A tchutchuca do centrão está levando uma surra de couro.
Segundo o Datafolha divulgado hoje, Lula se mantém na liderança isolada, com 47% dos votos totais, 15 pontos à frente de Bolsonaro, que subiu para 32%.
O crescimento de 3 pontos de Bolsonaro era esperado, porque ele está chupando as últimas gotas de sangue dos setores antipetistas da terceira via. Até mesmo eleitores do Ciro mais à direita começaram a migrar para Bolsonaro. O pedetista perdeu 1 pontinho, e estacionou em 7%.
Na próxima volta do parafuso, porém, o sangue de Ciro deverá se transferir para Lula, visto que a maioria de seu eleitorado ainda é progressista.
Lula mantém uma confortável distância na espontânea, onde cresceu 2 pontos e chegou a 40%. Bolsonaro também cresceu 2, para 28% de Bolsonaro. Ciro Gomes oscilou 1 ponto para baixo e agora tem 2%.
Num eventual segundo turno, também houve consolidação e Bolsonaro reduziu a diferença, mas ainda continua muito atrás. Lula tem 54% contra 37% para a tchutchuca do centrão, 17 pontos de vantagem.
A oscilação de Lula está dentro da margem de erro.
O Datafolha divulgou ainda pesquisas nos três principais colégios eleitorais do país, São Paulo, Minas e Rio.
Lula vence nos três.
Vence em São Paulo, com uma vantagem considerável, de 13 pontos: 44% X 31%.
Vence em Minas, com impressionante vantagem de 20 pontos, 49% X 29%.
Vence no Rio de Janeiro, por 41% X 35%, seis pontos de diferença.
Há mais boas notícias para Lula.
Com exceção de Minas Gerais, onde Kalil ainda enfrenta dificuldades para avançar, os candidatos apoiados por Lula em São Paulo e Rio de Janeiro registraram ótimas pontuações no Datafolha de hoje.
A campanha de Fernando Haddad vem se desenvolvendo com força impressionante. O petista já tem 38% dos votos totais, o que é bem mais do que os votos somados de Tarcísio (16%) e Garcia (11%). A essa altura, já era para Tarcísio ter crescido mais.
No Rio de Janeiro, Marcelo Freixo aparece empatado tecnicamente com Claudio Castro, em 23% X 26%, neutralizando o efeito negativo dos números divulgados hoje pela Quaest, que davam 25% para Castro e apenas 19% para Freixo. Num eventual segundo turno, ambos seguem empatados, com Castro pontuando 39% e Freixo 38%.
Em Minas Gerais, todavia, Zema ainda lidera isoladamente, com 47%, o que poderia lhe valer uma vitória em primeiro turno; Kalil, o candidato de Lula ainda segue atrás, com 23%.
Entre os evangélicos, Bolsonaro lidera com 49%, mas Lula mantém um percentual expressivo, de 32% dos votos totais, confirmando uma tese nossa de que vem se consolidando um núcleo evangélico lulista, que será estratégico para combater e neutralizar fake news vinda do bolsonarismo religioso.
O Datafolha também apurou o voto entre católicos; neste segmento, Lula mantém sua hegemonia, com 52% dos votos totais, contra 27% de Bolsonaro.
Esses percentuais significam que Lula é mais forte entre católicos do que Bolsonaro é entre evangélicos.
A pesquisa ainda traz os números por região, e o Datafolha revela que, surpreendentemente, Lula ganha no Sul, com 43% das intenções de voto, 4 pontos à frente de Bolsonaro.
No Sudeste, região que tem 66,7 milhões de eleitores, e responde por mais de 43% do eleitorado nacional, Lula aparece em primeiro lugar com força, atingindo 44%, contra 32% de Bolsonaro.
No Nordeste, que tem 42,39 milhões de eleitores, ou 27% do eleitorado, Lula tem 57% dos votos totais, contra 24% de Bolsonaro e 8% de Ciro.
Quando se olha para a renda, o Datafolha confirma uma tendência vista em outras pesquisas, de um verdadeiro levante popular contra Bolsonaro: o petista tem 55% dos votos totais entre famílias mais pobres, com renda até 2 salários, contra 23% de Bolsonaro e 7% para Ciro Gomes.
Segundo o Datafolha, esse extrato corresponde a 53% de todo o eleitorado.
No segundo grupo de renda, que ganha entre 2 a 5 salários, Bolsonaro tem um desempenho bem melhor, 41%, mas Lula segue encostado nesse segmento, com 38%. Esse extrato responde por 33% do eleitorado.
Já os eleitores com renda entre 5 e 10 salários, que respondem por apenas 7% do total de brasileiros registrados no TSE, se inclinam mais para Bolsonaro, pois 47% preferem Bolsonaro, 34% Lula, 7% Ciro e 4% Tebet.
