O núcleo da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) não se encontra mais tão confiante na tal “virada” no 2° turno contra o ex-presidente Lula.
Além das pesquisas que apontam estabilidade na disputa, o QG bolsonarista também avalia que os últimos acontecimentos, como a proposta de Guedes em reduzir o salário mínimo, a polêmica fala de Bolsonaro sobre meninas venezuelanas e o atentado de Roberto Jefferson, colocaram um freio na recuperação do incumbente.
Segundo uma fonte da própria campanha do presidente, as últimas apostas serão: emplacar a narrativa de que Lula foi “beneficiado” pela Justiça Eleitoral ao longo do pleito e “convocar” a militância bolsonarista para “ficarem a postos” nos locais de votação.
No final das contas, a campanha de Bolsonaro vai radicalizar o discurso contra o “sistema”, até mesmo na tentativa de aumentar o número de abstenções no 2° turno.
“O presidente não acredita que a eleição teve igualdade e coloca a imprensa como principal responsável por isso. A agenda negativa foi muito mais para o lado de cá do que para o lado de lá”, afirmou essa fonte.