Nesta sexta-feira, 15, a Polícia Civil do Paraná disse que o assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, não pode se enquadrar em crime de ódio e por motivações políticas.
Arruda foi morto a tiros, no fim de semana passado, pelo policial penal federal Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu (PR), durante sua própria festa de aniversário de 50 anos.
Em coletiva de imprensa, a PC alega que o policial penal foi até a festa para provocar a vítima e que isso motivou a discussão por divergências políticas. Porem, também foi dito que não há provas de que, quando Guaranho retornou a festa armado, ele queria cometer um crime de ódio.
A delegada chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, afirmou que “o que temos é a alegação da mulher dele dizendo que ele voltaria porque disse ter sido humilhado. Então é difícil falar que ele matou por um crime de ódio, pelo fato de a vítima ser petista. Ele voltou pela escalada de ódio”.
O policial penal que é apoiador de Jair Bolsonaro (PL) será indiciado por homicídio duplamente qualificado, pelo motivo torpe e por causar perigo comum a terceiros.