Esqueça os números principais da Quaest divulgados hoje, de 48% X 41% para Lula e Bolsonaro no segundo turno.
O placar mais provável para o segundo turno, segundo a mesma Quaest, é 50% para Lula e 45% para Bolsonaro, em votos totais.
Esse é percentual que ambos teriam, descontada a provável abstenção no segundo turno, que tende a ser igual a do primeiro, mas afetar diferentemente cada um dos candidatos.
Nas palavras do próprio presidente da Quaest, Felipe Nunes, em fio no Twitter: “Se assumirmos que quem não votou no 1º turno, não vai votar no 2º, Lula ficaria com 50% e Bolsonaro 45%”.
Este é o gráfico, portanto, mais importante da Quaest divulgada hoje.
O gráfico abaixo, por sua vez, com os votos do entrevistado no primeiro turno, estratificado por renda, explica a “quebra” entre os percentuais mostrados nas pesquisas anteriores à votação, e o resultado final.
Entre eleitores com renda familiar até 2 salários, a abstenção e os nulos somaram 30%, percentual que cai para 25% entre eleitores com renda de 2 a 5 salários, e 16% para aqueles com renda acima de 5 salários.
Como Lula tem mais votos no primeiro grupo, de eleitores de menor renda, a abstenção prejudicou muito mais a ele do que a seu adversário.
A íntegra do relatório da Quaest pode ser baixada aqui.
Paulo
06/10/2022 - 23h23
Foi “consolidado”, S. A.! Desde que a Europa, após o fim da 2ª GM, começou a se secularizar, e a abandonar o cristianismo de gerações infindas, a decadência se tornou um caminho irretornável. Mesmo sob Giorgia Meloni – que é, entretanto, um alento dentro da decaída geral da Europa -, nada indica que haverá retorno possível. E isso é inevitável para que se cumpram as profecias…Que Deus nos proteja!
William
06/10/2022 - 23h04
“tudo está feito e amplamente consolidado”.
Zulu
06/10/2022 - 23h01
Classismo, racismo e homofobia são a marca registrada dessa desgraça.
“A nossa política é a arte de dividir as pessoas para a gente ficar com o poder” Tilden Santiago.
William
06/10/2022 - 22h58
Paulo,
futuro não sei mas tem o presente, independente de qualquer escolha política, pandemia e até guerra pouco ou nada muda, tudo é sólido e amplamente consolidado.
Paulo
06/10/2022 - 22h45
E esse papinho do Lula de que “quem tem 1% de sangue nordestino vota pra ele”? Isso é papel de um candidato ao cargo máximo da República? Dividir o país? É um estadista ou um oportunista? A esquerda é uma vergonha e está desorientada. E setores como o centro e a direita também. Que país é este?
Paulo
06/10/2022 - 22h38
Nisso concordo, “William”!
Paulo
06/10/2022 - 22h37
A Itália é “um país que vai pra frente”? A Itália não tem futuro. Não se entendem nem entre eles. Nenhum país europeu – o berço da civilização ocidental – tem futuro…
William
06/10/2022 - 22h17
As pesquisas deveriam parar de serem divulgadas 15-20 antes das eleições para evitar que possam influênciar o resultado.
William
06/10/2022 - 22h02
O petralhume está escondendo Dirceu, cadê o animal ? Tá sumido…
Se o antipetismo (que não e nada mais que a normalidade de qualquer país minimamente civilizado) não foi as urnas ou não votou contra o PT mas por outros motivos no primeiro turno o PT já era, se já foi as.urnas a facção volta em Brasilia.
Na Itália após a operação mãos limpas (que foi diferente do que aconteceu no Brásil, foi resumidamente o que na Bananopoli seria caixa 2) foi feita arrasada dos partidos e dos personagens envolvidos, o Primeiro Ministro da época fugiu para África para não ser preso, ecc…
Igualmente ao Brásil o juiz que foi o protagonista dos processos tentou a carreira política tempo depois…sem muito sucesso.
A diferença entre um país que vai para frente e um que está parado ou anda para trás é essa.
Faltam a grande parte doa brasileiros os mínimos fundamentos civilizatorios sobre os quais se constrói uma sociedade e um ambiente minimamente sadio…. talvez daqui umas 2 gerações…