Neste sábado, 10, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, estabeleceu um prazo de 24 horas para que Jair Bolsonaro (PL) retire da sua campanha eleitoral as imagens dos atos de 7 de Setembro.
O TSE atendeu um pedido feito pela campanha do ex-presidente Lula (PT), que acusa Bolsonaro de usar as comemorações do bicentenário da independência para impulsionar sua candidatura. Vale lembrar que o ato teve a transmissão da TV Brasil.
No despacho, o magistrado observou que “o uso de imagens da celebração oficial na propaganda eleitoral é tendente a ferir a isonomia, pois utiliza a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, para projetar a imagem do candidato e fazer crer que a presença de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, com a finalidade de comemorar a data cívica, seria fruto de mobilização eleitoral em apoio ao candidato à reeleição”.
A multa estipulada pelo ministro foi de R$ 10 mil por dia caso Bolsonaro não acate a decisão. Além da retirada de imagens veiculadas pela campanha, o inquilino do Planalto ficará vetado de inserir vídeos e fotos dos atos em novas peças de campanha.
O ministro também ordenou que a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), que detém o controle sobre a TV Brasil, edite vídeos em que Bolsonaro aparece fazendo campanha nos atos do bicentenário da Independência.
Galinzé
11/09/2022 - 19h24
Um Tribunal decide o que os brasileiros podem ou não podem ver e ouvir ?
A culpa disso é dos brasileiros que são bandos de completos idiotas.
Kleiton
11/09/2022 - 19h20
Não pode porque, quem estava na rua após o desfile era pra ele.
Isso tudo é a legitimação do autoritarismo, da burocracia mongolóide, é apologia a censura e aí terceiromundismo.
Mas os brasileiros acham que é tudo normal, acostumados a ser mandados de cima para baixo.
O Brásil é um lixo e os brasileiros são tratados como idiotas desde sempre,.
Paulo
11/09/2022 - 11h39
Isso é que se denomina matar a mensagem e preservar o mensageiro, he, he, he. Bando de covardes nesses tribunais, isso sim. Depois de Bolsonaro, a institucionalidade nunca mais será a mesma, pois o princípio da convivência harmônica entre os Poderes foi quebrado…