O grupo mais rico, com renda familiar acima de 10 salários, representa 3% do eleitorado; nesse extrato, Bolsonaro e Lula seguem empatados, em 43% X 40%; Ciro e Tebet correm por fora, com 6% e 4%, respectivamente.
Conclusão
É o massacre da serra elétrica.
Lula consolidou sua liderança, com percentual suficiente para vencer no primeiro turno. Mas não só isso. O petista está forte em setores onde, em outras eleições, ele não era tão forte, como no estado de São Paulo e entre os mais instruídos.
No segundo turno, Lula ganha nas duas maiores regiões do país. No Nordeste, vence por 65% X 25%, e no Sudeste por 52% X 37%. Há empate no Sul, com Lula atingindo 47% e Bolsonaro, 45%. No Norte, Lula tem 46% contra 48% Bolsonaro. No Centro-Oeste, Lula pontua 47% e Bolsonaro 48%.
Outro ponto importante na pesquisa é a força dos palanques de Lula nos três principais colégios eleitorais do Sudeste.
carlos
20/08/2022 - 10h11
Em relação à direita ou esquerda eu acho que o povo brasileiro, só não pode ser é radical, chegar aos extremismo isso não é bom , direita radical não direita radical é o caso desse governo que está que não fez nada há não ser ameaçar a democracia deixando o povo em pavoroso.
carlos
20/08/2022 - 07h07
Eu sempre digo entre o facismo e a democracia eu vou pela democracia! Porque ditadura nunca deu certo em lugar nenhum.
Carlos
19/08/2022 - 21h41
A Folha e a Globo encomendar uma pesquisa para o Datafolha dizendo que Folha e Datafolha não são a mesma pessoa… o TSE acreditou nisso.
Folha e Globo encomendando uma pesquisa para si mesmas sobre Lula e Bolsonaro.
Que coisa interessante…
Paulo
19/08/2022 - 19h40
Lula já se comprometeu esses dias na FIESP (ou em um encontro com banqueiros, não estou certo) com a famigerada REFORMA ADMINISTRATIVA…Lembrando que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA deu seus primeiros passos sob Lula e continuou sob Dilma…
Willy
19/08/2022 - 18h58
Eu faço a pesquisa e vc a divulga no jornal nacional para as cabeças ocas.
A grande imprensa brasileira formou um cartel, é a mesma imprensa que redige as cartinhas pela democracia e quer que o seu fantoche volte no poder para voltar a distribuir dinheiro; a Faria Lima embarcaou nessa também obviamente atras do estouro ou revogaçào do teto de gasto.
Basta ver quem financia as pesquisas e quem elegeram como fantoche.
A esquerda brasileira é isso aì…mas nao é novidade alguma.
Willy
19/08/2022 - 18h52
A Folha encomendeu uma pesquisa para a Folha junto a Globo….kkkkkkkkkkkk
Viva la Revolucion de los Bananas !! kkkkkkkkkkkk
Willy
19/08/2022 - 18h50
WIKIPEDIA
A SPDL é uma parceria entre os grupos Folha (50%) e Estado (50%) e distribui os jornais das duas empresas.[11] Também fazem parte do Grupo Folha o Datafolha, um dos principais institutos de pesquisa do país; a editora Publifolha; o selo Três Estrelas, lançada em 2012 para publicar livros nas áreas de humanidades, e a agência de notícias Folhapress.
Willy
19/08/2022 - 18h46
E essa… CONTRATANTE E A PROPRIA EMPRESA ? Não
Datafolha nao é do grupo Folha…?? kkkkkkkkkkkkkkkkk
Os brasileiros sao feitos de palhaços todos os dias, é o que mercem.
Willy
19/08/2022 - 18h30
CONTRATANTES DA PESQUISA: Folha e Globo…kkkkkkkkkkkkk
Visualizar Pesquisa Eleitoral – BR-09404/2022
BRASIL
Número de identificação: BR-09404/2022 Data de registro: 12/08/2022
Cargo(s): Presidente Data de divulgação: 18/08/2022
Empresa contratada/ Nome Fantasia: CNPJ: 07630546000175 – DATAFOLHA INSTITUTO DE PESQUISAS LTDA. Eleição: Eleições Gerais 2022
Entrevistados: 5744 Data de início da pesquisa: 16/08/2022
Data de término da pesquisa: 18/08/2022 Estatístico responsável: Renata Nunes César
Registro do estatístico no CONRE: 72.49A Valor: R$ 473.780,00
Contratante é a própria empresa? Não
Contratante(s): CPF/CNPJ: 60579703000148 – EMPRESA FOLHA DA MANHA S.A. / Origem do Recurso: (Recursos próprios) , CPF/CNPJ: 27865757000102 – GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A / TV/REDE/CANAIS/G2C+GLOBO GLOBO.COM GLOBOPLAY Origem do Recurso: (Recursos próprios)
Alexandre Neres
19/08/2022 - 16h09
Você está certíssimo, Francisco. Não tinha somado os valores percentuais. Aliás, nem passava pela minha cabeça que o somatório dos percentuais chegaria a um total de 97 e não de 100%. Você foi inclusive ponderado, conservador na sua análise.
