A jornalista e ex-deputada federal, Cidinha Campos, uma das lideranças históricas do PDT, fez duras críticas a postura do presidenciável Ciro Gomes, que ultimamente aumentou sua artilharia verbal contra o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT).
Na entrevista que concedeu ao jornalista Bernardo Mello Franco, do O Globo, Cidinha não poupou palavras para falar sobre o papel que Ciro vem prestando no pleito eleitoral de 2022. Para ela, o PDT precisa “dar um basta” na metralhadora verbal do ex-ministro.
“Estou muito triste com o Ciro. Ele está ensandecido, se deixou contaminar pelo ódio. O PDT precisa dar um basta, precisa dizer que não dá mais para ele”, disse a ex-deputada.
Na sequência, a pedetista afirmou que Ciro ajuda Bolsonaro quando insiste na sua candidatura, que segundo as pesquisas eleitorais, não tem chance e chegar ao segundo turno.
“Perder é do jogo, mas o Ciro sabe que vai perder e está ajudando claramente o Bolsonaro. Não temos o direito de fazer isso com o país”, afirmou.
Por fim, Cidinha revelou que perdeu a paciência com Ciro depois que assistiu a entrevista do candidato na Jovem Pan, onde fez fortes ataques a Lula, e destacou que o ex-ministro não representa mais o PDT.
“Ele desceu o pau no Lula, disse que não vota mais no Lula. Então o que o PDT ainda está esperando?, questiona. “Ciro não representa mais o partido, só representa ele mesmo. Vai acabar se tornando o Eymael da esquerda”, finalizou.
Leonardo Garcia Carneiro
24/09/2022 - 10h49
A Cidinha nunca apoiou o Ciro. Em 2018 ela á estava com o Bolsonaro
Carlos Roberto Honorio da Silva
23/09/2022 - 19h10
Hoje é notório até para o mediamente desinformado que houve uma armação contra Lula com muita mentira, muita falsidade, muita delação mentirosa. Que houve roubo no governo do PT é obvio que houve, mas houve roubo em todos os governos. No governo do PT o roubo foi descoberto porque o PT priorizou a transparência, elevando a CGU a ministério, criando o portal da transparência criando legislação que permitiu a punição aos crimes do colarinho branco e equipando a polícia Federal e o ministério público. Não colocando lá amigos para lhe proteger, nem mesmo no STF. E contra Lula nada foi descoberto. Lula foi o Estadista Global, título concedido pelo Fórum de Davos na Suíça por ter tirado o País do mapa da fome, Promovido um fundo soberano de 375 bilhões de dólares e pago a dívida do FMI, entre outras muitas conquistas. Leonel Brizola lá de onde está está feliz com Lula e Cidinha Campos que teve o meu voto várias vezes está de parabéns.
Lucy.
23/09/2022 - 00h00
Oi! Cidinha.
Você não era contra “mamatas”? Algo mudou?
Você se esqueceu?
“Loola”?
Palocci (PT)ex-ministro de Dilma, réu confesso, devolveu cerca de 100 milhões e disse que Lula recebeu 300 milhões como propina? Fundos de pensão foram destruídos e estatais com prejuízo, em governo PT?
O governo de Bolsonaro terminou a transposição do São Francisco, obra abandonada pelo governo petista. No governo de Bolsonaro, as estatais deram lucro, os combustíveis baixaram, várias obras importantes, foram realizadas e muito dinheiro foi destinado a governos estaduais e municipais, na pandemia. Houve desvios dessas verbas? Parece que sim.
Por nosso país, Bolsonaro 22.
Nelson
22/09/2022 - 22h44
Depois de séculos e séculos vivendo sob o arbítrio total de monarquias e do clero, há pouco mais de 200 anos, mais ou menos – Revolução Francesa e Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão -, a humanidade daria um salto civilizatório na direção das chamadas “garantias individuais”.
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Resultante desse salto civilizatório, há uma regra, que deve permear toda sociedade que queira ser considerada civilizada, a dizer que um determinado indivíduo só poderá ser condenado por um crime se forem apresentadas provas cabais de que ele cometeu tal crime. Simples assim. Chamam a isto de Estado Democrático de Direito ou apenas de Estado de Direito.
