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Bispo afirma que Bolsonaro agiu como “Agente de Satanás”

Na noite desta quarta-feira, 12, o Bispo emérito residente da Diocese de Luz, Dom Mauro Morelli, declarou que Jair “Bolsonaro (PL) agiu como um “Agente de Satanás” durante sua passagem em Aparecida (SP). Na prática, o religioso criticou o uso eleitoreiro de Bolsonaro juntamente com as agressões dos seus apoiadores no Santuário de Aparecida durante […]

12 comentários
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Foto: Gustavo Marcelino/G1

Na noite desta quarta-feira, 12, o Bispo emérito residente da Diocese de Luz, Dom Mauro Morelli, declarou que Jair “Bolsonaro (PL) agiu como um “Agente de Satanás” durante sua passagem em Aparecida (SP).

Na prática, o religioso criticou o uso eleitoreiro de Bolsonaro juntamente com as agressões dos seus apoiadores no Santuário de Aparecida durante as celebrações do Dia de Nossa Senhora Aparecida.

“Bolsonaro em Aparecida comportou-se como Agente de Satanás. Desrespeitou a Mãe de Jesus e seus outros filhos e filhas, peregrinos famintos de vida com dignidade e esperança. Com seus endiabrados seguidores deveriam  ser presos em flagrante como arruaceiros. São Miguel, cuidado”, escreveu o Bispo.

Vale lembrar que Dom Mauro é uma referência na luta contra fome e a desnutrição materno-infantil no país. Ele foi responsável pelo projeto Fome Zero e da Ação da Cidadania contra a Fome junto com Hebert de Souza.

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Alexandre Neres

14/10/2022 - 00h10

Meu caro Paulo, eu já demonstrei isso diversas vezes aqui no blogue, inclusive me acercando de pessoas mais gabaritadas do que eu para elucidar o tema, dentre os quais Pierpaolo Bottini e Lenio Streck, entre outros. Você me parece ter uma certa formação jurídica, mas prefere novamente apostar na ideologia. Lula e seus filhos pra você são ladrões, sem provas e embasamento, já os filhos de Bolsonaro são todos políticos, compraram uma série de imóveis com dinheiro vivo, mas nunca receberam de você o mesmo tratamento dispensado a Lula. Por que será? É um bom caminho pra entendermos os desmandos e a falta de projeto de uma elite tacanha que só quer saber de acumular e de pisar nos que estão abaixo, secundadas por uma classe média que nunca será elite, mas sempre estará às voltas com ela, puxando o saco para quem sabe um dia conquistar seu lugar ao sol, entrementes ao menos pode explorar com salário baixo empregadas domésticas e os motoboys da vida.

Lula é inocente porque ainda vigora na CF o princípio da presunção de inocência para quem não tiver sentença condenatória transitada em julgado. Em vários processos foi julgado inocente, em outros o edifício da acusação desarvorou, pois foram levados a cabo por meninotes inconsequentes de Curitiba, por meio de PowerPoints violadores do direito, os quais acabaram por prescrever em face do mau trabalho conduzido por eles, também devido a um juiz incompetente, em todos os sentidos, além de parcial e suspeito, ao coligir provas com o escopo de condenar seu inimigo, desconsiderando provas em sentido contrário, e pinçando depoimentos que interessavam aos seus fins escusos, desconsiderando outros por contrariar seus interesses, tudo isso em afronta ao princípio da segregação das funções. Só mesmo a ideologia cega para aprovar a atuação de uma personagem tão medíocre, que depois de ter feito de tudo para eleger o mito, foi escorraçado do Ministério, mas mesmo assim teve a pachorra de se vincular a ele e fazer campanha para reeleger o incumbente que interferiu nos órgãos de controle e combate à corrupção para livrar a cara dos filhos, defenestrando o marreco, enquanto os governos do PT deram autonomia e verbas para essas instituições atuarem. Aí chegamos no mesmo assunto do parágrafo anterior, em que uma elite parasita o Estado só para se dar bem e manter a república de dois andares vigente, com uma massa ingente sem acesso à educação, à saúde e passando fome, mas que presta um serviço a preços módicos. Somos uma nação forjada no escravagismo.

Paulo

13/10/2022 - 22h45

A ideologia cega, de fato, Alexandre Neres, e você é o retrato perfeito disso. Lula é inocente?

Saulo

13/10/2022 - 14h00

O Presidente da República vai onde ele quer assim como qualquer outra pessoa.

