Lula diz a comunicadores que campanha também precisa focar nas propostas

Imagem: Ricardo Stuckert

Na manhã desta terça-feira, 18, o ex-presidente Lula (PT) teve uma reunião com comunicadores e influenciadores da sua campanha e pediu para que as propostas da sua chapa sejam mais divulgadas, em especial para os eleitores que ainda estão indecisos, nesta reta final da campanha.

Para Lula, a campanha não deve se limitar a desmentir as fake news compartilhadas pela campanha de Jair Bolsonaro (PL), seu adversário direto na disputa pelo Palácio do Planalto.

“A gente não pode ficar apenas tentando rebater as mentiras deles. É preciso que ao rebater as mentiras a gente passe a nossa mensagem das coisas positivas que existem e vão existir nesse país, parte das propostas que estão no programa de governo, parte das coisas que nós já fizemos”, disse o petista.

“É preciso que a gente coloque em cada resposta a uma crítica uma proposta, para que o povo saiba que nós sabemos o que fazer quando ganharmos as eleições. A gente não pode ficar apenas como se fosse alvo, com escudo tentando rebater as críticas. Rebater as críticas é necessário, mas dizer o que nós vamos fazer e dizer as coisas que são importantes para o Brasil é extremamente necessário”, reforçou.

Ele também lembrou que o Whatsapp é a principal ferramenta utilizada pela campanha de Bolsonaro, “para passar suas mentiras”, e disse que seus comunicadores precisam usar o que chamou de “prova histórica” dos governos do PT.

“É preciso que a gente tenha noção que o ‘zap’ [WhatsApp] é a grande arma que ele utiliza para passar suas mentiras, e nós não podemos ficar apenas respondendo às mentiras dele, esclarecendo que não vai fechar igreja. É só mostrar o que a gente fez. Ele sabe que fomos nós que regulamos a lei, em 2003, para que tivesse liberdade religiosa nesse país”, destacou o ex-presidente.

“Ele sabe disso, mas conta essa mentira todo santo dia e vai parecendo que é verdade. Nós não podemos só ficar repetindo ‘o Lula não vai fechar igreja’. Nós temos prova histórica. Eu fui presidente oito anos, não oito dias. A Dilma foi presidenta quase seis anos. Nós temos história de que a nossa relação com a igreja é a mais democrática, a mais saudável possível. A gente não pode apenas desmentir, mas mostrar o que foi feito nesse país. O que foi feito na questão econômica, na questão da Saúde, na questão ecológica”, completou.

Gabriel Barbosa: Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb
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