Nesta terça-feira, 12, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) foi ao STF para abertura de uma inquérito contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ex-presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (União-AP), e o senador Marcos do Val (Podemos-ES).
Além disso, o tucano protocolou uma representação contra os colegas no próprio Conselho de Ética da Casa. A denúncia de Vieira se baseia na revelação feita pelo próprio Marcos do Val ao Estadão.
Ele disse que recebeu R$50 milhões em emendas do Orçamento Secreto por ter votado em Pacheco na eleição para a presidência do Senado.
Na notícia-crime, Vieira alega que “em nosso sentir, esse cenário impele uma atuação tempestiva do Supremo Tribunal Federal para que a conduta dos denunciados seja devidamente investigada”.
“Os fatos narrados, em tese, conduzem à caracterização das condutas aos crimes de corrupção ativa e passiva, previstos, respectivamente, nos arts. 333 e 317 do Código Penal”, continua.
Já para o Conselho de Ética, o senador tucano sustenta que “a reprovabilidade das condutas descritas encontra guarida no art. 5º da Resolução nº 20 de 1993 (Código de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal)”.