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Lula foi o grande vencedor do debate na Band

Inicio pela conclusão: o grande vencedor do debate na Band foi Luiz Inácio Lula da Silva. Deixo para explicar isso após analisar o desempenho dos outros candidatos. O grande perdedor, por sua vez, foi Bolsonaro. Também falo mais de Bolsonaro logo abaixo. Simone Tebet teve um bom desempenho porque bateu de frente contra Bolsonaro. Foi […]

38 comentários
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Inicio pela conclusão: o grande vencedor do debate na Band foi Luiz Inácio Lula da Silva. Deixo para explicar isso após analisar o desempenho dos outros candidatos.

O grande perdedor, por sua vez, foi Bolsonaro. Também falo mais de Bolsonaro logo abaixo.

Simone Tebet teve um bom desempenho porque bateu de frente contra Bolsonaro. Foi a heroína que enfrentou o vilão. Ganhou pontos e saiu muito maior do debate. Mas, objetivamente, não ganhou votos. Sua obsessão por bandeiras liberais causam estranheza, afastam o eleitor. E ali não era o lugar para esse tipo de proselitismo econômico.

Soraya Thronicke também merece ser elogiada por ter encaixado pelo menos um excelente murro retórico na cara de Bolsonaro: chamou-o de tchutchuca com homens e tigrão com as mulheres. Ponto para ela.

Mas não ganhou voto, porque, assim como Tebet, sua estratégia está voltada para o eleitor de classe média alta, rico, muito preocupado com a carga tributária, irritado com o “tamanho do Estado”.

Bolsonaro já representa esse eleitor, e apenas indicou ministros de perfil neoliberal para seu governo, mas não comete o erro de mencionar isso em debates, ou de adotar linguagem tecnocrática quando precisa defender esse tipo de ideias.

Ciro Gomes também cometeu erros graves de comunicação, e saiu menor. Não conseguiu ocultar o seu ódio a Lula, e isso lhe fez perder várias oportunidades. Ciro recebeu a palavra logo após a hedionda agressão de Bolsonaro a jornalista Vera Magalhães. Cabia a ele vingá-la. Não o fez. Preferiu criar uma falsa equivalência entre petistas e fascistas, apontando petistas “do lado de fora”, talvez porque, durante sua chegada aos estúdios da Band, algum petista tenha lhe mandado a Paris. Confunde a provocação política normal, necessária, saudável, típica do ambiente democrático, com a violência fascista de Bolsonaro, expressa em seu ataque gratuito a uma mulher jornalista. Uma violência cujas consequências trágicas o Brasil conheceu através do assassinato do petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu.

Além disso, Ciro não consegue se comunicar com um mínimo de simplicidade e elegância. Seu vocabulário é pernóstico, e sua sintaxe, pesada, cansativa, com excesso de adjetivos. É um estilo cafona, pedante, má literatura. Ciro deveria ter lido mais Graciliano Ramos na juventude. Sua insistência no uso da expressão “governança política”, cujo conceito é dificil de entender mesmo entre intelectuais (até porque não quer dizer nada), é incompreensível!

O grande vencedor do debate foi o velhinho humilde, simples, rouco, que não atacou ninguém. Quer dizer, Lula até tentou ir pra cima de Ciro, num determinado momento, e encaixou alguns golpes no queixo do pedetista, mas somente após tentar amaciá-lo com palavras de afeto, carinho, respeito.

Lula passou a imagem de uma pessoa terna, o que ficou ainda mais evidente, cristalino, diante da imagem de carrasco de Bolsonaro.

O presidente Bolsonaro perdeu completamente o controle. Ele caiu na armadilha de Lula, que evitou polarizar, não sei se por estratégia ou por intuição. Li por aí que foi aconselhado por seus estrategistas. Li tambéḿ muitas críticas a isso. Lula pode até ter seguido algum tipo de orientação estratégica, mas acho que a postura adotada por ele foi a mais próxima de seu próprio temperamento, que não é de bater de frente. Lula é um conciliador por natureza. É alguém que gosta genuinamente de confraternizar, conversar, resolver os conflitos de maneira amistosa. Isso nem sempre é uma qualidade. Mas esse é o Lula, para o bem e para o mal.

