Filhos de Bolsonaro defendem empresários que foram alvos de operação da PF

Imagem: Divulgação

Na manhã desta terça-feira, 23, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defenderam os empresários que foram alvos da PF por defenderem um golpe de estado caso o ex-presidente Lula seja eleito.

Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro disse que a operação, ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), é um “ataque à democracia”.

Já Flávio alega que os empresários são “honestos” e que “jamais tramariam ‘golpe’ nenhum”. Mas segundo a reportagem do Metrópoles, André Tissot, dono do Grupo Sierra, afirmou que “o golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”.

Vale lembrar que além dos mandados de busca e apreensão, Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários e de seus perfis nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.

Ao todo, são oito empresários que se tornaram alvos de mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

São eles: Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, dono rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, proprietário da Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nirgri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e o cearense Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. Vale lembrar que todos eles são apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

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