O desânimo no QG bolsonarista na reta final do 2° turno

Imagem: Agência Brasil

O núcleo da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) não se encontra mais tão confiante na tal “virada” no 2° turno contra o ex-presidente Lula.

Além das pesquisas que apontam estabilidade na disputa, o QG bolsonarista também avalia que os últimos acontecimentos, como a proposta de Guedes em reduzir o salário mínimo, a polêmica fala de Bolsonaro sobre meninas venezuelanas e o atentado de Roberto Jefferson, colocaram um freio na recuperação do incumbente.

Segundo uma fonte da própria campanha do presidente, as últimas apostas serão: emplacar a narrativa de que Lula foi “beneficiado” pela Justiça Eleitoral ao longo do pleito e “convocar” a militância bolsonarista para “ficarem a postos” nos locais de votação.

No final das contas, a campanha de Bolsonaro vai radicalizar o discurso contra o “sistema”, até mesmo na tentativa de aumentar o número de abstenções no 2° turno.

“O presidente não acredita que a eleição teve igualdade e coloca a imprensa como principal responsável por isso. A agenda negativa foi muito mais para o lado de cá do que para o lado de lá”, afirmou essa fonte.

Gabriel Barbosa: Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb
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