Já Bolsonaro passou a imagem de uma pessoa violenta, um agressor de mulheres. E foi sensacional que os seus principais antagonistas não tenham sido Lula ou Ciro Gomes, mas sim, as duas únicas mulheres no debate!

Ciro Gomes, aliás, apanhou de Bolsonaro. Toda aquela história de que Ciro Gomes destruiria Bolsonaro em debates caiu por terra. Ciro foi tchutchuca com Bolsonaro, o carrasco nazista, e tigrão com Lula, o velhinho humilde, terno e bondoso.

Quando Bolsonaro agrediu Vera, a reação de Ciro Gomes foi esquisita: ele riu. Riu diante de uma agressão misógina, fascista, perigosa, contra uma profissional de imprensa. Naturalmente riu de nervoso, não por aprovação; mesmo assim, foi uma reação antipática.

As palavras e a postura de Bolsonaro foram as de um líder fascista. Bolsonaro não foi, contudo, “destruído” no debate. Ele perdeu o debate porque passou a imagem de violento, agressivo, descontrolado. Provavelmente perdeu um caminhão de votos, especialmente de mulheres, e garantiu a sua derrota eleitoral em outubro. Mas se cacifou como um perigosíssimo líder facista, seguro de si mesmo, representante legítimo dos instintos mais reacionários, violentos e conservadores da sociedade brasileira.

No ambiente extremamente polarizado das eleições, a conclusão é simples: se Bolsonaro teve uma performance desastrosa, que o fez perder votos, então o ganhador é seu principal adversário, Lula.

Não subestimo a importância de nenhum debate presidencial. Apesar do horário, demasiado tarde para a maioria dos trabalhadores, a audiência é sempre grande e tem enorme capacidade de pautar o processo político. Além do mais, os principais momentos dos debates ocuparão as redes durante toda campanha.

No caso desse debate na Band, acho que ele pode impactar sim o processo político, prejudicando ou beneficiando os candidatos já nas próximas pesquisas.

Entretanto, se pudesse arriscar um palpite, diria que o ex-presidente Lula, após esse debate, deve avançar ainda mais sobre os eleitores pobres, mulheres, negros, e demais setores “minorizados” da sociedade, porque era o único candidato com o qual esses segmentos poderiam se identificar.

Thomas Carlyle, que analisou a figura do herói político, e escreveu um texto antológico sobre Oliver Cromwell, o único líder republicano da história britânica, dizia que os herois políticos são respeitados por suas qualidades, mas que as massas se apaixonam mesmo é por seu lado humano, ou seja, por seus defeitos.

Isso vale para Bolsonaro. A esquerda progressista não consegue entender como um ser humano com tantos defeitos, uma figura tão grotesca, pode ser uma liderança tão popular. Ora, é justamente por esses defeitos que Bolsonaro é cultuado.

Mas isso vale ainda mais para Lula. O ex-presidente não lidera as pesquisas a tôa. Alguns “defeitos” que vimos nesse domingo não são novos. A tática de Lula não é enfrentar. A sua arma é a sedução. Veja como ele tentou lidar com Ciro Gomes no momento em que o debate os colocou frente a frente. Ele tentou seduzir, fazendo elogios a seu velho amigo, e dizendo que ainda esperava estabelecer um diálogo com o PDT e com o próprio Ciro. Apenas depois, quando leva uma sapatada do pedetista, é que Lula ensaia um contra-ataque desajeitado, quase ingênuo, lançando mão da cartada de “Paris”. Ciro, por sua vez, rebate com virulência. Gritando com microfone desligado, mas numa altura suficiente para ser ouvido, tentou humilhar Lula com a “acusação” de que o petista estava preso em 2018. Ou seja, mais uma vez Cirou usou a Lava Jato, essa ferramenta da elite financista, imperialista, fascista, para atacar o nosso maior líder popular. Seria como usar as investigações da “República do Galeão” para atacar Getúlio Vargas.