Alexandre Neres

13/10/2022 - 13h56

É impressionante constatar que a fé de um católico praticante é suplantada pela ideologia, ao não retratar com a devida dimensão os ataques perpetrados ontem em Aparecida e passar pano para mais um ato reacionário que tanto apequena a política como explora a fé alheia. Se, por um lado criticam o Papa Francisco, por outro, nem sequer mencionam as ligações nazistas de Ratzinger na juventude, tampouco os casos de corrupção e de pedofilia que este último abafava de pessoas próximas no Vaticano. A ideologia cega os devotos que na prática privilegiam seu conservadorismo em detrimento das agressões grosseiras sofridas e nunca antes vistas em meio a eleições pela Igreja, o que evidencia mais uma vez o perigo pelo qual estamos passando.

Provenait Dorée de l’havan-garde vert-jaune

13/10/2022 - 13h38

“Irmão vota em irmão”…

Pois é, se em 1995, há 27 anos, com apenas 18 deputados federais eleitos a partir, em 1986, do literário chamado acima, com vistas a Assembleia Nacional Constituinte de 1987, já tinham os que chutavam a santa ao vivo, nas telas da TV aberta, imagine então, o que mais, além do ontem proporcionado na Basílica de Aparecida, poderão vir a fazerem acontecer agora que, organizados na Frente Parlamentar Evangélica, desde 2003, ultrapassam centena de deputados federais, em uma câmara de 513 parlamentares com eternos 300 picaretas do Centrão e amalgamam-se a uma mais que certa, incerta e despirocada liderança ‘desgovernante’ presidencial?

“Irmão vota em irmão”.., porém à razão a preferência é pela natural sobrevivência civilizatória e da própria razão, sem a qual rasamente mergulharemos profundamente no caos.

Portanto, é passada a hora, por inválidos meros 1,57% de votos válidos, de acordar de vez os isentos, incautos, levitantes, viventes e adjacentes no mundo paralelo da lacração BBB e Redes Sociais, para dar o liminar BASTA NA BESTA, tornando-a à razão, em 30 de outubro, antes que tardia.

Olha o Taleban, Hungria e Irã, aí Geeeeente!!!

Olha as ‘Color’, Líbia, Síria e Ucrânia, aí Geeeeente!!!

carlos

13/10/2022 - 12h19

Isso é umpadre ou é está prá padre chiqueiro, do pará um fiel sacerdote enganando vai enganar em outra praça vagabundo burro.

Uganga

13/10/2022 - 11h37

Quer pretender o que de um lugar de completos idiotas como esse ? https://youtu.be/factNTczL-c?t=68

Alexandre Neres

13/10/2022 - 11h32

Andressa saiu da toca, sob diversos nicknames, para defender a blasfêmia e os fariseus. O que seria dessa corja de usurpadores da fé alheia sem os trolls e bots que lhe dão guarida?

Bandoleiro

13/10/2022 - 11h13

Até os prelados se metem na politica nessa plantaçào de bananas ?

Tony

13/10/2022 - 11h09

A opiniao de Bispos, padres freiras e do Papa vale menos que um coco de pombo.

Jonathan

13/10/2022 - 11h08

Bolsonaro foi a Aparecida todos os anos.

Alexandre Neres

13/10/2022 - 10h24

O bom jornalista Vinicius Torres Freire, do caderno Mercado da Folha, se posicionou a respeito:

“O assunto ‘religião’ não apenas é pautado pela campanha de Bolsonaro. Passou a organizar a política brasileira. Há um partido evangélico, no sentido amplo. A politização do Supremo, que vem de mais de década e já era degradante o suficiente, degenera em política religiosa por causa de Bolsonaro. Católicos e evangélicos votam mais do que nunca em direções majoritariamente opostas.

Afora demagogias que quase qualquer político faz com quase qualquer eleitorado específico, religião jamais foi assunto de governos petistas ou tucanos, por falar nisso, menos ainda houve qualquer perseguição religiosa ou algo remotamente parecido. Agora, Lula tem de participar de um auto de fé midiático. Assim será com qualquer candidato que se oponha à seita reacionária de Bolsonaro ou aos fariseus dinheiristas.

As blasfêmias e outras indignidades, como a imundície que bolsonaristas promoveram na igreja de Aparecida nesta quarta-feira, serviram para abafar a promessa renovada de golpe (a manipulação da composição do Supremo). Ocupam até agora o lugar de qualquer outra conversa política, pelo menos até que esse ruído canse.

Como lidar com a pauta da conversa bolsonarista é a questão. Bolsonaro não governou, fez campanha de sua revolução reacionária e parasitou o que restava de funcional no Estado. Bolsonaro, muito menos ainda que qualquer outro candidato, não discute planos de políticas de governo na eleição -também parasita a democracia. Ao menos nas mídias, tem tido sucesso, como teve no 7 de Setembro. As forças de oposição e democráticas ainda não inventaram um jeito de mudar a conversa.


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