Nesta sexta-feira, 17, a ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel, aprovou a extradição do jornalista e fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos.
No país norte-americano, Assange deve responder a acusações criminais, o que aumenta as chances de condenação pela justiça dos EUA.
Ao todo, o criador do Wikileaks é alvo de 18 acusações, incluindo espionagem, relacionadas a divulgação de registros militares confidenciais do governo norte-americano e telegramas diplomáticos que, segundo a Casa Branca, colocaram vidas nacionais em perigo.
Por sua vez, o governo britânico confirmou que a extradição de Assenge foi aprovada, mas que a defesa do jornalista ainda pode recorrer da decisão.
Em nota, o ministério do Interior disse que “neste caso, os tribunais do Reino Unido não consideraram que seria opressivo, injusto ou um abuso de processo extraditar Assange”.
“Também não descobriram que a extradição seria incompatível com seus direitos humanos, incluindo seu direito a um julgamento justo e à liberdade de expressão, e que enquanto estiver nos EUA ele será tratado adequadamente, inclusive em relação à sua saúde”, acrescentou.