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Deyvid Bacelar: Retomada do papel estratégico da Petrobrás como empresa de energia

Programa de governo de Lula incorpora propostas da FUP, Ineep e Dieese Por Deyvid Bacelar A Petrobrás voltará a ser uma empresa integrada de energia, investindo em exploração, produção, refino e distribuição, e atuando nos segmentos voltados à transição energética, como gás, fertilizantes, biocombustíveis e energias renováveis. A retomada do papel estratégico da Petrobrás como […]

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Imagem: Divulgação

Programa de governo de Lula incorpora propostas da FUP, Ineep e Dieese

Por Deyvid Bacelar

A Petrobrás voltará a ser uma empresa integrada de energia, investindo em exploração, produção, refino e distribuição, e atuando nos segmentos voltados à transição energética, como gás, fertilizantes, biocombustíveis e energias renováveis.

A retomada do papel estratégico da Petrobrás como empresa de energia, ao invés de deixá-la concentrada somente no pré-sal – pleito tão defendido pela categoria petroleira –, é destaque das diretrizes do programa de petróleo e gás do futuro governo Lula-Alckmin, apresentado em evento da chapa nesta terça-feira, 21, em São Paulo, com a presença dos candidatos.

O documento “Nova Política de Petróleo e Gás para a Reconstrução do Brasil”, elaborado democraticamente por especialistas da Fundação Perseu Abramo, com contribuições dos partidos que compõem até agora a coligação (PT, PSB, PSOL, Rede, PC do B, PV e Solidariedade), incorpora propostas da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), do Departamento Intersindical de Estudo e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) e da categoria petroleira que apresentou propostas nas Plenárias Nacionais da FUP em 2021 e 2022.

Ou seja, é resultado de um trabalho coletivo, construído com o embasamento técnico de dois órgãos de excelência de estudos e de pesquisas. A parceria FUP/Ineep/Dieese foi uma decisão estratégica dos petroleiros que permitiu avançar no entendimento do setor.

A importância histórica do Dieese, o papel estratégico da subseção do Dieese, e posteriormente o Ineep, criado em 2017, por inspiração do então coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, permitiram aproximar o movimento sindical das universidades e dos pesquisadores e, a partir das reflexões trazidas destes fóruns, foram aprofundadas ideias e sugestões em defesa da Petrobrás, do fortalecimento do setor petróleo no Brasil e da transição energética justa.

Essa soma de conhecimentos está traduzida nas diretrizes do programa, que enfatiza questões cruciais para o resgate da soberania do país, com um plano estratégico e de investimentos para a Petrobrás voltado para a segurança energética, a autossuficiência nacional em petróleo e derivados, a garantia do abastecimento de combustíveis no país e a geração de emprego.

“O acionista majoritário da Petrobrás deve propor claramente uma revisão do Plano Estratégico da companhia para o período 2023-2027, incluindo o aumento da integração vertical, voltando a operar do poço ao poste e ampliação, com maiores parcelas, das energias renováveis no portfólio dos projetos, seguindo a tendência mundial e de seus principais concorrentes”, diz o documento.

Em meio à conjuntura de escalada da inflação e disparada de preços de combustíveis, orientada pela equivocada política de preço de paridade de importação (PPI), o plano defende a retomada paulatina da participação do Estado na companhia, para ajudar a diluir as tensões com os acionistas privados e retomar o caráter estratégico de atuação de uma petrolífera, como a Petrobrás.

O texto ressalta ainda que a estratégia empresarial da Petrobrás – que hoje prioriza o lucro e os dividendos em curto prazo – e sua relação com o setor privado devem mudar, principalmente nos segmentos nos quais a saída da estatal aumentou a fragilidade do parque produtivo nacional.

Com visão ampla e integrada, o programa do próximo governo Lula propõe rever a institucionalidade do setor energético que envolve não apenas a indústria de Óleo e Gás (O&G), mas um extenso conjunto de indústrias cuja renda está atrelada a esse segmento.