Entretanto, esse “defeito” de Lula, sua dificuldade para agredir o outro, sua ternura natural, é o que o torna tão amado, especialmente entre os eleitores mais humildes, ou aqueles que experimentam, diariamente, humilhações, como as mulheres, os negros, os jovens, os pobres.

No debate de ontem, Lula mais uma vez foi humilhado, espezinhado, atacado, pelos campeões da sociedade, os ricos, os homens brancos e violentos, de um lado, e as mulheres ricas e poderosas, as patroas, que espezinham suas empregadas domésticas, de outro.

Neste sentido, é tolice falar em “vencedores” de um debate como se falássemos de um torneio convencional.

Na sociedade brasileira, onde a maioria do povo é humilhada pela pobreza e pela desesperança, os eleitores identificam os “vencedores” do debate como aqueles que, na vida cotidiana, os maltratam.

Alem disso, para compreender as dificuldades de Lula, a sua psicologia, é preciso entender ainda que ele era a figura menos à vontade naquele lugar, um estúdio da Band.

Nos últimos vinte anos, redes como Globo e Band agiram como verdadeiros partidos políticos reacionários, que trabalhavam diuturnamente para humilhar Lula, destruir sua reputação e a de seu partido.

Bolsonaro costuma protestar tão violentamente contra jornalistas críticas justamente para se diferenciar de Lula. O petista sempre apanhou calado da mídia, porque, mais uma vez, não é de seu feitio reagir com agressividade. Lula não tem a psicologia de um líder oligárquico orgulhoso, não está preocupado constantemente em provar sua macheza e sua honra, como Bolsonarou ou Ciro Gomes.

Os grupos de mídia foram longe de demais em sua guerra contra o líder popular e seu partido, e agora não conseguem recolocar o diabo de volta na garrafa.

Todas as narrativas mentirosas que desaguaram no bolsonarismo foram forjadas nos estúdios de televisão, e por isso Lula tem dificuldade em rebater acusações de corrupção lançadas naquele ambiente. Ele sabe que foi ali que tudo nasceu: os exageros, as distorções, as fake news, que até hoje são usadas, pelo próprio Bolsonaro, para atacá-lo.

Todos aqueles números que Bolsonaro lançou no ar, os “bilhões de reais” desviados, tudo foi inventado na mídia, imposto à narrativa oficial como verdades absolutas. Hoje sabemos que são números mentirosos, manipulados, exagerados, embora ainda seja necessário um tempo para combatermos tantas falácias. Para lembrar do livro de Vincent Bevins, O Método Jarkarta, sobre as mentiras construídas para destruir a esquerda indonésia, e que até hoje figuram como verdades oficiais do regime, nós também temos o nosso “método Jakarta” a ser desconstruído.

A dificuldade é que a mesma imprensa liberal que hoje se traveste de oposição a Bolsonaro, tenta impor uma derrota ao bolsonarismo sem que a narrativa que o originou seja desafiada.

A palavra democracia é traduzida, etimologicamente, como “governo do povo”. Mas houve, na Antiguidade, uma outra acepção, mais comum, que passou a soar cada vez mais constrangedora aos ouvidos sensíveis das elites “democratizadas” do Ocidente: “governo dos pobres”.

Em sua origem, em Atenas ou Roma, a democracia nasce do embate entre partidos populares, que representavam os pobres, e partidos oligárquicos, que representavam os ricos. Os representantes dos ricos eram os bem nascidos, que tinham oportunidade de estudar e desenvolver o dom da oratória. Ciro Gomes, por exemplo, seria um excelente “guardião” na república de Platão: um político profissional, técnico, preparado, embora com graves problemas de carisma, empatia e, sobretudo, identificação com o homem comum.

