“É a volta do cipó de arueira / No lombo de quem mandou dar”, diz a canção de Geraldo Vandré.
A Justiça Eleitoral cumpriu, na manhã deste sábado (3), mandados de busca e apreensão de materiais de campanha na casa do ex-juiz e candidato ao Senado pelo Paraná Sergio Moro (União Brasil-PR).
A juíza auxiliar Melissa de Azevedo Olivas, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, tomou a decisão acatando o argumento de advogados da Federação Brasil da Esperança (organização política formada pelo PT, PC do B e Partido Verde) de que diversos materiais impressos, das redes sociais e da propaganda na TV da campanha de Moro violam a legislação eleitoral. O argumento é o de que os nomes dos suplentes do candidato estão em tamanho inferior ao exigido pela lei.
Além da busca e apreensão, a juíza determinou também a remoção das postagens que estão irregulares nas redes sociais e a regularização do material destinado à propaganda eleitoral gratuita do candidato na TV. As duas medidas devem ser realizadas no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 5.000.
Segundo o advogado da Federação Brasil da Esperança, Luiz Eduardo Peccinin, no material de campanha de Moro, o nome de seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra, estão em tamanho inferior ao exigido pela legislação.
As informações são da coluna de Monica Bergamo, da Folha de São Paulo.
Sergio Moro reagiu, em suas redes sociais, culpando o PT: