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A pesquisa BTG/FSB traz crise ao pessimismo militante

A edição anterior da pesquisa BTG/FSB, divulgada semana passada, produziu um enorme frisson entre os militantes do pessimismo. Quando saiu uma outra pesquisa logo em seguida, da Quaest, mostrando queda das intenções de voto do ex-presidente Lula entre eleitores de Minas Gerais, o êxtase dos mesmos chegou ao auge. Alguns sugeriram que a esquerda deveria […]

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Lula e André Janones falam, em live, sobre a continuidade do Auxílio Emergencial. Foto: Ricardo Stuckert.

A edição anterior da pesquisa BTG/FSB, divulgada semana passada, produziu um enorme frisson entre os militantes do pessimismo.

Quando saiu uma outra pesquisa logo em seguida, da Quaest, mostrando queda das intenções de voto do ex-presidente Lula entre eleitores de Minas Gerais, o êxtase dos mesmos chegou ao auge. Alguns sugeriram que a esquerda deveria organizar uma grande manifestação de rua, empunhando cartazes gigantes com os gráficos dessas pesquisas, além de faixas com variações da seguinte frase: “Vamos perder!”

Os centristas anti-Bolsonaro, sempre incomodados com o fato de Lula e o PT serem partidos identificados como de esquerda, com todo o peso histórico (para o mal e para o bem) que isso acarreta, também ficaram animados. Um de seus mais ativos representantes nas redes, o jornalista Pedro Dória, usou os números para defender que Lula radicalizasse para o… centro.

Ninguem entendeu bem o que isso significa, visto que todos os movimentos de Lula, desde que iniciou sua pré-campanha, tem sido exatamente nesta direção, de buscar o centro. O convite a Geraldo Alckmin é o símbolo maior desse esforço. O que Doria talvez quisesse defender, mas ficou sem graça de afirmá-lo com todas as letras, é que Lula fizesse um movimento à direita, embora também não tenha apontado como isso seria possível. Talvez Lula devesse apoiar o teto de gastos, a ampliação da posse de armas e a privatização da Petrobrás? Ou bastaria falar mal de Cuba?

Outro grupo que recebeu essas pesquisas com um entusiasmo doentio, pelas razões que apresento em seguida, foi a “turma boa”, apelido que Ciro Gomes deu à sua militância. Chamo esse entusiasmo de doentio porque as sondagens em questão foram péssimas para o candidato do PDT, cujo enterro político vem sendo reencenado sempre que sai uma nova pesquisa. Ciro vem se esforçando, a bem da verdade, para perder eleitores, vide sua insistência em reproduzir as animações grotescas do Cartunista Tímido, e entrar em confronto quase diariamente com a internet inteira, a partir de postagens desastradas que, segundo a turma boa, são sempre mal interpretadas.

Os setores mais reacionários do cirismo comemoram qualquer subida do Bolsonaro, porque entendem que isso é uma vitória de sua narrativa, segundo a qual apenas Ciro Gomes poderia, efetivamente, derrotar Bolsonaro. As mesmas pesquisas mostram Ciro cada vez mais distante do segundo turno. Mas para quem fez do antipetismo o principal sustentáculo do projeto nacional de desenvolvimento, esse parece ser um problema menor.

A alegria de todos esses grupos, todavia, durou pouco. A pesquisa BTG/FSB divulgada hoje mostra Lula crescendo 4 pontos no primeiro turno e ampliando sua vantagem sobre Bolsonaro de 7 para 11 pontos. Lula agora tem 45% dos votos totais, contra 34% de Bolsonaro e 8% de Ciro Gomes.

Lula também cresceu na espontânea, e chegou a 41%, 3 pontos acima do que tinha na semana passada. Bolsonaro oscilou positivamente um ponto e agora tem 32%.

Ciro se mantém estagnado em 3% desde maio, abaixo dos 4% que  tinha em março e abril.

Segundo os responsáveis pela pesquisa, a subida de Lula pode ter sido causada, em parte, pela transferência integral dos votos de André Janones, que decidiu retirar sua candidatura e apoiar o petista. Janones tinha 2% na pesquisa anterior.

Há alguns outros pontos nessa pesquisa que merecem atenção especial do comando da campanha lulista.

Um aspecto que me parece negativo para Lula é que a pesquisa traz Bolsonaro recuperando, gradualmente, o seu eleitor de 2018.

Como Bolsonaro venceu as eleições de 2018, essa reconquista de seus próprios eleitores pode encorpar bastante a campanha do atual presidente.

Segundo a BTG, entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2018, 73% votariam novamente nele em 2022. É o maior percentual da série.

Felizmente, para Lula, os mesmos gráficos trazem um alívio: o petista experimentou crescimento também entre ex-eleitores de Bolsonaro, de 11% na semana passada, para 13% hoje. E 83% dos eleitores de Haddad em 2018 votam em Lula hoje.

