Na madrugada deste domingo, 10, o guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado durante a comemoração do seu aniversário de 50 anos em Foz do Iguaçu (PR).
Arruda foi atingido por três tiros disparados por Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário da cidade e apoiador de Jair Bolsonaro (PL). Vale lembrar que o petista havia sido candidato a vice-prefeito do município em 2020.
Pessoas que estavam presentes na festa de Arruda afirmam que o bolsonarista não era uma figura conhecida pelo petista. Relatos indicam que Guaranho estava enfurecido com o tema da festa: o ex-presidente Lula (PT).
O agente penitenciário estava fazendo ameaças e teria voltado a festa de Arruda para matá-lo. Outras testemunhas também disseram que o bolsonarista estaria sob efeito de drogas. Ele estava acompanhado da esposa e filha em seu carro.
Em nota, a presidente Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o coordenador de Segurança Pública do PT, Abdael Ambruster, lamentaram a morte de Arruda.
“Marcelo estava na flor da idade, tinha uma vida pela frente com sua família, esposa e quatro filhos, a quem prestamos nossa total solidariedade e apoio, e sonhava com um Brasil justo e democrático, fraterno e solidário, que queria construir com o povo brasileiro a partir da derrota do fascismo e da eleição de Lula Presidente”, diz a nota.
“Embalados por um discurso de ódio e perigosamente armados pela política oficial do atual Presidente da República, que estimula cotidianamente o enfrentamento, o conflito, o ataque a adversários, quaisquer pessoas ensandecidas por esse projeto de morte e destruição vêm se transformando em agressores ou assassinos”, completa.