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Política armamentista de Bolsonaro visa liquidar a Petrobras

Com sua política armamentista, o presidente Jair Bolsonaro mira o alvo na Petrobrás, procurando culpados para abater a maior empresa do país. Seu arsenal foi engrossado agora com mais um elemento eleitoreiro de Bolsonaro, incentivado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. “A ameaça de CPI da Petrobrás é mais uma pauta bomba de […]

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Foto: Sérgio Lima/Poder360

Com sua política armamentista, o presidente Jair Bolsonaro mira o alvo na Petrobrás, procurando culpados para abater a maior empresa do país. Seu arsenal foi engrossado agora com mais um elemento eleitoreiro de Bolsonaro, incentivado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. “A ameaça de CPI da Petrobrás é mais uma pauta bomba de Bolsonaro/Lira, direcionada à empresa, com objetivo definido: criar narrativa mentirosa de que a Petrobrás é o problema. Trocas sucessivas de presidente e diretoria da estatal fazem parte da mesma estratégia em busca de destruição da imagem da empresa”, destaca Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Em desespero político eleitoral, o Presidente da República insiste em culpar a Petrobrás pela escalada de preços dos combustíveis e, consequentemente, pela inflação galopante. Bolsonaro é o único culpado pelos reajustes abusivos, ao manter intocável a política de preço de paridade de importação (PPI), que reajusta preços com base na cotação internacional do petróleo, variação cambial e custos de importação, mesmo o Brasil sendo autossuficiente, com custos em real.

“Se Bolsonaro quisesse, já teria mudado a política danosa do PPI. Ele teve mais de três anos para isso. O PPI não é lei, pode ser abolido com a orientação do Presidente da República, da mesma forma como foi criado em outubro de 2016, no governo Michel Temer. Pedro Parente, indicado por Temer à presidência da estatal, junto com os também indicados conselho de administração e diretoria da empresa, criaram o PPI”, acrescenta Bacelar.

“O problema não é a Petrobrás. O problema é a gestão da Petrobrás no governo Bolsonaro, quando a companhia deixou de ter função social para se render aos interesses exclusivos do mercado e dos acionistas, voltados para geração de lucros e dividendos recordes, garantidos pelo PPI”, diz o dirigente da FUP.

O pesquisador Eduardo Costa Pinto, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), mostra que a política atual da Petrobrás não se baseia em preços de mercado, mas sim em preços máximos, resultado da combinação do PPI e da visão de curto prazo da direção da empresa na gestão Bolsonaro. Segundo Pinto, se a Petrobrás tivesse praticado preços 20% mais baixos em 2021, o lucro cairia dos R$ 106,5 bilhões obtidos no ano passado, para R$ 46,8 bilhões. Ou seja, o lucro cairia, mas a empresa continuaria oferecendo grande retorno para os acionistas.

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Nelson

21/06/2022 - 23h52

Esse, pelo jeito, faz parte do bolsonariado fanático. E fundamentalista

Querlon

21/06/2022 - 14h15

O que os governos da Europa estao fazendo dainte a alta dos preços é baixar os impostos, incluisive paises que produzem a propria gasolina, ninguem mete o bico e nem a caneta nas empresas a moda bananeira.

Bom mesmo seria se o Brasil tivesse refinarias para trabalhar o proprio petroleo.

Tudo é consequencia de estagnaçào, de falta de planejamento, de obras feitas com o cù, gestao “criativa”, ecc…

Isso tudo é o custo da coisa mais idiota da historia recente da humanidade, o “loquidaum” e està sendo pago pelos trabalhadores.

alex

21/06/2022 - 13h51

“Segundo Pinto, se a Petrobrás tivesse praticado preços 20% mais baixos em 2021, o lucro cairia dos R$ 106,5 bilhões obtidos no ano passado, para R$ 46,8 bilhões. Ou seja, o lucro cairia, mas a empresa continuaria oferecendo grande retorno para os acionistas.”

Sem querer (nao hò como pretender muito de sindicalistas) esse sujeito disse claramente que o problema nao é a politica de preço (que é a unica viavel) mas é achar um equilibrio entre o lucro e os preços dos produtos, entre o lucro e a funçào social da empresa.

Na canetada populistoide bananeira se resolve o problema a curto prazo para nao perder votos mas cria problemas a longo prazo.

Bandoleiro

21/06/2022 - 13h46

Nunca teve funçao social a Petrobras, basta abrir a porta de casa e olhar ao redor.

A Petrobras sempre foi usada para interesses privados até conseguir dar prejuizos aos brasileiros de centenas de bilhoes.

Essa divida monstruosa criada pelos governos petistas esta sendo sanada com o dinheiro dos brasileiros.
Maa gestao, roubos, tudo se reverte em dividas moltiplicadas por X com o tempo e conta chega antes ou depois.

Ou acham que eleger assaltantes de cofres publicos, de animais escapadas de casa que sò fazem merda onde poem as maos sai de graça ?

Acham que contratar Dirceu, Lula, Palocci, Renato Duque, Dilma, Vaccari, Cerverò, ecc… e por eles diante de dinheiro facil sai de graça ?

marco

21/06/2022 - 09h21

“A política armamentista de Bolsonaro visa destruir a Petrobras ”
Ora o que tem a ver “o cú com as calças ” carapálida !
O articulista aposta na “burrice” de seus leitores.
Patético.


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