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Gilberto Maringoni: Treino é treino, jogo é jogo

Por Gilberto Maringoni Desde a segunda-feira, 15, que a campanha eleitoral começou para valer. Falar de manifestos, ganhar no primeiro turno, governos anteriores é muito bom, mas deu. Chega de juras à responsabilidade fiscal para agradar a direita. Mundo real e foco agora. No meu sempre pretensioso e irrelevante ponto de vista, seria talvez, quem […]

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Lula durante evento realizado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) - Ricardo Stuckert

Por Gilberto Maringoni

Desde a segunda-feira, 15, que a campanha eleitoral começou para valer. Falar de manifestos, ganhar no primeiro turno, governos anteriores é muito bom, mas deu. Chega de juras à responsabilidade fiscal para agradar a direita.

Mundo real e foco agora. No meu sempre pretensioso e irrelevante ponto de vista, seria talvez, quem sabe de bom alvitre que a campanha Lula investisse pesadamente em pelo menos duas coisas:

MUDAR A POLÌTICA, pois agora o vento não está a favor. A eleição não será ganha no primeiro turno e o segundo será uma pedreira. É preciso dizer claramente como será o Brasil a partir de 1o. de janeiro.

Mais futuro e propostas concretas contra a fome e o desespero e menos blablablá sobre o passado. O Brasil não vai quebrar e há dinheiro para se fazer tudo. Mas radicalidade e menos abstração subjetiva. Isso implica mudar também a comunicação.

BOTAR PILHA NAS PESSOAS. Dramaticamente houve uma inversão nos campos da disputa. Até os anos 1990, a esquerda tinha militância e a direita arregimentava cabos eleitorais pagos e desmotivados. Bolsonaro tem uma horda de fanáticos dispostos a tudo e que não trabalha por grana.

A campanha do lado de cá precisa colocar sangue nos olhos das pessoas. Mais do que disputa eleitoral, estamos numa decisão real de vida ou morte. Isso deveria ser dito no horário gratuito e nas redes sociais. Cada apoiador de Lula tem de virar um voto, um apenas. Unzinho já está ótimo. Se milhões mudarem um voto, podemos vencer.

Não é o amor que vence o ódio. É o combate.

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Comentários

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Alexandre Neres

23/08/2022 - 14h55

Sempre é bom restituir a verdade dos fatos.

Qualquer um que é do campo progressista sabe que o Professor Gilberto Maringoni é filiado ao PSOL.

Todo mundo também sabe que a pauta anticorrupção é e sempre foi instrumentalizada pela direita em nosso país para atingir a ordem democrática.

Diferentemente de pessoas de direita que nem sabem a qual espectro político pertencem, não se combate a corrupção por meio de salvadores da pátria, que formam uma organização criminosa e passam a praticar crimes, mas, sim, por meio de transparência e autonomia que são concedidas aos órgãos de combate e controle para investigar, o que ocorreu nos governos de Lula e de Dilma, como é cediço nos casos da CGU, da PF e do MPF. Infelizmente, tais corporações, sempre vinculadas à elite do atraso, abusaram do seu poder e o combate à corrupção regrediu horrores a ponto de a PF interferir politicamente em investigações graúdas e foi depenado pelo desgoverno atual, que para ser eleito contou com apoio integral da República de Curitiba.

Nelson

23/08/2022 - 10h53

Sérgio Moro, Dall Agnol e outros asseclas, a mídia hegemônica e setores do Judiciário pegaram o “Barbudo” pelos pés, o puseram de cabeça para baixo para cair alguma prova concreta de que ele “meteu a mão”, mas não conseguiram uma sequer.

Então, resolveram jogar de vez o Estado de Direito pras cucuias e condenar o Lula com base em suas “convicções” mesmo. Tudo em obediência aos ditames do Sistema de Poder que domina os Estados Unidos que o queria fora da eleição.

