A Ipespe/Abrapel divulgou no final da tarde desta terça-feira, 18, a segunda rodada de pesquisa presidencial, realizado após o primeiro debate do 2° turno, na TV Bandeirantes. Nela, o ex-presidente Lula (PT) registra 53% dos votos válidos contra 47% de Jair Bolsonaro (PL).
Na comparação com a pesquisa anterior, Lula oscilou um ponto para baixo e Bolsonaro um ponto para cima. Nos votos totais, Lula tem 49% das intenções ante 42% do incumbente. Branco/Nulo 6% e Indecisos, 2%.
No que diz respeito ao voto espontâneo, Lula também continua a frente com 46% das menções contra 42% de Bolsonaro. Neste cenário, Branco/Nulo e Indecisos somam 12%. No comparativo com o levantamento anterior, Lula oscilou um ponto para baixo e Bolsonaro estagnou.
No que diz respeito ao debate, cerca de 46% assistiram o embate entre Lula e Bolsonaro. Ainda segundo a Ipespe/Abrapel, 42% avaliou que o presidente Bolsonaro se saiu melhor e outros 41% afirmaram que foi o ex-presidente Lula. Porém, é bom ressaltar que 53% dos apoiadores do incumbente assistiram ao debate contra 42% dos apoiadores do petista.
A Ipespe/Abrapel ouviu por telefone 1100 eleitores, de todo o país, entre 17 e 18 de outubro de 2022. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-06307/2022.
Acesse a pesquisa completa clicando aqui.
Tiago Silva
18/10/2022 - 23h47
* (…) e com o encantamento/desencantamento da população, que vota em 2022 e que vai votar em 2026.
Tiago Silva
18/10/2022 - 23h43
Obrigado pelas palavras Alexandre Neres, mas permita-me expor a minha divergência de entendimento em relação à sua opinião:
Esperaria que o PT aprendesse com seus erros… e o principal é ainda não identificar que a desigualdade promovida por políticas neoliberais é o que mais fomenta o Bozismo (tanto de parcelas mais humildes da população que se frustram e entram na esteria coletiva do ódio, assim como as parcelas mais privilegiadas que buscam garantir mais margem de lucro para o capital e mais privilégios decorrentes da desigualdade), assim como a polarização radicalizada que as redes sociais promovem na mediação das relações sociais (e por isso que estratégias mais ao centro tanto da esquerda – Freixo/Maia, Haddad/França/Alckimin, etc e não a toa que só Boulos está representando a Esquerda entre os 20 deputados mais votados do Brasil – como na Direita – como aconteceu com o PSDB ou com políticos campeões de votos como Joyce Hasselman, Frota, entre outros que fizeram um movimento para a centro-direita – forma todas fracassos retumbantes, previsivelmente). Realpolitik deveria ser entender o contexto e não uma burocratização broxante que está desconexa com o contexto (e com o encantamento/desencantamento da população, que vota).
Alexandre Neres
18/10/2022 - 22h21
Quero que todos saibam que minha posição ideológica é muito parecida com a do meu amigo Tiago Silva. Os nomes que ele sugeriu são um luxo só.
O primeiro senão que tenho que colocar é que numa hora dessas não há sequer cogitar a hipótese de declinar nomes para um futuro ministério. A briga que estamos metidos é de foice e vai ser cabeça a cabeça. Teremos que ralar muito até o dia 30 e parar de cometer tantos erros se pretendemos tirar o impostor do Palácio. Vem aí uma enxurrada de fake news, não existe quem possa nos defender. Vamos sempre correr atrás do prejuízo, nos defendendo de forma artesanal, enquanto a razia é digital. A guerra é assimétrica, afora o fato de contar com o vale-tudo da máquina administrativa, sem peias.
O outro aspecto é a correlação de forças atual. Lula tentou com a aliança com Alckmin ceder um pouco para conseguir chegar lá. Por pouco, não conseguiu. De acordo com as regras da realpolitik e a nova composição do Congresso, terá que ceder muito mais. Precisará não só da direita pretensamente liberal e democrática, como de nacos do Centrão, se for eleito. Será um governo de pacificação, de composição. Não vai haver espaço para todos os nomes que o Tiago apontou, aliás para bem poucos, pois terá que compor com várias outras forças relevantes para poder governar, inclusive neoliberais. Adoraria estar errado, mas não tenho dúvidas do que estou afirmando. Vários setores, como do agronegócio, da indústria, indicarão nomes deles próprios. Paulo Nogueira é carta fora do baralho na Economia, como Fagnani, Dowbor, Nogueira da Costa, Belluzzo etc. Infelizmente. Um político do PT pode até vir a ocupar o Ministério da Economia, como Camilo Santana ou Jaques Wagner. A realidade que se avizinha é bem diferente dos nossos sonhos.
