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O Censo do IBGE e os litígios cearenses

Depois de dois adiamentos e das tentativas do governo Bolsonaro de impedir sua realização, o Censo do IBGE finalmente teve início no último dia 01. Mais de 183 mil recenseadores estão nas ruas de todos os 5.570 municípios brasileiros para visitar 89 milhões de endereços. Uma oportunidade fabulosa para atualizar os dados sobre as condições […]

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Imagem: IBGE

Depois de dois adiamentos e das tentativas do governo Bolsonaro de impedir sua realização, o Censo do IBGE finalmente teve início no último dia 01. Mais de 183 mil recenseadores estão nas ruas de todos os 5.570 municípios brasileiros para visitar 89 milhões de endereços.

Uma oportunidade fabulosa para atualizar os dados sobre as condições socioeconômicas da população, equipamentos públicos e implementação de políticas para a realização de investimentos públicos e privados.

O IBGE oferece três opções para os cidadãos poderem responder ao Censo 2022: presencialmente, recebendo os recenseadores em casa, e também por telefone e pela internet.

É uma grande oportunidade para identificarmos o sentimento de pertencimento da população, enfrentando assim a questão dos litígios cearenses. Vivemos dois impasses, envolvendo conflitos territoriais entre Ceará x Piauí e Tabuleiro do Norte x Alto Santo.

Sempre defendi que os aspectos culturais e históricos devem se sobrepor aos critérios de ordem geográfica. O povo terá oportunidade de informar sobre suas raízes de pertencimento. Mais ainda.

O Estado brasileiro tem que ouvir essas vozes e utilizar os dados coletados para solucionar tais disputas!

Acrísio Sena
Deputado estadual (PT-CE)

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