Entretanto, a democracia, como regime de governo, filosofia política e, sobretudo, sistema moral, venceu (parcialmente, pois é uma luta eterna) as oligarquias, talvez porque seja um modelo de organização social mais antigo, mais primitivo, com raízes mais profundas do que imaginamos. Entre os valores profundos da democracia estão a fraternidade, a solidariedade, a igualdade.

Queremos um líder com quem a gente se sinta a vontade, porque é nosso igual. Um líder com quem a gente possa tomar uma cerveja, curtir um churrasco, alguém com quem nos identificamos! Principalmente, alguém que seja capaz de sentir, amar, sofrer, solidarizar-se com o seu povo!

É por isso que o povo ama Lula, porque ele tem essa capacidade de gerar identificação.

Dentre os principais candidatos, Lula é o que mais consegue transmitir, através da maneira terna, emotiva e simples com que se comunica, a capacidade de experimentar, de fato, a dor e as angústias das pessoas mais pobres, dessa grande maioria silenciosa, às vezes excessivamente tímida, humilde e pacífica, que, no entanto, no dia 2 de outubro, terá o seu dia de fúria!

O debate pode ser assistido no link abaixo:

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Sergio

30/08/2022 - 20h35

Perfeito Miguel.????????????

Gil

30/08/2022 - 13h52

Parece mentira o titulo e todo o texto.

Mas é verdade… O editor é um serviçal do chefe Lula. E se não for o Ciro, vai ter em breve um novo patrão, o Alckmin.

Altamir Pinheiro

30/08/2022 - 12h18

Excelente texto. A politica precisa de reflexões que nos permita entender fenomenos complexos, om muitas variaveis e que não se abrigam dentro de uma tese ou conceito unico. Parabens, Miguel

Saladino

29/08/2022 - 22h52

“O PIOR cego é aquele que QUER ver”!
(Millôr Fernandes)

Alexandre Neres

29/08/2022 - 22h43

Preliminarmente, tenho que tecer comentários sobre alguns comentaristas, pós-Ipec. Saladino e Sepulveda tavam iguais pintos no lixo após umas pesquisas estaduais na Quaest, nas quais Bolsonero teria se aproximado de Lula em MG, SP e RJ. Depois da avalanche de pesquisas na semana seguinte, quando as previsões pró-Bolsonero não se confirmaram, abandonaram o barco como ratos e apareceram só após o debate da Band. Já o João Oliveira, com uma retórica acima do tom e despropositada, a gente não sabe se o discurso de ódio é proveniente do gabinete ou dos castanhais.

Ciro sabe tudo que a Lava Jato representou, era crítico contumaz dos desmandos e das ilegalidades perpetradas pela foça-tarefa. O brado de “preso” que ficou em off ontem no debate diz mais sobre Ciro do que sobre Lula. Lula foi encarcerado para não poder se eleger, por meio de lawfare e de um triplo twist carpado. Graças a isso, com a ajuda do marreco, Salnorabo fora eleito. Atribuir culpa a Lula pela eleição de Bolsonaro é como pôr a culpa na saia curta da menina pelo estupro. É um escárnio. Só não espanta isso ter vindo de quem veio, na medida em que perdeu uma oportunidade e tanto para desmascarar a misoginia de Bolsonaro, riu sem pudor de uma fala que não tem a menor graça, chegando ao ponto de hipotecar solidariedade de certa forma ao boçal-ignaro, já que ele também se sentiu hostilizado por Vera Magalhães quando foi no Roda Viva.

Por sua vez, é antigo e reiterado, na história democrática brasileira, o conúbio entre direitismo, discurso de combate à corrupção e autoritarismo, vem desde os anos 50, expressando-se no udenismo autêntico de Carlos Lacerda.

