Nesta quinta-feira, 8, o PDT ingressou com uma ação no TSE contra Jair Bolsonaro pelos crimes de abuso de poder político e econômico cometidos nos atos do 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.
Os trabalhistas pedem que o inquilino do Planalto seja impedido de concorrer ao Palácio do Planalto neste ano e que fique inelegível até 2030.
Na ação, o PDT alega que Bolsonaro utilizou o desfile cívico-militar para fazer propaganda eleitoral, desviando o caráter institucional e festivo do desfile.
“O evento foi desvirtuado apenas para satisfazer os interesses da campanha eleitoral dos Investigados, sem ao menos voltar-se aos fins a que se destinava”, diz um trecho da ação.
“O senhor Jair Messias Bolsonaro, valendo-se de sua condição funcional, aproveitou-se de toda a superestrutura do evento cívico do Bicentenário da Independência do Brasil – custeado com o erário público (R$ 3.380.000,00 – três milhões, trezentos e oitenta mil reais), especificamente para promover a sua imagem perante os eleitores, em total alvedrio às regras eleitorais e com o claro viés de desequilibrar o pleito, haja vista que está se valendo do uso da máquina pública”, prossegue.
Além do PDT, o MDB, União Brasil e o próprio Partido dos Trabalhadores (PT) também vão entrar com representação contra o presidente da República. O partido de Ciro Gomes foi o primeiro a impetrar ação contra Bolsonaro.