“Repudiamos toda e qualquer ação do governo Bolsonaro no sentido de tentar privatizar a Petrobrás, seja por meio de projeto de lei ao Congresso Nacional, seja por artifícios de venda de ações da empresa em poder da União e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Vamos ver se o governo terá a ousadia de ensaiar privatizar a maior empresa do Estado brasileiro”, afirmou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.
Ele também destacou que no final de 2021, “os petroleiros aprovaram em assembleias estado permanente de greve, caso Bolsonaro lance sobre a Petrobrás sua política de pilhagem do patrimônio público. A mobilização é permanente. Estamos alerta”.
Bacelar observa que a menos de 50 dias das eleições esse tema volta à pauta de Bolsonaro. “Ele deveria ter usado esse poder que tem como presidente da República para fortalecer a Petrobrás e mudar a política de preços no Brasil com relação aos combustíveis”.
O comentário do coordenador-geral da FUP baseia-se em matéria publicada nesta quarta-feira, 17, na Folha de S.Paulo, intitulada “Proposta para privatizar Petrobras parece ‘doação’ a sócios privados, diz órgão jurídico da Economia”.
O jornal revela que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional elencou uma série de riscos e alertou que o avanço da proposta pode deixar o governo exposto a questionamentos jurídicos, inclusive por “possível lesão ao erário”, dado o desprezo a qualquer possibilidade de ganho financeiro para a União.
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