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Pedro Guimarães pede demissão da presidência da Caixa Econômica; Daniela Marques assume

Pedro Guimarães não é mais presidente da Caixa Econômica Federal. O comunicado foi feito por ele mesmo no final da tarde desta quarta-feira, 29, quase 24 horas após as denúncias de assédio sexual por parte de funcionárias. Os relatos foram feitos em reportagem do Metrópoles. “Na atuação como presidente da Caixa, sempre me empenhei no […]

3 comentários
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Imagem: Divulgação

Pedro Guimarães não é mais presidente da Caixa Econômica Federal. O comunicado foi feito por ele mesmo no final da tarde desta quarta-feira, 29, quase 24 horas após as denúncias de assédio sexual por parte de funcionárias. Os relatos foram feitos em reportagem do Metrópoles.

“Na atuação como presidente da Caixa, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações”, disse Guimarães.

“A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida”, completou. Vale lembrar que Guimarães é um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PL).

Nos últimos meses, ele chegou a ser cotado para ocupar a vice na chapa de reeleição do inquilino do Planalto. No lugar de Guimarães, a economista Daniella Marques vai assumir a presidência do banco estatal.

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Alexandre Neres

30/06/2022 - 12h46

Vou recapitular a semana neste hospício: uma menina de 11 anos é impedida de fazer um aborto legal por duas doutoras, dentre as quais uma juíza-monstro, inclusive foi afastada da mãe e levada para um abrigo; um cidadão de bem, desses que nas redes sociais repete o bordão Brasil acima de tudo e Deus acima de todos, espanca sua chefe porque abriu um processo disciplinar contra ele em decorrência de suas condutas inadequadas; uma atriz que sofreu um estupro foi martirizada por pessoas de bem mesmo após ter tido o bebê que descobriu tardiamente, foi achacada e acusada por ter entregue o bebê legalmente, ou seja, não basta ter o bebê, exige-se o domínio absoluto sobre o corpo e os atos da mulher; o governo quer acabar com a figura do aborto legal, que vem desde meados do século passado, para impor um regime de terror para as mulheres, que estarão sempre sendo vigiadas e investigadas; o presidente da República é condenado a pagar 35 mil reais de indenização à jornalista Patrícia Campos Mello por ter dito numa frase de duplo sentido que ela queria dar o furo contra ele de todo jeito; e para fechar com chave de ouro o presidente da Caixa, bolsonarista de quatro costados, foi denunciado por várias funcionárias por assédio sexual, o que vinha sendo acobertado pela instituição.

Será que algum desavisado poderia se indagar o que cada notícia tem a ver com a outra?

Entrementes, no Cafezinho, somos obrigados a ler um comentarista frequente aduzir que “as mulheres querem manter e ampliar privilégios, sempre.”

Uma coisa é ser conservador, outra bem diferente é ser reacionário. A que ponto chegamos como nação, naturalizamos os maiores absurdos, a barbárie. Não por acaso somos presididos por um ser vil e abjeto!

Fanta

29/06/2022 - 20h53

Será que não tem algum sindicato da Caixa juntos a alguma mulher que veste roupa vermelha atrás dessas denúncias sem Boletim de Ocorrência bem agora em época de eleição…?

Paulo

29/06/2022 - 19h58

Sempre tive uma má impressão desse sujeito. Mas, vamos aguardar!


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