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Escrevi este breve arrazoado com o fim de mostrar que aqueles que seguem insistindo em chamar Lula de ladrão estão, ao mesmo tempo, nos jogando de volta à Idade Média, à era anterior à Revolução Francesa, um retrocesso, uma regressão inadmissível.
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Inadmissível, porque, ao mesmo tempo em que acusam Lula sem provas, afirmam abominar ditaduras e se dizem amantes inveterados da democracia, portanto, do Estado de Direito.
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Não bastasse isso, seguem tentando sustentar a tese de que Lula foi condenado e, portanto, seria, sim, um ladrão e corrupto. Fazem questão de desconhecer, deliberadamente, as decisões do STF que anularam os processos que contra Lula existiam, o que significa que as condenações também se tornaram nulas, simplesmente não existiram.
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É certo que há os desinformados, que ficaram nessa condição pela campanha avassaladora de difamação do PT levada a cabo pelos órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas e também das fake news. No entanto, isto não os isenta da grave responsabilidade de acusar alguém sem dispor de provas.
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Mas, também há os que acusam Lula por má fé mesmo, por nutrirem interesses outros que nada têm a ver com o combate à corrupção. Uma conduta extremamente grave, porque colocam seus anseios à frente da democracia, do Estado Democrático de Direito, que nos empurra de volta à era pré-Revolução Francesa. Mas, se apresentam como perdidamente apaixonados pela democracia. Não é assim, senhor Pianca?
Alexandre Neres
22/09/2022 - 13h24
Meu caro Tiago Silva, corroborando sua tese, eis o tuíte do jornalista Ricardo Noblat, que pode ser acusado de tudo, menos de petista: “Ciro Gomes é candidato a Bolsonaro em 2026.”
3:53 AM · Sep 22, 2022
Tiago Silva
21/09/2022 - 22h53
Apenas reitero que Ciro parece estar buscando ocupar o lugar de Olavo de Carvalho e transformar seus eleitores em “Olavetes” ou querer ser a liderança da extrema-direita (mesmo com propostas econômicas de Esquerda decorrente de muitas teses da Unicamp ou de pesquisadores de esquerda da FGV) esperando uma obstrução de Bolsonaro para 2026.
Tomara que não transforme o PDT em UDN ou PTB.
EdsonLuíz.
21/09/2022 - 21h28
jair bolsonaro é bem corrupto!
jair bolsonaro é “Corrupto Dinheiro Vivo”!
Mas será impossível em milhares de anos de história algum governo ser mais corrupto do que Lula e o PT!
Lula é corrupto desde o ABC paulista, conforme apuração do próprio PT nos anos 80, feita por uma comissão petista composta pelo publicitário Paulo de Tarso e pelos advogados José Eduardo Cardoso e Hélio Bicudo.
Apuração devidamente abafada no PT, Paulo de Tarso foi “saído” do PT, José Eduardo foi cocado na geladeira por anos e Hélio Bicudo foi quase esquartejado emocionalmente.
▪O MENSALÃO foi um fenômeno do governo Lula1;
▪O PETROLÃO foi um fenômeno do governo Lula2.
Observe-se e ressalte-se, em nome da verdade : Dilma Roussef não é uma petista materialmente desonesta, pelo contrário. Dilma até procurou evitar corrupção material nos seus mandatos. De Dilma alguém pode dizer muita coisa: dizer que é meio aloprada; dizer que é meio alucinada; dizer que é absolutamente incompetente. Mas de Dilma ninguém pode dizer que ela seja materialmente desonesta.
Já de Lula e do PT…
Essa gente chega a dizer que combater corrupção causa desemprego e quebra de empresas corruptas e que combater corrupção é moralista e… assustem-se…
Chegam a dizer que o tema CORRUPÇÃO é “despolitizante”.
EdsonLuíz.
21/09/2022 - 21h10
Fora corruptos profissionais!
Fora enganadores!
Fora despreparados políticos!
Fora dezpreparados técnicos!
Fora PT!
Fora Lula!
Fora bolsonaro!
Fora esfoladores das liberdades pelo mundo a fora!
Fora falsos democratas!
Vocês, tanto os populistas ditos “de esquerda” como os populistas ditos “de direita”, já fizeram mal suficiente ao Brasil e ao mundo.
Se a corrupção for boa política, se politizante for se corromper, como controlar ao menos o guarda da esquina?
Então é o guardinha corrupto que é o politizado?
Se politização for fazer corrupção, jair bolsonaro e Lula são os governos mais politizantes do Brasil e o PT e o PL são os partidos mais politizantes do mundo!
Lourinildo Santo
21/09/2022 - 16h32
LUla inocente Lula presidente
Alexandre Neres
21/09/2022 - 15h40
Não há como dialogar com um stalker. Todos os meus comentários são na sequência abordados por esse sujeito. Ele não tem nível, mas quer debater comigo. Leva umas catracadas e põe o rabinho entre as pernas.
Não há como deitar pérolas aos porcos.
De 29 em 29 anos aparece em nosso país um outsider prometendo acabar com a corrupção, ainda bem que o próximo só aparecerá em 2047. Jânio Quadros em 1960, Collor em 1989 e Bolsonaro em 2018. Deu no que deu.
Entrementes, todos os governantes tiveram que lidar com uma espécie de deputados e senadores clientelistas, cujo problema é estrutural em nosso país.
Todavia, nos governos progressistas, como Vargas, JK, Jango, Lula e Dilma, o problema corrupção vem à tona. O mote é recorrentemente utilizado em nosso país para atingir a ordem democrática. A imprensa corporativa, umbilicalmente ligada à elite do atraso, bate bumbo e os marchadores em nome da família e de Deus ocupam as ruas. Não à toa Folha, Globo e Estadão apoiaram o golpe de 1964. Quando o governo é conservador ou neoliberal, a imprensa faz vista grossa e finge que não vê. Taí a compra da reeleição, por exemplo, ou o fato de que todos os partidos de Centrão apoiaram em uníssono o governo FHC o tempo todo. Enquanto o governo do PT foi forte, nos dois governos Lula e no primeiro Dilma, Centrão e lideranças do MDB eram mantidos longe do cofre e de ministérios relevantes. Porém, causa estranheza que o assunto corrupção só é trazido à baila nos governos progressistas.
Para manter a corrupção em níveis razoáveis, não se dá com salvadores da pátria nem com juiz ladrão, mas, sim, com o fortalecimento e a autonomia dos órgãos de controle, exatamente o que só foi feito nos governos do PT, enquanto os outros são permeados de engavetadores-gerais.
Por fim, embora não devesse, vou deixar quem é do ramo explicar pra esse jejuno em direito, a fim de que ele deixe de repetir suas baboseiras e assim não exponha sua obtusidade para os demais.
DIREITO DE DEFESA
Afinal, Lula é inocente?
19 de setembro de 2022, 10h13
Por Pierpaolo Cruz Bottini, Marco Aurélio de Carvalho e Sérgio Renault
“É um crime ludibriar a opinião pública, utilizá-la para uma tarefa de morte, pervertendo-a até fazê-la delirar” (Emile Zola, Eu acuso)
Circulam na internet mensagens, filmes e entrevistas que discutem a situação jurídica de Lula. Alguns afirmam que o ex-presidente não pode ser considerado inocente porque o Poder Judiciário apenas anulou seus processos, mas não julgou o mérito das acusações contra ele.
Há inúmeros processos em que ele foi efetivamente absolvido, logo, não há dúvidas sobre sua inocência nesses casos. Outros foram anulados sem julgamento de mérito. Qual seu status nesses casos específicos? A leitura da Constituição e dos Tratados Internacionais dos quais o Brasil é parte pode esclarecer a questão.
O artigo 5º da Constituição — aquele que trata dos direitos e garantias fundamentais — dispõe no inciso LVII que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. No mesmo sentido, o Pacto de San Jose da Costa Rica prevê em seu artigo 8º, 2, que “toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa”. Todos inspirados na Declaração Universal dos Direitos Humanos que dispõe em seu artigo 11, I, que “todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa”.
