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Maioria das candidaturas ao Senado ainda são de homens

A partir desta terça-feira (16), 234 candidatos e candidatas disputam uma vaga para o Senado nas eleições deste ano. O perfil médio do candidato ao Senado permanece o mesmo das últimas eleições: homem, branco, casado, com nível superior e mais de 50 anos. O prazo para registro das candidaturas na Justiça Eleitoral terminou nesta segunda-feira (15). […]

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Imagem: Agência Senado

A partir desta terça-feira (16), 234 candidatos e candidatas disputam uma vaga para o Senado nas eleições deste ano. O perfil médio do candidato ao Senado permanece o mesmo das últimas eleições: homem, branco, casado, com nível superior e mais de 50 anos. O prazo para registro das candidaturas na Justiça Eleitoral terminou nesta segunda-feira (15). Os números estão sujeitos a atualizações à medida que os registros das candidaturas são analisados. 

O quantitativo de candidatos é superior ao de 2014, quando 185 pessoas concorreram pelo mesmo número de vagas (27). Nas eleições de 2018, foram 352 candidatos a senador, mas naquele ano 54 cadeiras (dois terços das vagas do Senado) estavam em disputa. 

O perfil dos candidatos registrados mostra um aumento no número de mulheres, mas evidencia certa estabilidade no quantitativo de candidatos que se autodeclaram negros. Na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste ano estão registradas 53 candidatas do sexo feminino, o que corresponde a 22,5% dos concorrentes. Em 2018, A Justiça Eleitoral registrou 17,6% mulheres na disputa para o Senado. Quatro anos antes eram 18,9%. Mesmo com o crescimento deste ano, o percentual ainda está distante dos objetivo de ao menos 33% de candidaturas femininas registradas para todos os cargos. 

Quanto ao recorte por cor/raça nenhum avanço no perfil dos candidatos ao Senado, apesar do aumento das candidaturas negras no quadro geral, que chegou a 49,5% em 2022, contra 46,5% em 2018 e 44,2% em 2014. Entre os candidatos que buscam uma cadeira no Senado, 31% são negros, índice próximo ao registrado nas eleições anteriores. Desse total, 22 pessoas se autodeclararam de cor “preta”. Outras 51 se identificaram como “pardas”. Os números correspondem respectivamente a 9,36% e 21,7% dos postulantes ao cargo de senador. Em 2018, 33,5% se autodeclararam negros. Já em 2014 o índice ficou em 30,7%.

Indígenas cresceram no geral, mas em um percentual mínimo — de 0,46% em 2018 para 0,62% este ano. Para o Senado, três candidatos autodeclarados indígenas estão na disputa, o que equivale a 1,28%.

Outras características do perfil dos candidatos se mantiveram semelhantes à eleição passada. Entre os registrados, 80,4% têm ensino superior completo. Mais da metade (51,07%) têm mais de 50 anos; 66,3% são casados. As profissões mais comuns continuam sendo a de empresário (12,3% dos candidatos), advogado (8%) e médico (5%). Cerca de 10% citaram a palavra “deputado” como ocupação. 

Fonte: Agência Senado

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Comentários

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Paulo

17/08/2022 - 12h03

A maioria deveria ser de mulheres? Ou meio a meio? Que tal deixarmos que o “mercado” decida? Sim, porque tivemos uma mulher na presidência e não foi exatamente um modelo de gestão, não!?


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