Por Gilberto Maringoni
A campanha de TV de Bolsonaro, veiculada nesta última semana é um imenso recibo passado por quem se vê em situação para lá de difícil nas pesquisas.
Bolsonaro sequer dá as caras. A missão de jogar lixo no ventilador fica a cargo de uma mulher negra (!), como tentativa de criar empatia com enorme fatia do eleitorado.
Ela dispara a esmo: “a maior mentira desta campanha é dizer que Lula é inocente”. Zero proposta, zero defesa de governo, só ataques abaixo da linha da cintura e uma coleção de meias verdades – e meias mentiras – contra Lula.
Para rechear, declarações descontextualizadas de jornalistas feitas no auge da Lava Jato, regadas a falas absolutamente calhordas de Palocci e Marcelo Odebrecht.
O ataque cerrado visa inocentar o acusador das dezenas de evidências que pesam contra uma gestão ladra e genocida. Imagino a peça sendo submetida previamente ao boçal, ladeado pelos trogloditas Braga Neto e Heleno, rindo do chorume como hienas, possivelmente criado a partir de uma “ideia” de Carluxo.
Direito de resposta é o mínimo a ser exigido.
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