Desde 2019, o orçamento do Ministério da Saúde perdeu R$ 10,7 bilhões, afetando diretamente consultas, cirurgias e o tratamento de doenças graves como HIV/AIDS e hepatite. O governo Bolsonaro, dentre outras coisas, extinguiu a Coordenação de Saúde Mental e das Pessoas com Deficiência.
“Não existe planejamento e o alto escalão da área segue o negacionismo inconsequente do presidente. É hora de firmarmos um grande pacto pela saúde pública, lutando urgentemente pelo fim do teto dos gastos públicos. Vamos tirar o SUS da UTI”, afirmou o deputado estadual Acrísio Sena (PT).
Ele denuncia o sucateamento do SUS, que hoje convive com a escassez de financiamento, falta de pessoal, interrupção de programas, além de desabastecimento de insumos e medicamentos.
“Desde a aprovação, em 2016, no governo de Michel Temer, da Lei do Teto de Gastos, os investimentos em saúde foram reduzidos. E isso se aprofundou no governo Bolsonaro. Temos o maior e mais completo sistema de saúde pública do mundo. Por isso, tal situação causa revolta e merece uma reação à altura”, criticou o parlamentar.