O principal trunfo de Lula, no entanto, é a alta adesão à sua candidatura dos eleitores que votaram nulo ou se abstiveram no segundo turno de 2018.

Entre os que se abstiveram, por exemplo, 59% hoje votariam em Lula.

No segundo turno de 2018, 42,1 milhões de eleitores deixaram de votar ou votaram nulo: 11 milhões votaram branco ou nulo, e 31 milhões se abstiveram.

A adesão maciça a Lula desse contingente pode mais do que compensar a lealdade dos eleitores de Bolsonaro.

Um outro gráfico da pesquisa pode ser lido como bastante positivo para Lula. É a redução do grau de certeza do eleitor cirista. Semana passada, 42% dos ciristas afirmavam que sua decisão já estava tomada e que não iriam mudar. Esse percentual caiu para 39% hoje. É positivo para Lula porque a mesma pesquisa sugere que esses ciristas, ao mudarem de voto, devem migrar, em sua maioria, para a candidatura petista.

Dentre os eleitores de Ciro que admitiram mudar de voto ainda no primeiro turno, 36% afirmaram que podem migrar para Lula e 20% para Bolsonaro.

Por outro lado, há um fenômeno preocupante acontecendo no universo dos eleitores de Ciro Gomes, que é o crescimento da tendência pró-Bolsonaro.

Na sétima rodada da pesquisa BTG/FSB, de 25 de julho deste ano, apenas 13% dos eleitores de Ciro Gomes diziam que votariam em Bolsonaro num eventual segundo turno. Na edição seguinte, de 8 de agosto, esse número mais que dobrou, para 27%. Na pesquisa divulgada hoje, o crescimento desse “bolsonarismo cirista” não apenas se mantém como avança: agora são 29% dos eleitores de Ciro que declaram votar em Bolsonaro no segundo turno.

Isso é um problema que a campanha de Lula deveria levar a sério, e iniciar urgentemente a reconstrução de pontes com a direção do PDT, pois não faz nenhum sentido que eleitores de Ciro Gomes apoiem um candidato fascista, ultraliberal, hostil a qualquer ideal trabalhista ou projeto nacional de desenvolvimento.

Outro aspecto interessante dessa pesquisa é a modesta – mas promissora – redução da vantagem de Bolsonaro entre evangélicos.

Na rodada anterior, de 8 de agosto, Bolsonaro pontuava 51% entre evangélicos, contra 29% de Lula, 22 pontos de diferença. Na pesquisa de hoje, o placar está em 49% X 30%, 19 pontos de vantagem. Em todas as pesquisas, Lula aparece com percentual próximo de 30% entre evangélicos, de maneira que, provavelmente, constituiu-se uma espécie de fortaleza evangélica lulista que o bolsonarismo não tem conseguido penetrar.

Entretanto, a característica mais marcante da candidatura Lula é sua força entre os eleitores mais pobres.

Segundo a BTG, Lula tem hoje 66% dos votos totais de eleitores com renda familiar até 1 salário, o que corresponderia a 73% dos votos válidos. Curioso notar que, apesar do início do pagamento dos R$ 600 do Auxílio Brasil, e da queda da inflação, Bolsonaro perdeu voto dos mais pobres. O presidente tinha 20% dos votos desse eleitor com renda familiar até 1 salário, no dia 8 de agosto, e agora tem apenas 15%.

Lula está… 51 pontos à frente de Bolsonaro nesse extrato.

Lula cresceu ainda, fortemente, entre o eleitorado com renda intermediária de 2 a 5 salários, de 30% para 38%, empatando com Bolsonaro, que tem 40% (tinha 42% na semana passada).

Um ponto preocupante para o petista, porém, é que ele perdeu pontos no eleitorado com renda familiar acima de 5 salários, de 34% para 26%, ao passo que Bolsonaro se fortaleceu nesse segmento, de 45% para 49%. Esse extrato, também conhecido por “classe média”, é muito perigoso, por seu poder de formar opinião a seu redor.

A propósito, esse eleitor de classe média provavelmente é o mesmo que votou em Bolsonaro em 2018, e que o presidente vem conseguindo recuperar.

Conclusão

Lula não precisa fazer nenhum “giro ao centro”, porque não existe “centro”.

O que Lula precisa fazer, sim, é manter o esforço para neutralizar os efeitos eleitoreiros do Auxílio Brasil junto ao eleitorado mais pobre. Está dando certo. Segundo a BTG, Lula cresceu de 53% para 61% entre eleitores que recebem o benefício, ao passo que Bolsonaro ficou parado em 24%.