A história brasileira mostra que o discurso anticorrupção se torna potente sobretudo quando adquire outro significado além do simples desvio de recursos públicos. A corrupção é um significante vazio que a classe média associa a governos populares que alargam direitos das classes menos favorecidas. Tal discurso foi efetivo politicamente quando dirigido contra Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Lula e Dilma. Não que esses governos não tenham sido maculados por atos de corrupção inaceitáveis, assim como todos os outros, mas foi notadamente contra eles que o discurso anticorrupção ganhou força. É isso que Salnorabo está comunicando ao dizer que acabou com a corrupção. Acabou com qualquer expansão de direitos dos mais pobres, acabou com qualquer medida que pudesse contrabalançar a natureza desigual das relações de força na sociedade. E é por isso que parte significativa dos movimentos anticorrupção concorda ou se cala ante a premissa de que agora não há mais corrupção no governo.

Seria de bom alvitre que passássemos da infância quando fôssemos debater a corrupção, já que os candidatos que ainda não se elegeram se autoproclamam vestais da política, ao passo que os que já estiveram por lá são tachados de corruptos, haja vista que o problema é estrutural. Combate-se a corrupção por meio da concessão de autonomia e de verbas para os órgãos de controle e de fiscalização, não por meio de salvadores da pátria ou com a volta de D. Sebastião. Na concepção de Max Weber, não basta que um governante proceda com a ética da convicção, mas, também, com a ética da responsabilidade. Se um governante ficar o tempo inteiro caçando corruptos que irão sabotá-lo, vai cumprir a ética da convicção, mas se por causa disso deixar a desejar e não administrar a contento, se não desenvolver políticas públicas e tocar as obras que o país precisa, falhará na ética da responsabilidade.

É lamentável que os candidatos da terceira via, por oportunismo político, insistam em criar uma falsa equivalência entre os dois concorrentes que estão, de fato, disputando as eleições, um pouco para tentar esconder o que fizeram nas eleições de 2018, quando, de uma forma ou de outra, entre um professor democrata e um apologista de Carlos Alberto Brilhante Ustra, optaram, assim como os isentões, pela segunda opção. Na verdade, a polarização simétrica entre a esquerda socialdemocrata do PT e a centro-direita liberal do PSDB deu lugar a uma polarização assimétrica entre o mesmo PT, estigmatizado não só de corrupto, mas também de bolivariano, e a extrema direita representada por Bolsonaro, a qual foi surrealmente normalizada por boa parte do establishment liberal conservador e especialmente pela imprensa dita profissional. Grandes veículos da mídia relutaram em denominar Bolsonero como o extremista que sempre foi, da mesma maneira que persistiram em equivocadamente tratar como simétrico o antagonismo entre o tirano fascista e o PT, sobretudo quando se trata de proteger o inepto Chicago boy Paulo Guedes.

Cabe a todos nós, progressistas, assim como a conservadores e liberais de verdade, não à brasileira, seguir a lição indelével de Leonel Brizola e de Covas em 1989, ao apoiarmos Lula em favor da democracia e da civilização contra a barbárie.

Bassam

29/08/2022 - 22h38

Ciro melhor disparado, coerente e verdadeiro.
Foi o único de todos a votar em Haddad em 2018 pois Lula estava preso. Único com projeto pra tirar o país dessa crise eterna!

Ugo

29/08/2022 - 20h48

Lula sabe que tá indo para o massacre e é o que merece.

Um Presidente da República que mete as mãos no dinheiro dos outros deve apodrecer na cadeia, quem fez o que este animal fez deve ser enforcado em praça pública.

Alberto amorim

29/08/2022 - 20h14

excelente percepçao parabens. ciro e bozo irmaos siameses

adevir

29/08/2022 - 16h59

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

rindo alto aqui devido ao título da matéria.

Luis Castro

29/08/2022 - 16h54

Quero parabenizar o texto de Miguel do Rosário. Perfeito. Agressividade não ganha debate muito pelo contrário afasta eleitor já que passa a imagem de desequilíbrio do candidato, enquanto o cauteloso pode até não ganhar o debate mais também não perde voto. Entre ser agressivo e cauteloso ganha o último. Recordo-me da eleição para governador do DF, Cristóvão Buarque que tentava a reeleição foi com tudo para cima do seu adversário deitou e rolou sobre o ex-governador Joaquim Roriz. No dia seguinte ao debate todos foram unânimes em dizer que Cristóvão foi o grande vencedor só que nas urnas quem ganhou foi Roriz. Certo fez Lula em optar pela cautela e serenidade deixando para os que não tem voto a agressividade e arrogância.