Francisco*
19/08/2022 - 15h17
Alexandre, obrigado pela observação, é que ficaram faltando no comentário observações relativas ao item Demais* candidatos:
* Inclusas as frações de todos os candidatos pesquisados (as de Lula e Bolsonaro inclusive) na soma dos Demais candidatos, em função da soma das pesquisas, à exceção dezembro/21, não totalizarem 100% na soma de todas opções, com os percentuais complementares (certamente as frações dos 12 candidatos + nulos/brancos e não sei) sendo somados aos Demais, como no caso dos 10% de Ciro + Tebet + Vera, em agosto/22, tornado 13% com a soma dos 3% complementares aos 100% da pesquisa, tornando ainda mais precisa à margem da probabilidade de encerrar-se de fato a fatura em 02 de outubro, para o bem do Brasil e de TODOS os brasileiros.
Os 2% de ‘Não Sei’, em praticamente todas as datas das pesquisas, não foram considerados, pois a série histórica das eleições indica que normalmente dividem-se proporcionalmente e neste critério é Lula quem hoje leva vantagem.
** Moro deixa de ser opção a partir desta pesquisa.
Alexandre Neres
19/08/2022 - 12h50
Meu caro Francisco, permita-me fazer um pequeno reparo no Datafolha de agosto. Os demais candidatos têm 10 pontos, tem 6% de branco e nulo e 2% não sabe em quem votar.
Tiago Silva
19/08/2022 - 12h17
Lula ganhou as classes mais humildes (até 2SM) por se comprometer a retornar os direitos trabalhistas tolhidos pela Deforma Trabalhista/Terceirizações/Uberização/Etc assim como se comprometeu por mais políticas de assistência social (auxílio renda, universidades públicas e mais Estado)…
Porém segue abaixo do esperado na classe média (2 a 5 SM) por não se comprometer em fazer uma Reforma Tributária Solidária (proposta da Anfip e outras entidades) e não se comprometer em ter um novo modelo de governabilidade que não faça a classe média entender que haveria corrupção (por isso teria que acabar com “orçamento secreto”, acabar com a força e não ser Tchutcuca do “Centrão”), além de promover o crescimento interno pela economia real ao invés de mercado financeiro que os Bancos lucram muito…
Para o eleitorado de 5 SM a 10 SM tem parte ideologizada (empresários, quem se acha empreendedor, agro e neopetencostais) que não há mais o que fazer, pois Bozo já os colocou como núcleo duro do Bolsonarismo… Porém dentro desse eleitorado de classe média alta existe muito servidor público (ou quem quer ser) que busca mais concursos e maior isonomia (cargos com mais responsabilidades terem mais reconhecimento e cargos com menor responsabilidades terem mais oferta por uma remuneração menor para possibilitar a empregabilidade)
Janones ajudou muito em segurar votos nos recebedores de Auxílio Brasil e ainda reconectou Lula com uma classe média baixa, mas ainda faltam ações para reconquistar a classe média que ainda não foi ideologizada pelo Bozonarismo.
Francisco*
19/08/2022 - 12h03
Analisando as pesquisas do Datafolha a partir de dezembro de 2021, considerando os válidos, temos:
Dez 21: Lula 48 / Bolso 22 / Demais 20 e Lula vencendo no 1º turno com 6 pontos a mais e 10% NV
Mar 22: Lula 43 / Bolso 26 / Demais 23* e Lula com 6 pontos a menos indo ao 2º turno e 8% NV
Jun 22: Lula 47 / Bolso 28 / Demais 14** e Lula vencendo no 1º turno com 5 pontos a mais e 11% NV
Jul 22: Lula 47 / Bolso 29 / Demais 15* e Lula vencendo no 1º turno com 3 pontos a mais e 9% NV
Ago 22: Lula 47 / Bolso 32 / Demais 13* e Lula vencendo no 1º turno com 2 pontos a mais e 8% NV
1. Embora a mídia lavajateira finja não notar, fugindo do assunto como o capetão da realidade, a possibilidade da eleição se encerrar no primeiro turno é mais que provável, sobretudo considerando-se que os chamados votos uteis de ultima hora (com peso dobrado) são preponderantes para Lula em eleitores de Ciro e Tebet que respondem por 90% dos votos dos demais candidatos, que somados aos de Bolsonaro podem impedir que a eleição seja decidida em 02 de outubro.
