Desde 2019, o orçamento do Ministério da Saúde perdeu R$ 10,7 bilhões, afetando diretamente consultas, cirurgias e o tratamento de doenças graves como HIV/AIDS e hepatite. O governo Bolsonaro, dentre outras coisas, extinguiu a Coordenação de Saúde Mental e das Pessoas com Deficiência.
“Não existe planejamento e o alto escalão da área segue o negacionismo inconsequente do presidente. É hora de firmarmos um grande pacto pela saúde pública, lutando urgentemente pelo fim do teto dos gastos públicos. Vamos tirar o SUS da UTI”, afirmou o deputado estadual Acrísio Sena (PT).
Ele denuncia o sucateamento do SUS, que hoje convive com a escassez de financiamento, falta de pessoal, interrupção de programas, além de desabastecimento de insumos e medicamentos.
“Desde a aprovação, em 2016, no governo de Michel Temer, da Lei do Teto de Gastos, os investimentos em saúde foram reduzidos. E isso se aprofundou no governo Bolsonaro. Temos o maior e mais completo sistema de saúde pública do mundo. Por isso, tal situação causa revolta e merece uma reação à altura”, criticou o parlamentar.
Nelson
27/07/2022 - 22h59
Na caixa postal do meu e-mail, aparecem cada vez mais propagandas de planos de saúde. Qual urubu espreitando a carniça, a saúde privada aguarda, não tão pacientemente, o desmantelamento do SUS para que possa ampliar seus negócios e se empanturrar ainda mais de lucros.
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Um dos objetivos principais do golpe de Estado de 2016 é esse. Desmantelar tudo o que é estatal para que, em seu lugar, abram-se vastos espaços para os negócios e lucros privados. Haverá uma montoeira de brasileiros que n]ao terão
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Se tu vais a uma UBA, a uma UBS, a um posto de saúde, e és atendido com a dignidade que deve ser envidada a qualquer cidadão, dificilmente te sentirás atraído/seduzido a aderir a um plano de saúde privado.
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A pergunta é: para quê, se tu já pagas teus impostos e estás a receber do Estado aquilo que a Constituição o obriga a entregar?
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Então para evitar que o cidadão se sinta satisfeito com o atendimento que recebe na saúde pública, governantes e parlamentos, com as poucas e honrosas exceções, passam a reduzir mais e mais o orçamento destinado a este fim. Ainda que firam o determinado pela Constituição.
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Fazer com que o cidadão desista de esperar por uma saúde pública de qualidade e corra a fazer um plano privado. Este é o objetivo de tais governos.