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Equador: População protesta contra a carestia

Por Altamiro Borges O presidente do Equador, o megaempresário Guillermo Lasso, decretou nesta sexta-feira (17) estado de emergência em três províncias do país – inclusive a da capital, Quito. A medida do governo de extrema-direita ocorre após uma onda de protestos contra o aumento do preço dos combustíveis e da carestia. As manifestações foram deflagradas […]

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Foto: Henry Romero/Reuters

Por Altamiro Borges

O presidente do Equador, o megaempresário Guillermo Lasso, decretou nesta sexta-feira (17) estado de emergência em três províncias do país – inclusive a da capital, Quito. A medida do governo de extrema-direita ocorre após uma onda de protestos contra o aumento do preço dos combustíveis e da carestia. As manifestações foram deflagradas por grupos indígenas que reclamam da acelerada deterioração das condições de vida na nação latino-americana.

Segundo despacho da agência Reuters, o decreto autoritário atinge as províncias de Imbabura, Cotopaxi e Pichincha, “que registraram protestos mais violentos, com ataques a plantações e danos à infraestrutura. Polícias também foram detidos por manifestantes. O toque de recolher em Quito será das 20h às 3h, a partir deste sábado. Reuniões de pessoas serão proibidas o dia inteiro nas províncias afetadas, e o presidente não disse por quanto tempo as medidas durarão”.

Ainda segundo a nota, “grupos indígenas começaram os protestos na segunda-feira (13), com manifestantes bloqueando ruas ao redor do país em oposição às políticas econômicas e sociais de Guilherme Lasso, exigindo congelamento do preço da gasolina, interrupção de mais projetos de mineração e petróleo, e mais tempo para os pequenos agricultores pagarem seus empréstimos bancários”. O governo até recuou em algumas medidas antipopulares, mas não conteve os protestos.

Imagina se a onda de protesto contra o aumento da carestia pega em outros países da região, inclusive no Brasil. Qual seria a postura do neofascista Jair Bolsonaro?

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Comentários

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marco

21/06/2022 - 10h47

Só prá lembrar !
O candidato dos chamados “povos originários” Yaku Perez apoiou no segundo turno a eleição do banqueiro atual presidente do Equador contra o candidato das esquerdas Andrés Arauz ligado a ex-presidente Correa.
O atual presidente do Equador Guilherme Basso é ligado a organização Ópus Dei igualzinho ao Alckimin.

luiz carlos

20/06/2022 - 14h23

Trocamos por que skol e Brahma estão ruins prá caramba. Mas se você acha que 7 reais o litro da gasolina deixa a tua vida,seja feliz.

Kleiton

20/06/2022 - 08h29

Os Brasileiros trocaram a Brahma e Skol pela Heineken.

Hoje se vive melhor que 10 anos atrás, muito melhor que 20 anos atrás e por aí vai.

    Batista

    20/06/2022 - 14h46

    Quem diria!

    Em tempos de ignorância gloriosa, com o povo matando cachorro a grito, à falta de Maria, vamos então de Kleiton Antonieta: “Se não têm Pão, que tomem Heineken”.

    Que beleeeeeeeeeeeeza!

carlos

20/06/2022 - 07h07

Até o povo ➕ leigo tá tirando o sarro do Zé galinha, e precisa ser um economista pra perder isso acho o Zé galinha mora na lua!

Galinzé

19/06/2022 - 16h59

A carestia está na cabeça desse vomitador de letras.


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