Paulo
18/10/2022 - 21h42
Ok, Tiago Silva, entendi seu mote! É que seu texto pressupunha um conhecimento prévio sobre suas ideias, circunstância de que eu não dispunha. Mas tá de boa. Concordamos nos “finalmentes”, discordamos nos “entrementes”…
Ronei
18/10/2022 - 20h25
“Na hora que prender dois ou três, eles param rapidinho” Alexandre de Moraes.
Esse é um juiz de uma Corte Constitucional…
Valeriana
18/10/2022 - 20h04
Hoje foram censurados mais alguns canais youtube pelo tal de TSE (que é o braço eleitoral do STF e nao passa de uma porcaria imunda de terceiro mundo) no silencio absoluto dos democratas autoproclamados defensores da absoluta liberdade de expressoa propria e de parcialmente a dos outros tambem, dependendo do que dizem ou deixam de dizer.
O Brasil é uma vergonha e quem permite isso sao os brasileiros.
Tiago Silva
18/10/2022 - 19h49
Paulo,
As D/Reformas Neoliberais que ocorreram, principalmente após o Golpe com Temer e Bolsonaro foram deformadas em beneplácito do neoliberalismo e para manter ou aumentar desigualdade e margens de lucro do capital.
O que se propõe é uma reação a essas Deformas (Trabalhistas, Previdenciária, etc) com pessoas que possam conduzir para uma melhor qualidade de vida dos brasileiros (não o contrário que aconteceu ao efetivarem as Deformas Neoliberais). Aliás, essa ideia de “Reformas de Base” não é nova e remete a Celso Furtado e João Goulart, mas que foram impossibilitadas e desvirtuadas pela Ditadura Militar que buscou proteger interesses do Capital nacional e internacional. O que não dá seria permanecer com esses marcos institucionais moldados por neoliberais que só criam revolta/frustração/ódio na população (e até a busca por neofascismo que a extrema-direita representa hoje no mundo).
A ideia não é ampliar a barbárie (leia-se necropolítica promovida por reformas neoliberais), mas construir bases para um país mais civilizado e menos objeto de golpes (neoliberais e entreguistas).
Paulo
18/10/2022 - 19h33
Novas Reformas Trabalhista e Previdenciária? Essas Reformas havidas foram cruéis (a idade mínima pra homens se aposentarem tá maior aqui que na França; e houve praticamente um “liberou geral” na terceirização dos empregos, e você quer mais e já? É isso mesmo?
Alfredo
18/10/2022 - 18h57
Ultima pesquisa IPESPE do primeiro turno.
Lula mantém 46%; Bolsonaro fica em 33%…10% a menos do que teve.
Tiago Silva
18/10/2022 - 17h58
Bons nomes para ministros do futuro governo (não frustrante ou não neoliberal… para não fomentar a oposição):
* Paulo Nogueira Batista Jr (Ministério da Economia) e propor Reforma Tributária
* Luiz Gonzaga Belluzzo (Indústria e Comércio) e propor Planejamento Industrial
* Ladislau Dowbor (Ministério do Planejamento) e propor Reforma das Cidades
* João Carlos Salles ou Izolda Cela (Educação) e propor Reforma Educacional
* Ricardo Antunes (Ministério do Trabalho) e propor Reforma Trabalhista
* Eduardo Fagnani (Ministério da Previdência) e propor Reforma Previdenciária
* Fernando Nogueira da Costa (Banco Central) e propor Reforma Bancária
* Marina Silva (Ministério do Meio Ambiente) e propor Reforma Ambiental
* Sílvio Almeida (Ministério da Justiça)
* Benedita da Silva (Fundação Palmares)
* Celso Amorim (Rel. Exteriores)
Renato Lopes
18/10/2022 - 17h52
A pesquisa é por telefone onde o Bozo é mais forte , mesmo assim está levando um banho.