Estou aqui a afirmar, peremptoriamente, que Lula não tem qualquer culpa, qualquer mácula em sua conduta política? É claro que não. Como eu poderia afirmar isso se não acompanho a vida dele à risca?

Estou a afirmar, apenas, que, com base nos ritos do Estado de Direito, Lula é inocente e ponto final. Assim, tem todo o direito de concorrer à presidência ou a qualquer cargo que queira.

Porém, optando pela “cegueira intencional”, pois se “esquece” da corrupção dos demais, o Sr Pianca segue sustentando a tese de que Lula é um “corrupto carimbado” ao mesmo tempo em que jura amor devotado à democracia.

EdsonLuíz.

22/08/2022 - 14h14

Partidos podem tomar providências contra os casos de corrupção dos seus quadros e dos casos dos outros, ou podem acolher e proteger corrupção e seus corruptos ; se acolhe a corrupção, o partido é corrupto junto!

Se a corrupção no partido é da cúpula dirigente, envolvendo presidentes, secretários, tesoureiros, parlamentares e outros mais, então assim é que a corrupção é do partido mesmo, como é o caso de vários partidos, mas no PT isso é cavalar!

Uma acusação de corrupção do PT não é generalizar. Pelo contrário, é especificar devido o volume e gravidade da corrupção. E precisa dar claramente os nomes: LULA, DIRCEU, PALOCCI, …

Uma acusação de corrupção contra o PT é a atitude política necessária; tergiversar, absolver, absorver e dar proteção à pratica de corrupção é que é irresponsável e leviano.

O partido indicar um nome corrupto CONDENADO ABSOLUTAMENTE por corrupção é que é irresponsável!

Anulações de processos por ritos e manobras para impedir o uso das provas em novo julgamento é que é irresponsável.

Combater corrupção NUNCA é irresponsável! Irresponsável é proteger corrupção e corruptos!

E denunciar corruptos –partidos ou filiados– não é crime. Crime é dar proteção!

E indicar um corrupto carimbado para presidir um país é mais criminoso ainda!

Edson Luiz Pianca.
edsonmaverick@yahoo.com.br

Paulo Werneck

22/08/2022 - 13h10

Radicalizar é ir à raiz. É também parar de fazer acusações genéricas e irresponsáveis. Nenhum partido pratica corrupção, nem os da direita, nem os da esquerda. São pessoas que praticam corrupção: bas empresas, no serviço público, nos partidos, no governo. Para dizer que as pessoas são corruptas há que nomeá-las e mostrar as provas dos crimes. Acusar sem provas é crime: calúnia.

EdsonLuíz.

21/08/2022 - 19h19

O PT não tinha “militância”
bolsonaro não tem “militância”

Caraca! Este termo, “militância”, já é um termo execrável por si. Mas nem isto: militância, o PT e bolsonaro tinham ou têm.

O que Lula e bolsonaro têm mesmo são fanáticos (eu acho muitos petistas, incluindo o autor deste post, Gilberto Maringoni, mais fanáticos ainda que certos bolsonaristas).

Quando e se essa gente amadurecer, passarão de fanáticos a ativistas sérios de causas sensatas.

Ser ativista sério de causas sensatas não impede que nós, ativistas, sejamos radicais; muitas vezes ser radical é necessário, e ocorrem vezes em que ser radical é a única opção, como radicalizar na exigência do arbitramento do combate à fome como prioridade total, assim como radicalizar um grande ódio –veja-se que até sentir certos ódios pode ser legítimo em relação à corrupção e a corruptos e coruptores: empresas, políticos ou partidos envolvidos com corrupção.

Radicalizar contra a fome, radicalizar contra a corrupção (que aumenta a fome, como estamos vendo no Brasil com o aumento da corrupção (governos PT, Temer e bolsonaro) e radicalizar contra corruptos ou corruptores tem de ser uma prioridade total de quem é ativista das causas da democracia, do humanismo e do progressismo!


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