia….
Paulo
30/10/2022 - 12h17
Alexandre Néres, Bolsonaro e os bolsonaristas já dão razões suficientes para que se criem fatos políticos. Não é preciso criar factóides…Quem iniciou a confusão e por quê? Essa deve ser a pergunta chave da investigação, que não vai dar em nada. Agora, que “juristas vão processar CZ por racismo”, como li, não lhe parece estranho? Quem são, de onde surgiram? Estão mais lépidos e consorciados que os advogados do Adélio Bispo…
Alexandre Neres
30/10/2022 - 11h31
Meu pai. Que espécie de análise totalmente despropositada é essa, Paulo? Sua argumentação é tão pueril que não se sustenta. Esquece da questão do racismo, sabemos que ela te toca especialmente e te cega, mas aqui não é o local apropriado para tratar disso. Por que foi armação? Era previsível que aquela aprendiz de fascista fosse sacar sua arma sem nenhuma razão para tanto, apontasse para uma pessoa e expusesse a risco diversas outras em uma situação que ela não poderia estar portando arma por causa da legislação eleitoral? Que ela desse ordens e humilhasse o cidadão a troco de nada como se fosse uma policial americana? O grotesco da cena foi ver a deputada como se fosse um cowboy de arma em punho em pleno Jardins. É isso que você está tentando naturalizar.
Tony
30/10/2022 - 11h21
Paulo,
“A nossa política é a arte de dividir as pessoas para a gente ficar como poder”.
A esquerda brasileria e resumida nessa frase nessa frase, são vermes,.canalhas.
Paulo
30/10/2022 - 11h15
E digo mais, estão querendo causar, agora, dizendo que a deputada teria praticado racismo por ter dito que foi agredido por um homem “negro”. Ora, ela tem que identificar o sujeito que que a agrediu, e os traços fisionômicos ainda são importante fator de reconhecimento de um agressor, em uma investigação policial. Tá demais! Quando eu digo que a esquerda lançou o país num caminho sem volta, com as cotas raciais e toda uma política identitária insensata, que só divide os brasileiros, dizem que estou exagerando. Alguém precisa parar pra pensar…
Paulo
30/10/2022 - 11h10
Vi agora o vídeo e a reportagem, e o homem diz, depois dos fatos : “sou um homem preto e periférico e apontaram uma arma pra mim”. Zambelli – a quem não aprecio – diz ter sido uma armação, e que havia outras pessoas envolvidas, talvez na tentativa de criar um fato político. Ela exagerou, perdeu o controle, mas tudo indica que foi armação mesmo de adversários políticos, pelo meu “feeling”…
carlos
30/10/2022 - 10h22
Isso é uma deputada ou uma pistoleira, daqui a pouco a câmara vira um exército de pistoleiros e milicianos o voto vai decidido na bala esse é o projeto dá comissão de ética da Casa legislativa.
carlos
30/10/2022 - 08h51
A Carla zambeta, atirando, cria um clima de animosidade para os eleitores indecisos que poderiam votar em bolsonaro, e é porque é evangélica acredita que foi Jesus que subiu no pé de goiaba, e não Zaqueu que subiu no pé de figueira, pra ver Jesus, eita evangélica tá mau de interpretar a biblia acredita em papai Noel.
Alexandre Neres
30/10/2022 - 08h32
Capitã-do-mato
Tiago Silva
29/10/2022 - 21h45
O Capetão e suas bestas…
Está na hora do Brasil, SP, etc acordarem desse fanatismo circense ou Bozismo!
Kleiton
29/10/2022 - 21h29
Cadê as feminazistoides malucas enfiando crucifixos na bunda ?
Alguém mandou ficar quetas ? Sumiram….