Nesta sexta-feira, 17, a ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel, aprovou a extradição do jornalista e fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos.
No país norte-americano, Assange deve responder a acusações criminais, o que aumenta as chances de condenação pela justiça dos EUA.
Ao todo, o criador do Wikileaks é alvo de 18 acusações, incluindo espionagem, relacionadas a divulgação de registros militares confidenciais do governo norte-americano e telegramas diplomáticos que, segundo a Casa Branca, colocaram vidas nacionais em perigo.
Por sua vez, o governo britânico confirmou que a extradição de Assenge foi aprovada, mas que a defesa do jornalista ainda pode recorrer da decisão.
Em nota, o ministério do Interior disse que “neste caso, os tribunais do Reino Unido não consideraram que seria opressivo, injusto ou um abuso de processo extraditar Assange”.
“Também não descobriram que a extradição seria incompatível com seus direitos humanos, incluindo seu direito a um julgamento justo e à liberdade de expressão, e que enquanto estiver nos EUA ele será tratado adequadamente, inclusive em relação à sua saúde”, acrescentou.
Nelson
19/06/2022 - 18h35
Ainda assim, preparemo-nos para vermos e ouvirmos os órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas a afirmarem que os governos dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, e outros da Europa Ocidental, defendem, ardente e ferrenhamente, a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, a democracia, os direitos humanos e quetais. E repetirão tal afirmação 50, 100 vezes ao dia por semanas ou meses
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O episódio Julian Assange é só mais um a demonstrar, a escancarar, o apodrecimento descomunal das democracias (sic) ocidentais.