Na tarde desta quarta-feira, 20, o PDT homologou por unanimidade a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes durante a convenção da sigla em Brasília. O evento reuniu filiados, parlamentares pedetistas e os candidatos a governador.
Como é de praxe, Ciro usou seu discurso para criticar duramente tanto Jair Bolsonaro (PL) quanto o ex-presidente Lula (PT). O ex-ministro lembrou que caso seja eleito não buscará a reeleição. Ele também prometeu acabar com o Teto de Gastos e o Orçamento Secreto.
Sobre Bolsonaro, o pedetista se referiu como o presidente “mais insensível e incompetente” da história nacional.
“Usar e emporcalhar são os melhores verbos para definir o seu método de permanência. Ele é um grande preguiçoso, não trabalha, não pensa, não executa nenhuma ação em favor do povo brasileiro”.
Na sequência, o candidato pedetista afirma que Bolsonaro é resultado “de um modelo econômico e de uma escola corrupta de governar que encaminharam o País com pouquíssimos altos e muitíssimos baixos para uma tragédia anunciada”.
Ciro voltou a apostar na tese de ser um candidato “contra o sistema” ao dizer que “no banquete dos ricos e resto para os pobres, Collor preparou a cozinha, FHC serviu a mesa e Lula temperou a comida. Dilma, Temer e Bolsonaro apenas requentaram os pratos. Todos serviçais dos mesmos patrões e seguidores da mesma receita”.
Por fim, o presidenciável do PDT responsabilizou o ex-presidente Lula e o PT pela vitória de Bolsonaro. Segundo Ciro, em 14 anos no poder, “o que o lulismo conseguiu foi parir o bolsonarismo”.