Sem ter muito o que oferecer ao país e aos seus cidadãos, a campanha do presidente Jair Bolsonaro se apoia desesperadamente na mentira de que Lula e o Partido dos Trabalhadores, caso sejam eleitos, irão atentar contra a liberdade religiosa no Brasil, principalmente contra os cristão.
São inserções no horário eleitoral, pronunciamentos, vídeos, textos e artigos tendenciosos sobre o assunto e promovendo o pânico religioso entre eleitores mais incautos.
Acontece que a única perseguição empregada no país veio dos próprios apoiadores do presidente que vaiaram clérigos, falaram palavrões na imediações da basílica e da igreja histórica de Aparecida, encheram a cara de bebidas alcoólicas e parou por aí!
Não param de crescer os relatos de fiéis de denominações neopentecostais sobre represálias para quem vá assistir cultos com roupas da cor vermelha. Sobrou até para o arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer, 73, que pediu calma e precisou explicar o motivo de aparecer em seu perfil na rede social com uma roupa vermelha.
Acontece que a roupa dos cardeais é vermelha não só no Brasil mas ao redor do mundo!
O primeiro dos padres a ganhar fama por meio das suas músicas, assim como mais tarde seriam conhecidos nacionalmente Marcelo Rossi e Fábio de Melo, o Padre Zezinho, recentemente, anunciou a saída das redes sociais por causa dos ataques que vem sofrendo por parte de bolsonaristas.
São religiosos, padres, pastores e fiéis sendo impedidos de exercerem a sua fé e exporem as suas opiniões por um grupo que acusa o ex-presidente Lula de querer fazer isso.
Haja hipocrisia, oras!
Bolsonaro diz defender a “liberdade”, mas é o principal responsável por colocá-la em risco! Seja a liberdade de opinião ou de religião.