Abdel

29/08/2022 - 16h37

Lula vai apanhar muito ainda do Bolsonaro, foi só o aquecimento, me pareceu muito tranquilo ontem.

Tô sentindo no ar cheiro de querer judiar e humiliar o coitado por tudo que ele e a gangue dele fizeram ao Brásil em direta nacional.

Material é o que não falta e o golpe final virá do NE.

Paulo Werneck

29/08/2022 - 16h36

Estou pasmado com a sua fantasia.

Lula foi inocentado, tanto no Brasil como na ONU. Processo judicial é como jogo de futebol, só acaba quando termina, quando o juiz dá o apito final, ou seja, na Justiça, quando o processo transita em julgado.

O probo FHC, único exilado político que continuou recebendo salário, vendeu estatais a preço de banana, uma delas inclusive agora acumula crimes ambientais (que não ocorriam quando era estatal), quebrou o Brasil duas vezes e manteve o dolar artificialmente baixo para conseguir se reeleger, tendo antes conseguido alterar a constituição por meios que a imprensa da época considerou suspeitos. Mas está acima de qualquer suspeita…

Você falou em provas. Um apartamento que nunca foi dele, registrado em nome da OAS e dado em garantia pela OAS à CEF. Ato de Ofício indeterminado, apesar de todo ato de ofício dever ser assibano. Corrupção passiva sem corruptor ativo. Realmente, um senhor processo…

Parabéns!

Saladino

29/08/2022 - 16h35

Bebeu?
Cheirou?
Fumou?
Ou simplesmente seque a doutrina milenarista do quiliasmo!
Segundo o Michaelis, quiliástico é «relativo ao quiliasmo ou aos quiliastas».
Por sua vez, quiliasmo é a «doutrina segundo a qual os predestinados, depois do julgamento final, ficariam ainda mil anos na Terra, no gozo das maiores delícias».
Esta doutrina também se designa por milenarismo.
Rebelo Gonçalves regista quiliasta e diz o seguinte: «Design de uma seita cristã: Quiliastas».’
Luís Inácio foi tão bem que a tentativa de usar o debate para chegar ao segundo turno foi enterrada com uma solene pá de cal com o ex-metalúrgico amarelando mais uma vez na hora H.
Igualzinho ao debate de 1989 contra Collor de Mello, quando agachou, miou e enfiou o rabo entre as pernas.
Luís Inácio protagonizou o seu pior momento. Só não foi pior do que em 1989.

rita

29/08/2022 - 16h09

Só os inteligentes entendem o texto. Fique calmo!

Tiago Silva

29/08/2022 - 16h00

O que se evidenciou no debate e que já se poderia vislumbrar pela composição das chapas é que o MDB e União Brasil iriam buscar o voto feminino que hoje se encontra agregado nos eleitores de Lula. No debate, a Simone Tebet foi bem nessa estratégia.

Concordo que o Lula tem em sua essência a composição (para o bem ou para o mal), porém espero que tenha tomado um banho de realidade para entender que é uma furada querer ser Terceira Via (do Capital) no Brasil ou se aliar ao “Centro Democrático” (leia-se Direita Golpista que concentra-se no MDB, PSDB, Podemos, União Brasil, Centrão, etc)…

Daí, urge Lula querer buscar ocupar o polo da esquerda (aliás como sempre fez em todas as campanhas políticas, inclusive se mostrando mais à esquerda do que é o Lula/Corrente Majoritária gera votos – mas depois deve manter a coerência para não ser acusado novamente de estelionato eleitoral) em uma sociedade polarizada, radicalizada por redes sociais e ainda que o eleitorado pobre e classe média busca reação em relação às deformas/estruturas neoliberais (deforma trabalhista, entreguismo, Estado Mínimo para pobres, Tributação injusta, opressão do Capital, etc).