Isso significa que as políticas específicas de exploração e produção, refino, gás e renováveis devem passar por transformações para lidar com inúmeros desafios como a destruição de clusters locais com a saída da Petrobrás; a desverticalização de cadeias produtivas; altas de preços de combustíveis; e a dependência de importações, entre outros.

Deyvid Bacelar é coordenador-Geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)

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Comentários

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Nelson

25/06/2022 - 23h55

Pela quantidade absurda de asneiras que o comentarista escreveu, fica estampado que, realmente, pode estar sofrendo de “mongolice ideológica”. Faças um favor para nós. Deixes de lado os órgãos da mídia hegemônica e comentaristas nos quais tu te alimentas de notícias e te disponhas a buscar informações em fontes mais confiáveis, fontes que tenham compromisso com a verdade e com o país e o povo brasileiro.

Se fizeres isso, logo verás o tamanho das bobagens que escreveste.

marco

24/06/2022 - 14h32

Esses sindicalistas da Estatais estão mesmo é interessados na manutenção do privilégio de seus Fundos de Pensão, mesmo a custa da privatização de nossas empresas estratégicas.
É só seguir para onde foram as ações de quase todas as Empresas privatizadas desde o famigerado governo de fhc ; inclusive agora acontece o mesmo com as ações da Eletrobrás ,grande parte delas foram parar na “holding” BANESPAR que congrega : Previ, Petros, Funcef e outros fundos menores.
O dinheiro para construção dessas empresas deriva de nossos impostos para o usufruto de uma aristocracia sindical como denominou Lênin.

Ronei

23/06/2022 - 21h55

Desde quando os sindicatos sabem do que vai e vem na Petrobras ?

O sujeito que eles adoram metia as mãos na Petrobras dia e noite para ficar no poder e esses tontos ficavam e ainda ficam bajulando o tempo todo…. imagino as pingas que o larápio não tomou pensando a quanto esse gente é imbecil e inútil.

O que os sindicatos querem é que a Petrobrás seja aparelhada por quem eles gostam para voltar a ser assaltada dia e noite, para voltar a ter o imposto sindical e ficar cegos, mudos e surdos como sempre foram.

Ugo

23/06/2022 - 21h47

A Petrobrás não tem nem refinarias para refinar o petróleo Brasileiro depois de 40 anos…kkkkkkkk

Das 4 anunciadas nós governos da facção 1 só tá operando…kkkkkkk

Qual é a função social da Abreu e Lima que não se pagarà nunca….? Kkkkkkk

Basta abrir a porta de casa e olhar pra fora para ver a função social da Petrobrás….kkkkkkk

Vivem de mongolices ideológicas.

Jhonatan

23/06/2022 - 18h41

Marcos,

a Petrobrás atendendo aos interesses dos brasileiros….? Tá fumando crack estragado ?

Kleiton

23/06/2022 - 18h38

Não tem nada para entender, são um monte de besteiras, de invenções desconexas da realidade.

A Petrobrás chegou a dar prejuízos de centenas de bilhões aos Brasileiros nas mãos dos animais petistas.
A Petrobrás foi loteada pelo PT e entregue a gangues de assaltantes.
A Petrobrás foi usada por Lula e sua gangue para comprar a democracia e o poder.

E os sindicalistas da mesma que ficam lá o dia inteiro não sabiam de nada… ? Só alguém com claros problemas cognitivos…

Marcos

23/06/2022 - 18h20

Kleiton parece que você não entendeu nada do que foi dito pelo Deyvid.
Vou traduzir para ficar mais fácil:
A Petrobrás vai voltar a ser uma empresa que atende os interesses do povo brasileiro e não um instrumento de beneficiar acionistas privados.
A Petrobrás vai reverter o processo de privatização que está ocorrendo desde o golpe de 2016, com o seu retorno a destribuição de gás e combustíveis liquídos vendidos nos governos pós golpe.

Kleiton

23/06/2022 - 17h25

Sindicalistas tem problemas cognitivos.


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