Neste sábado, 3, Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. O novo ataque ocorreu às vésperas do 7 de setembro.
Nesse mesmo feriado em 2021, o inquilino do Planalto se referiu a Moraes como “canalha” e ameaçou não cumprir decisões judiciais da Suprema Corte ou de qualquer órgão da Justiça.
Em evento com mulheres no Rio Grande do Sul, Bolsonaro disse que quem recorre a uma “canetada” para autorizar uma operação da Polícia Federal contra empresários bolsonaristas que defenderam golpe de estado é “vagabundo”.
“Vimos há pouco empresários tendo sua vida devassada, recebendo visita da Polícia Federal porque estavam privadamente discutindo um assunto que não interessa o que seja. Eu posso pegar meia dúzia aqui, bater um papo e falar o que bem entender”, disse.
“Não é porque tem um vagabundo ouvindo atrás da árvore a nossa conversa que vai querer roubar nossa liberdade. Agora, mais vagabundo do que esse que está ouvindo a conversa é quem dá a canetada após ouvir o que ouviu esse vagabundo”, completa.
Bolsonaro também voltou a dizer que “defende acima de tudo a nossa liberdade” e que “não podemos admitir limites na liberdade”. Na prática, ele defendeu um golpe de estado.
“O limite quem dá é a lei, e não uma pessoa na canetada. Queremos eleições transparentes. Nós defendemos a Constituição e nunca saímos das quatro linhas da mesma. Tem certas coisas que depois de experimentá-las não tem mais retorno”.