Por Altamiro Borges
A campanha eleitoral deste ano entra na sua reta final com fortes emoções e muita adrenalina. Daqui a duas semanas a sociedade brasileira definirá seu futuro entre a civilização e a barbárie, entre a democracia e o fascismo, entre a esperança e o medo. Esta será a eleição das nossas vidas.
Todas as pesquisas eleitorais apontam folgada vantagem do ex-presidente Lula, que tem sua liderança consolidada há 15 meses. Algumas sondagens inclusive não descartam a vitória já no primeiro turno – como a do Ipec divulgada nesta segunda-feira (19) que mostra o petista com 52% dos votos válidos. Basta uma pequena migração de votos de Ciro Gomes, por exemplo, para a fatura ser resolvida já em 2 de outubro.
Até agora, todas as manobras eleitoreiras do fascista no poder não conseguiram superar sua alta rejeição e alavancar sua candidatura. O pacote de bondades do “capetão” que sempre detestou os programas sociais e o povão foi encarado como demagógico, como um estelionato eleitoral. Já o 7 de Setembro, que foi sequestrado pelo antipatriótico oportunista no governo – com fartos recursos públicos -, não serviu para elevar suas intenções de voto.
Nessa reta final, Jair Bolsonaro e sua reacionária e hidrófoba base de apoio – composta por militares ressentidos, barões do agronegócio, lobistas da fé, setores da cloaca burguesa e políticos fisiológicos do Centrão – farão de tudo para evitar a derrota. Do bombardeio de mentiras, de fake news, nas redes sociais e plataformas de mensagens, às ameaças de golpe e à difusão do ódio e da violência. Até o velório da rainha Elizabeth na Inglaterra foi usado como palanque eleitoral macabro pelo atual ocupante do Palácio do Planalto.
Como apontou na semana passada o ex-presidente Lula em um encontro virtual com quase 8 mil comunicadores de todo o país, agora é concentrar todas as energias, tempo e talento nas redes sociais e nas ruas. Com emoção, é preciso levar uma mensagem de esperança ao sofrido povo brasileiro. Mostrar que o Brasil pode derrotar a fome, a miséria, o desemprego, a violência. Que o Brasil pode superar as trevas bolsonarianas!
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