Sepulveda

29/08/2022 - 15h58

Kkkkkkkk, o campeonato era de mentir? Então empatou com Bozo.

Zulu

29/08/2022 - 15h57

João Oliveira,

este blog recebia dinheiro do PT de alguma forma ou outra ?

Tiago Silva

29/08/2022 - 15h48

João Oliveira,

Quando não se tem argumentos em relação ao que foi escrito, preferes desqualificar o emissor! Kkkk

Assim, apesar da utilização de linguagem rebuscada, não passa a seguir meras convicções pueris para acusações graves que tem como fundamento mais evidente a sua incapacidade de argumentar. Você pode ser melhor que um Bolsonarista ou Farsa-Jatista de Sapatênis, mas teria que se esforçar! Kkk

Jhonatan

29/08/2022 - 15h44

Cirolipa é paz e amor: https://fb.watch/fcMDd9iOI-/

Saulo

29/08/2022 - 15h40

Foi bem mesmo,…se matar todos os outros empata !! Kkkkkkkk

Não é melhor enviar o companheiro Alckmin a próxima vez ?

Nilson

29/08/2022 - 15h18

Falou o empoderado da “convicção” morista!! P q ñ vtcool!!!

Sá Pinho

29/08/2022 - 14h42

De fato, o grande vencedor do debate é Lula, mas ressalte-se que isso graças a quem melhor se saiu no debate, Vera Magalhães, certo que com colaboração precisa e inestimável de Jair ‘Deixa-Que-Eu-Chuto’ Bolsonaro.

Carlos Bananaro

29/08/2022 - 14h41

Quem lançou números ao ar sem nem saber do que se trata foi o Canastrão.

Tentou até amaciar e alugar de graça o Cirolipa e levou uma cuspida de catarro no olho…kkkkkkkk

Foi realmente asfaltado como era previsível.

EdsonLuíz.

29/08/2022 - 14h40

Ciro nenhum ódio demostrou: não demostrou ódio a Lula e não demostrou ódio a bolsonaro. Nenhum ódio!

Ciro falou a Lula que Lula é corrupto, mas isso não é odiar; Lula foi condenado como corrupto mesmo!

Se alguém fala que outro é corrupto, mas o outro não é, ISSO SIM É QUE É ÓDIO!

Quem costuma fazer isso repetidamente, de ficar dizendo que os outros são corruptos sem que sejam, é o PT e Lula.

Lula e o PT sempre só acusaram de corrupto exatamente quem não é: Fernando Henrique, Geraldo Alckmin. Já quem realmente é corupto, como Gedel Vieira e os Oderbrecht, a esses Lula se junta, se abraça e beija na boca e com esses Lula se corrompe junto.

Depois que Lula se destacou e virou presidente e, principalmente, depois que foi julgado e condenado como corrupto pelas provas em três instâncias, sem uma sequer prova forjada, tanto que Lula e sua defesa JAMAIS apresentaram sequer um recurso nos tribunais contra as provas, embora tenham apresentado centenas e centenas de recursos –Sim! Centenas de recursos–, depois de condenado Lula está mais contido em chamar todo mundo que é sério de corrupto. Isso Lula parece estar deixando para o PT fazer.

Ciro gomes também chamou e chama jair bolsonaro de corrupto, assim como o PT chama. Novamente se coloca a questão de ‘o que e quando alguma coisa é ódio ou é apenas a denúncia da prática sórdida da corrupção’.

Simone Tebet.
No debate Simone Tebet “bateu de frente” com jair bolsonaro e “bateu de frente” com Lula também, inclusive quando Lula, “o velhinho humilde” e “incapaz de agredir” a instou a falar da corrupção de bolsonaro, quando ela então falou mesmo da corrupção no governo bolsonaro, mas junto ela falou bem claramente da corrupção de Lula também.

