A nota publicada no site da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) relembra que Ciro Gomes, assinou, no inicio das eleições, uma carta-compromisso em prol de um ambiente livre e seguro para o exercício do Jornalismo nas eleições e ressalta que a atualmente essa atitude está em contraste com as ações mais recentes do pedetista que tem usado recorrentemente o expediente de se voltar contra profissionais, de forma desrespeitosa, quando questionado por repórteres.
No debate do último sábado entre os presidenciáveis (24), promovido pela CNN Brasil em parceria com o SBT, Estadão/Rádio Eldorado, Veja, Terra e NovaBrasilFM, Ciro atacou a jornalista Tatiana Farah e o jornalismo afirmando:
“Uma das coisas graves que o lulopetismo corrupto tá produzindo no Brasil é a morte do jornalismo”, respondeu”.
O motivo? A colunista do Terra perguntou sobre uma possível adesão do PDT à candidatura de Lula (PT) em um eventual segundo turno.
A postura beligerante com a imprensa também é reproduzida pelos partidário e apoiadores da sua campanha.
Segundo a nota:
“Para as organizações signatárias, um discurso que ataca o jornalismo não contribui para prevenir a violência contra jornalistas. Agir dessa maneira tem efeito contrário: fomenta, indiretamente, novas agressões. É do jogo democrático inquirir postulantes a cargos públicos sobre suas contradições – como também criticar reportagens e opiniões. Todavia, desacreditar profissionais e classificá-los como militantes disfarçados e enviesados produz um ambiente hostil em um ciclo eleitoral já marcado por extrema violência contra a imprensa”.
A nota foi assinada por 11 entidades do jornalismo brasileiro.