Em palavras simples, todas as pessoas são inocentes até que um juiz competente e isento analise eventuais acusações, pondere provas e decida por sua culpa. Não há situação intermediária, relativa ou qualquer gradualismo: antes da decisão final do processo existe apenas inocência[1].
Não parece ser uma questão complexa, difícil ou sofisticada. Se uma pessoa não é acusada, se for acusada e não houver julgamento, ou se o julgamento for considerado nulo por não seguir as regras legais, ela é inocente.
Há quem insista que a inocência de Lula é uma quimera, uma vez que o ex-presidente já foi julgado e condenado e preso. Mais uma vez, com o costumeiro respeito: o processo que acarretou sua prisão foi declarado nulo e levado a cabo por um juiz reconhecidamente parcial. Como bem apontou o ministro Ricardo Lewandowski, em seu voto no HC 164493/PR, onde se discutia a questão “o paciente (Lula) foi submetido, não a um julgamento justo, segundo os cânones do devido processo legal, mas a um verdadeiro simulacro de ação penal, cuja nulidade salta aos olhos, sem a necessidade de maiores elucubrações jurídicas”[2].
Afirmar que Lula não é inocente deixaria Kafka constrangido. Não pelo absurdo, mas pela vergonha do autor tcheco em perceber a limitação de sua criatividade, que jamais alcançaria imaginar um contexto tão surrealista.
Imagine o leitor ver-se processado perante um juiz com o qual tem inimizade. Sofre conduções coercitivas, buscas e apreensões e fica preso por mais de um ano pelas acusações. Ao final do martírio, a Corte Suprema do país reconhece que o processo foi nulo, porque tramitou em lugar errado, e que o magistrado era incompetente e parcial, e desde o início buscou a condenação sem cuidar das provas e dos ritos legais.
Há algum alívio ao injustiçado leitor? Não. Mesmo depois de tudo, insistem que não existe inocência porque o mérito do seu caso não foi analisado.
Faustin Helie dizia que “é mais fácil formular uma acusação que destruí-la, como é mais fácil abrir uma ferida que curá-la”. No caso, em vez de suturar a ferida, decorrente de um processo nulo, uma parcela da sociedade celebra sua existência. Homenageia o uso político do processo penal, a violência institucional, sem se dar conta que carrega perigosos estandartes e canta arriscados hinos, cujos frutos podem colocar a perder tantos anos de lutas para conquistar e manter a legalidade e o Estado de Direito.
[1] Como bem afirmam Mauricio Zanoide de Moraes, Presunção de inocência no processo penal brasileiro, Lumen Juris, São Paulo, p. 454 e ss. E Aury Lopes Jr, Direito processual penal, SaraivaJur: São Paulo, 2018, p. 107.
[2] Sem grifos no original
EdsonLuíz.
21/09/2022 - 15h06
São assustadores certos discursos lidos aqui. Muito assustadores!
Já pensou o que é fazer discurso dizendo que denunciar e combater corrupção é despolitizante?
Vamos devolver os bilhões que a Operação Lava-Jato recuperou?
É para isso que alguns querem ganhar? Para pegarem de volta o que a Operação Lava-Jato conseguiu recuperar?
E se é despolitizante combater corrupção, então politizante é votar e apoiar quem faz política…
▪Para trocar por Tríplex?
▪Para comprar imóveis com dinheiro vivo?
▪Para trocar por reformas em sítio para usufruto?
▪Para corromper o congresso?
É isso que é ser progressista para essa gente? Ser corrupto?
A que ponto essa gente chega!
Alexandre Neres
21/09/2022 - 14h08
Proponho que cada um indique o partido que o maior trânsfuga da política brasileira irá a partir do ano que vem, demonstrando o pouco caso que tem com a política e com os próprios partidos, preferindo o discurso despolitizante da corrupção e da falsa equivalência, normalizando assim o tirano neofascista, aliado a um projeto que não dialoga com nenhum segmento da sociedade civil. Vou dar o meu pitaco:
PL, para ocupar o vácuo deixado por Bolsonaro após sua saída da política pela porta dos fundos.