    Leda Benevello

    29/08/2022 - 14h59

    Parabéns! Excelente avaliação do debate! Quero compartilha-lo

William

29/08/2022 - 14h31

Não perde quem não ganha mas ganha que apanha, é isso ?

O texto do Sr. Rosário é um Dilmes bastante refinado.

Sérgio Henrique

29/08/2022 - 14h24

Miguel, o Ciro e mais parecido com o Bolsonaro do que se escreve. E com o agravante de ser muito menos instintivo e sim muito mais controlável.
Só no entendo porque o PDT e se certa forma você pactuaram com isso,

Faustino

29/08/2022 - 14h20

Um dos poucos textos sensatos que li sobre o debate de ontem na band. Parabéns Miguel, conseguiu ver além do que o simples embate, percebeu a grandeza de um líder que sabe conduzir com maestria suas emoções na busca de um bem maior, a saúde mental de uma nação.

Francisco*

29/08/2022 - 14h18

Miguel foi na jugular do óbvio (e também do despertar escoiceiantes em 1,2,3), deixado ao relento por tantos apressados e sabidos lacradores, ao expressar que “Lula foi o grande vencedor do debate na Band”, pela simplesinha razão de ter sido Bolsonaro o incontestável maiúsculo perdedor da noite.

Ah…, ia esquecendo, “aos ‘terceira via’, as batatas.”

João Oliveira

29/08/2022 - 14h14

Impressionante a capacidade retórica para criar uma realidade que só existe na cabeça de quem analisa apaixonadamente o cenário político e, consequentemente, o debate. Mas devo ser honesto contigo, Miguel. O que move a sua pena não são as paixões! Não posso te tratar como um militante político petista, seria muito desonesto de minha parte. Diferentemente de um militante convencional, sua análise é guiada pelo pragmatismo claro – translúcido – e objetivo da venalidade. Sempre é como sempre foi. Erasmo já dizia que um símio mesmo que sob púrpura sempre será um símio. Não seria agora, a esta altura que você daria o que sempre alugou.

Dutra

29/08/2022 - 14h00

É lamentável que um bando de idiotas bolsonaristas venham colocar comentários nesse canal! Lula eleito 1° turno! O gado tá completamente perdido! Por isso vem prá esse canal progressista destilar ódio e desinformação

Saulo

29/08/2022 - 13h52

Sempre foi um joguinho de cartas marcadas com o PSDB, com a Globo, ecc…

Era tudo uma brincadeira entre amigos e nada mais, o resultado é a tragédia Brasileira.

O dinheiro roubado não tem mais e a Globo não manda mais nós Brasileiros.

Fim.

marco

29/08/2022 - 13h49

Lula foi o vencedor do debate.
A petezada vive em Nárnia , só pode.

Dutra

29/08/2022 - 13h48

Parabéns Miguel! Excelente análise

Galinzé

29/08/2022 - 13h47

Concordo com Miguel do Larápio, levou uma surra de dar dó mesmo…kkkkkkkkkkkkk

carlos

29/08/2022 - 13h39

O choro é livre, pra o gado louco do bozo não tem conhecimento de na diz que vai pra Paulo Afonso em Alagoas na realidade a cidade de Paulo Afonso fica na Bahia e não em Alagoas, quem é chefe da nação que permitiu o avião entrar no istrangeiro com pasta base de cocaína.

Bandoleiro

29/08/2022 - 13h26

Alguem ganahr apanhando eu nunca tinha visto antes…quer dizer que contra a Alemanha o Brasil ganhou 7-1 ?

Luan

29/08/2022 - 13h12

Era mais que previsivel que Lula apanharia fora do boteco da Globo, é claramente impresentavél e nao precisava de nenhum debate para saber disso.

O Fachin e o Lewandosky mandaram o recado anulando todos os processos e ele teve que se prestar a fazer esse papel de fantoche para retribuir.


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