Outro extrato social que a campanha de Lula deve observar com mais cuidado é a classe média. É preciso oferecer a ela uma comunicação à parte, mais voltada para geração de empregos bem remunerados, investimentos em meio ambiente e tecnologia, melhora da infra-estrutura das cidades. E, sobretudo, apresentar um projeto consistente de segurança pública.

A pesquisa BTG/FSB custou R$ 129 mil e entrevistou 2 mil pessoas por telefone. A íntegra do relatório pode ser baixado nos dois links abaixo:

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Tiago Silva

15/08/2022 - 23h04

Gostaria de tecer alguns comentários/advertências:

1) A pesquisa de Setembro é que vai refletir as cartas jogadas…. por Lula (cartas boas como o Janones nas redes sociais e para lembrar que o Lula tem que estar com o povão que quer mudança dessas medidas neoliberais… e cartas ruins com os conchavos desnecessários que destroem a narrativa, confiabilidade, perde votos e diminui a oxigenação do CN com menos Golpistas ou Elitistas) ou cartas jogadas pelo Bolsonaro (Medidas para vários segmentos, mas o mais eleitoreiro seria o Auxílio Brasil, mas que na minha opinião demorou para jogar essa carta – ainda bem! kkk) ou Cartas jogadas por Ciro (que joga cartas eleitorais mesmo em período proibido pela legislação eleitoral e faz o maior laboratório de marketing com João Santana jamais visto… mas que erra ao querer cortejar eleitores de direita e também por narrativas desconexas com fatos, o que torna inconfiável)… ou a carta jogada pela Direita Neoliberalóide em lançar uma chapa feminina para tirar votos do Lula nesse segmento…

2- Concordo que Lula caminhar para o “centro” sendo Terceira Via (do Capital) é o caminho para perder votos… e seu aumento recente se deve ao esforço do Janones em conectar o Lula nas redes sociais… e mais ainda em conectar o Lula ao Povo (ao invés de conchavos com Golpistas que só fazem perder votos antes das eleições e evitar mudanças depois das eleições)…. Lula caminhar mais para a Esquerda (como fez em todas as campanhas políticas que Lula/Dilma cresceu em votos) é que vai fazer ganhar votos de um eleitorado que quer mudança dessas políticas neoliberais, ainda mais com a sociedade bastante polarizada (que almeja polos) e que tende a se radicalizar/ideologizar pelas redes sociais.

3.1) As classes mais Humildes buscam Assistência Social e Serviços Públicos melhores;

3.2) As classes médias de 2SM a 5SM (trabalhadores e estudantes) buscam empregos e reconquista de direitos trabalhistas que as políticas neoliberais destruíram (Deforma Trabalhista, Terceirizações, Uberizações, etc), além de política para mais universidades públicas (pq ninguém nessa classe aguenta mais tanto endividamento, principalmente das fajutas faculdades particulares caça níqueis)

3.3) As classes médias 5 SM a 10 SM buscam principalmente Reforma Tributária Solidária que já está pronta, mas o CN só quer fazer uma Deforma para o Capital. Nesse eleitorado tem servidores públicos que buscam maior estabilidade, mais vagas em concursos e reajuste. Esse eleitorado também busca juros mais baixos para investimento e crescimento econômico.

3.4) As classes médias altas 10 SM a 20 SM é que se importam com “segurança” e que estão se armando, mas é um pessoal ideologizado

3.5) As classes altas e quem se acha empresário estão ideologizados (inclusive também pela teologia da prosperidade) pelo Bolsonaro e Paulo Guedes/MBL que não mudariam do voto e querem radicalizar as políticas neoliberais e de necropolítica… não valeria correr atrás desse eleitorado, muito menos colocar o golpista do Alckimin como o representante desse segmento da Elite do Atraso que é contrário à democracia.

Luan

15/08/2022 - 20h51

Esqueci…. faltam tambem ao PT os bilhões roubados aos cofres públicos para financiar as campanhas eleitorais, movimentos, sindicatos, ecc…para encher as praças com a claque e mostrar força.

Os brasileiros entenderam muito bem como foram tratados por estes vermes canalhas, pela imprensa porca e todo o resto da turma de amigues do Rei.

A democracia apodreceu nas mãos desses porcos e o Brasil virou um xiquiero.

carlos

15/08/2022 - 20h49

O estrume tem razão ele só entende de m……,o resto vcs estão, seus bando de estrume. Agora vamos ter nossa casa invadida por esses candidatos e a propaganda têm até slogan: eu já trabalhei tanto que ninguém sabe qual o bom todos são bonzinhos .

carlos

15/08/2022 - 20h38

Pesquisa reflete dado momento, ela pode favorecer um e outro . E só é Pesquisa se for registrada no STE. Se a pesquisa tiver o total de 100%. E tem que ser registrada.

alex

15/08/2022 - 19h05

Este joguinho de pesquisas – velha imprensa – faria lima nao esta um pouco ultrapassado ?

