As ações da Eletrobras já foram precificadas a R$ 42. Rumo a privatização, a empresa pode captar até R$ 34 bilhões.
Com isso, a capitalização da maior geradora de energia elétrica da América Latina poderá ser a segunda maior privatização do Brasil em 20 anos e a segunda maior oferta de ações do mundo neste ano.
O primeiro pregão vai ocorrer neste sábado, 11, na bolsa de Nova York. O segundo será nesta segunda-feira, 13, na B3, em São Paulo.
O primeiro lote terá 627,7 milhões em ações ordinárias, a expectativa é que a Eletrobras vai captar R$ 26,36,7 bilhões. Já no segundo lote, de 104,6 milhões de ações, devem ser levantados mais R$ 4,39 bilhões.
Desse montante, cerca de R$ 9 bilhões são de origem do FGTS. A perspectiva é de que 368 mil beneficiários do fundo apliquem os recursos na compra de ações da Eletrobras.
Se a capitalização tiver sucesso, a participação direta do Governo Federal no capital votante da empresa despenca de R$ 68,6% para 40,29% e a participação de capital vai diminuir de 58,7% para 37%.
Luiz Cláudio Pedroso da Fonseca
12/06/2022 - 10h59
Estou errado em considerar que as privatizações corroem o Real a longo prazo? O uso do FGTS é uma demonstração de que se está vendendo lastro monetário, não dívida? O dólar ainda é um negócio de futuro? O quanto uma necessidade básica da urbanização é opção globalista de mercado? As populações periféricas brasileiras continuam explorando mal os recursos e sendo exploradas? O quanto precisamos do Estado e da Constituição Federal para solvermos estas dúvidas?