2. O tal de crescimento continuado de Bolsonaro, sempre na caixa dos ‘demais candidatos’ que nada altera a equação para haver ou não 2º turno, explica-se pelo fato que a intenção de votos em Bolsonaro somada a de Moro nas pesquisas de dezembro/21 e março/22, somam respectivamente 31% e 34%, com Moro respondendo por 9% e 8% das mesmas, A partir da pesquisa de junho/22, sem Moro como opção de candidato, Bolsonaro passa a crescer exatamente em cima dos votos até então destinados a Moro, passando a 28% em junho/22, 29% em julho/22 e chegando a 32% em agosto/22, restando recuperar ainda 2%, sem que consiga alterar a soma dos demais candidatos que aponta para término da eleição em 1º turno, não ocorrendo algo muito poderoso que possa mudar o cenário cristalizado até o presente momento com inéditos 75% de votos decididos.
dudu
19/08/2022 - 10h57
Andrade é o que perdeu a releiçao em todas as esquinas de Sao Paulo…?
O que mudou de là pra cà…? Ele é o mesmo imbecil e os eleitores sao os mesmos….ou em SP perderam a memoria de um dia pro outro porque a Folha fez uma pesquisa ?
O que vale mais sao os fatos e o raciocinio minmo logico que o eleitor faz ou a terceirizaçào da narrativa para sabe se la quem faz essas pesquisas ?
ESCARPA
19/08/2022 - 15h52
Celembra du “PT NUNCA MAIS”, poizé, pareci quiufaiqui esgotô, né, Mané?
“Voceis pensam que nóis fumos embora,
Nóis enganemos voceis,
Fingimos que fumos e vortemos,
Ói nóis aqui [copovo] traveis.”
Querlon
19/08/2022 - 10h49
Pesquisa de cool e roll…kkkkkkkkkkkk
carlos
19/08/2022 - 10h26
O povo Paulista acordaram para a realidade, ao invés de passar pano para o bananinha, ele vai ser escorraçado para o rio de Janeiro porque lá é lugar deles verdadeiramente. O Tarcísio Freitas, tbm filhos de pais cearense naturalmente que eles não têm boa intenção.
Paulo
19/08/2022 - 19h43
Nisso estou de acordo, em escorraçar o Bananinha…
Roberto
18/08/2022 - 23h43
Os paulistas realmente não são mais os mesmos: evoluíram! Estão virando a página, para deixar de ser o rebotalho do que há de mais atrasado no País. A força da candidatura do Haddad é o vetor dessa mudança de paradigma do eleitorado paulista, que bancou um facínora e um oportunista. Agora vem troco ao genocida e ao traidor Doria. Haddad, conhecido por 89% dos eleitores, tem rejeição de 30%. Tarcísio e Rodrigo, conhecidos por apenas 35% do eleitorado, são rejeitados por 22% e 20%, respectivamente. Percentuais elevadíssimos, que projetam o repúdio ao #tchutchucadocentrao e ao alpinista Doria, por mais que RG tente esconder o seu padrinho.
Nilson Moura Messias
18/08/2022 - 23h39
Quando os eleitores progressistas do PDT perceberem que este partideco, igual ao PSB, são agremiações de direitas abandonaram como estão fazendo os eleitores em Pernambuco.
Tony
18/08/2022 - 23h22
As pesquisas colocaram o Larápio e o Poste logo lá em cima para que não percam votos durante o caminho, se os colocassem na posição real perderiam votos inesoravelmente.
Basta ver as pesquisas de 2018 no primeiro turno…seguraram Bolsonaro mais de 10 pontos para que não ganhasse no primeiro turno.
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/09/28/datafolha-bolsonaro-perde-todos-os-cenarios-de-2-turno-ciro-vence-haddad.htm
https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/10/04/pesquisa-datafolha-para-presidente-bolsonaro-35-haddad-22-ciro-11-alckmin-8-marina-4.ghtml
No Brasil tudo é uma palhaçada e as pesquisas não fogem a regra, são narrativas.
Paulo
18/08/2022 - 22h33
Acho improvável Lula ganhar no 1º turno. Mas, independentemente da disputa entre os dois pulhas à presidência da República, em que o saldo será de perda total, ganhe quem ganhar, o que tem me incomodado realmente é essa vantagem do Haddad em São Paulo. Certo que é só na estimulada, mas é fundamental que o Garcia chegue ao 2º turno, pois Tarcísio não tem histórico nem partido, e dependerá do voto bolsonarista, que tende a minguar no bojo do escrutínio federal, para ter alguma chance. E, ademais, sua vitória seria um desserviço ao Estado. Os paulistas já não são os mesmos. Triste retrato da realidade…