Luan

15/08/2022 - 18h21

Gasolina voltando ao preço pre pandemia
Prévia do PIB subindo
Inflação diminuindo
Emprego voltando aos invés de pré catástrofe petista
Bolsonaro anda em qualquer canto do Brasil e tem milhares de pessoas o recebendo e acompanhando
Não há indícios de assaltos aos cofres públicos projetados e executados pelo próprio Governo para ficar no poder e comprar a democracia

O Larápio não saí dos ambientes de puxa saco dele (mas tem as cartinhas das Elites abestadas e a voz da Globo).
O Larápio tem as pesquisas da Faria Lima e da Folha

…acham que Lula não sente na pele a diferença com 20 anos atrás ?

Há precedentes na história de Presidente da República pluricondenado por corrupção e lavagem de dinheiro que puxou 2 anos de cadeia e que 20 anos depois da última eleição que disputou se candidatar e foi eleito ?
Eu desconheço, mas nesse fim de mundo da América Suína é de se esperar de tudo e mais um pouco, o ridículo não tem limites.

Lula tá aí fazendo o papel de fantoche pelo qual foi contratado para alguém tentar fazer oposição a Bolsonaro e é óbvio que a Faria Lima não poderia perder a ocasião de embarcar nessa em busca de bilhões fáceis.

Sempre foi um joguinho de cartas marcadas entre PT E PSDB a política brasileira,.a cara do Alckmin ao lado do Lula cantando o ino socialista é o retrato do nível destes animais.

Hoje a história é diferente.

    Anti estrume

    15/08/2022 - 19h24

    E vai perder no primeiro turno, gado asqueroso.

    Anti estrume

    15/08/2022 - 19h26

    Verdade, pesquisas são um parâmetro ruim. Bom parâmetro é o grupo do Zapzap do Tony.

José Gerardo Damasceno

15/08/2022 - 18h04

“Os setores mais reacionários do cirismo comemoram qualquer subida do Bolsonaro, porque entendem que isso é uma vitória de sua narrativa, segundo a qual apenas Ciro Gomes poderia, efetivamente, derrotar Bolsonaro.” Sobre essa parte da análise eu sou de opinião que parece ter havido um acordo entre Ciro e o Bozo, pois o inimigo do Ciro é a esquerda pelo que ele vem demonstrando.

Tony

15/08/2022 - 17h49

Ser otimista na base de pesquisas que claramente não refletem o que a gente vê todos os dias não me parece ser muito animador….

Ser otimista fingindo que não ouve um passado recente vergonhoso não me parece muito animador…

Militância cega é uma coisa, fatos e pessoas não militantes são bem outra.

Sem esquecer obviamente o fator “tempo”, que passa para todo mundo, não volta e por tanto não tem adversários, ganha sempre.

Alexandre Neres

15/08/2022 - 16h01

Análise irretocável, Miguel!

Chega a ser constrangedor a felicidade que esses seres rastejantes e medíocres não conseguem ocultar diante de qualquer subidinha posteriormente não confirmada de Salnorabo!

É realmente mórbido constatar com relativa frequência em certos segmentos tal ocorrência. Deveriam buscar tratamento. Talvez tenha cura…

Valeriana

15/08/2022 - 15h05

A 9 dias do primeiro turno de 2018 segundo a Datafolha a situaçào erra essa:

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/09/haddad-sobe-a-22-bolsonaro-tem-28-mas-se-enfraquece-no-2o-turno-diz-datafolha.shtml

Erraram de “somente” 10 pontos 9 dias depois…e ninguem escolhe para quem votar uma semana antes da eleiçao mas bem antes.

E’ claro que olhar e comentar a relidade e bem mais complicado que pegar o que serve a narrativa e fingir que seja algo.

No dia 7 de setembro sai uma pesquisa boa para o Miguel do Rosario fazer uma analise…kkkkkkkkkk

Bandoleiro

15/08/2022 - 14h53

Pesquisas são ar frito e o proprio fato que a esquerda use e abuse as mesmas como narrativas é um claro sinal.

Nao tem assuntos, nao tem opiniao de nada, escondem tudo que nao serve, o zero absoluto…restam sò as “pesquisas” da Faria Lima sabendo que a Globo as joga no Jornal Nacional hoje como nunca para tentar formar votos, é o joguinho sorrateiro de sempre…

Neste mesmo site sumiu tudo para conveniencia, ficaram sò as pesquisas para idiotas e a bajulaçào a um lavador de calcinhas sujas.

Analizem essa de pesquisa do Datafolha: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/09/28/datafolha-bolsonaro-perde-todos-os-cenarios-de-2-turno-ciro-vence-haddad.htm


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